FOTO DO ARQUIVO: Um membro da escola de samba Beija-Flor se apresenta em um carro alegórico durante a segunda noite do desfile de Carnaval de 2020 no Sambódromo do Rio de Janeiro, Brasil 25 de fevereiro de 2020. REUTERS / Sergio Moraes
5 de janeiro de 2022
(Reuters) – O Rio de Janeiro cancelou pelo segundo ano desfiles de rua e festas durante seu carnaval mundialmente famoso devido ao aumento de casos de COVID-19 e à ameaça da chegada da variante do coronavírus Omicron, disse o prefeito da cidade na terça-feira .
No entanto, o espetacular desfile das escolas de samba cariocas, que o público assiste das arquibancadas do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, vai seguir, ao contrário do ano passado, com cuidados de saúde para evitar a propagação do vírus, afirmou.
O prefeito Eduardo Paes anunciou após reunião com autoridades de saúde que a cidade cancelaria os eventos de rua que atraem centenas de milhares de foliões carnavalescos a cada ano.
“O carnaval de rua, por sua própria natureza, pelo aspecto democrático que possui, impossibilita o exercício de qualquer tipo de fiscalização”, disse Paes em transmissão ao vivo pela internet.
Outras capitais brasileiras também estão cancelando seus desfiles de carnaval. Na semana passada, a cidade nordestina de Salvador anunciou que não iria comemorar o evento.
Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, também decidiu que não vai patrocinar ou investir em desfiles de rua este ano, informou a mídia local.
São Paulo, a capital do estado mais rico do Brasil, planeja transferir seu desfile de rua para a pista de corrida de Fórmula 1 de Interlagos, informou o jornal Folha de São Paulo.
Os casos de infecção por COVID-19 estão aumentando novamente no Brasil. O Ministério da Saúde relatou na terça-feira 18.759 novos casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas e 175 mortes por COVID-19. Cerca de 170 casos de Omicron foram confirmados no país, contra 32 apenas duas semanas atrás.
(Esta história corrige a manchete e o primeiro parágrafo para deixar claro que os desfiles de rua são proibidos, não o desfile do Sambódromo; e adiciona um novo segundo parágrafo)
(Reportagem de Carolina Pulice; edição de Richard Pullin)
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FOTO DO ARQUIVO: Um membro da escola de samba Beija-Flor se apresenta em um carro alegórico durante a segunda noite do desfile de Carnaval de 2020 no Sambódromo do Rio de Janeiro, Brasil 25 de fevereiro de 2020. REUTERS / Sergio Moraes
5 de janeiro de 2022
(Reuters) – O Rio de Janeiro cancelou pelo segundo ano desfiles de rua e festas durante seu carnaval mundialmente famoso devido ao aumento de casos de COVID-19 e à ameaça da chegada da variante do coronavírus Omicron, disse o prefeito da cidade na terça-feira .
No entanto, o espetacular desfile das escolas de samba cariocas, que o público assiste das arquibancadas do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, vai seguir, ao contrário do ano passado, com cuidados de saúde para evitar a propagação do vírus, afirmou.
O prefeito Eduardo Paes anunciou após reunião com autoridades de saúde que a cidade cancelaria os eventos de rua que atraem centenas de milhares de foliões carnavalescos a cada ano.
“O carnaval de rua, por sua própria natureza, pelo aspecto democrático que possui, impossibilita o exercício de qualquer tipo de fiscalização”, disse Paes em transmissão ao vivo pela internet.
Outras capitais brasileiras também estão cancelando seus desfiles de carnaval. Na semana passada, a cidade nordestina de Salvador anunciou que não iria comemorar o evento.
Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, também decidiu que não vai patrocinar ou investir em desfiles de rua este ano, informou a mídia local.
São Paulo, a capital do estado mais rico do Brasil, planeja transferir seu desfile de rua para a pista de corrida de Fórmula 1 de Interlagos, informou o jornal Folha de São Paulo.
Os casos de infecção por COVID-19 estão aumentando novamente no Brasil. O Ministério da Saúde relatou na terça-feira 18.759 novos casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas e 175 mortes por COVID-19. Cerca de 170 casos de Omicron foram confirmados no país, contra 32 apenas duas semanas atrás.
(Esta história corrige a manchete e o primeiro parágrafo para deixar claro que os desfiles de rua são proibidos, não o desfile do Sambódromo; e adiciona um novo segundo parágrafo)
(Reportagem de Carolina Pulice; edição de Richard Pullin)
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