O empresário Josué Gomes da Silva, dono da indústria têxtil Coteminas, foi eleito presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta-segunda feira, em uma eleição de chapa única.
Josué assumirá seu mandato em janeiro de 2022 e deve comandar a entidade industrial mais importante do país até 2025. Ele foi apoiado por Paulo Skaf, presidente da federação há 17 anos, hoje próximo do bolsonarismo.
Sob a batuta de Skaf, a Fiesp se manteve como um agente político relevante, tendo apoiado movimentos a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Na área econômica, no entanto, a indústria tem perdido ano a ano relevância no PIB desde 2010, quando representava 27,4%. Em 2020, o percentual foi de 20,4%, o menor patamar desde os anos 1940.
O futuro comandante da Fiesp é filho de José Alencar, fundador da Coteminas e vice-presidente do Brasil durante os dois mandatos do presidente Lula (2003-2011). Alencar morreu aos 79 anos, em março de 2011, em decorrência de um câncer na região abdominal.
Josué recebeu 104 votos dos 108 votantes e 113 possíveis. Ele não teve concorrentes, uma vez que a chapa de oposição a Skaf, encabeçada pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, foi impedida de concorrer na Justiça por supostamente não ter cumprido os requisitos previstos no estatuto da Fiesp.
A nova diretoria da Fiesp será composta por Rafael Cervone, ligado a Skaf, como primeiro vice-presidente, Dan Ioschpe (da indústria de autopeças Iochpe-Maxion) como segundo vice-presidente e Marcelo Campos Ometto (da São Martinho) como terceiro.
A dupla Josué Gomes da Silva e Cervone também foi eleita, com 62% dos votos, para o comando do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), com 62% dos votos. Cervone encabeçou a chapa e tem Josué como vice.
No Ciesp, os aliados de Paulo Skaf tiveram a concorrência de uma chapa liderada por Roriz Coelho. Cervone teve 1.147 votos, contra 680 do adversário. O mandato na entidade também é de quatro anos, iniciados em 2022.
Apesar de apoiado por Skaf, politicamente Josué Gomes da Silva é considerado um moderado. Em 2014, o empresário foi candidato ao senado em Minas Gerais pelo MDB.
Quatro anos mais tarde, teria recusado o convite do PSDB para ser vice na candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto.
Agora, o empresário, que é próximo do ex-presidente Lula, vê seu nome aparecer como eventual candidato a vice-presidente na chapa presidencial do petista nas eleições de 2022. Em maio, Gomes da Silva negou em vídeo a intensão de ser vice de Lula.
Segundo industriais familiarizados com o tema, a costura da chapa de Gomes da Silva na Fiesp, feita por Paulo Skaf ainda em 2020, não previa a possibilidade de Lula ressurgir como ator político relevante.
O empresário Josué Gomes da Silva, dono da indústria têxtil Coteminas, foi eleito presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta-segunda feira, em uma eleição de chapa única.
Josué assumirá seu mandato em janeiro de 2022 e deve comandar a entidade industrial mais importante do país até 2025. Ele foi apoiado por Paulo Skaf, presidente da federação há 17 anos, hoje próximo do bolsonarismo.
Sob a batuta de Skaf, a Fiesp se manteve como um agente político relevante, tendo apoiado movimentos a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Na área econômica, no entanto, a indústria tem perdido ano a ano relevância no PIB desde 2010, quando representava 27,4%. Em 2020, o percentual foi de 20,4%, o menor patamar desde os anos 1940.
O futuro comandante da Fiesp é filho de José Alencar, fundador da Coteminas e vice-presidente do Brasil durante os dois mandatos do presidente Lula (2003-2011). Alencar morreu aos 79 anos, em março de 2011, em decorrência de um câncer na região abdominal.
Josué recebeu 104 votos dos 108 votantes e 113 possíveis. Ele não teve concorrentes, uma vez que a chapa de oposição a Skaf, encabeçada pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, foi impedida de concorrer na Justiça por supostamente não ter cumprido os requisitos previstos no estatuto da Fiesp.
A nova diretoria da Fiesp será composta por Rafael Cervone, ligado a Skaf, como primeiro vice-presidente, Dan Ioschpe (da indústria de autopeças Iochpe-Maxion) como segundo vice-presidente e Marcelo Campos Ometto (da São Martinho) como terceiro.
A dupla Josué Gomes da Silva e Cervone também foi eleita, com 62% dos votos, para o comando do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), com 62% dos votos. Cervone encabeçou a chapa e tem Josué como vice.
No Ciesp, os aliados de Paulo Skaf tiveram a concorrência de uma chapa liderada por Roriz Coelho. Cervone teve 1.147 votos, contra 680 do adversário. O mandato na entidade também é de quatro anos, iniciados em 2022.
Apesar de apoiado por Skaf, politicamente Josué Gomes da Silva é considerado um moderado. Em 2014, o empresário foi candidato ao senado em Minas Gerais pelo MDB.
Quatro anos mais tarde, teria recusado o convite do PSDB para ser vice na candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto.
Agora, o empresário, que é próximo do ex-presidente Lula, vê seu nome aparecer como eventual candidato a vice-presidente na chapa presidencial do petista nas eleições de 2022. Em maio, Gomes da Silva negou em vídeo a intensão de ser vice de Lula.
Segundo industriais familiarizados com o tema, a costura da chapa de Gomes da Silva na Fiesp, feita por Paulo Skaf ainda em 2020, não previa a possibilidade de Lula ressurgir como ator político relevante.
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