Novak Djokovic, o tenista número 1 do mundo, viajou o dia todo de Dubai até a Austrália, uma jornada que deveria começar sua defesa do campeonato de simples do Aberto da Austrália.
Na quinta-feira, ele foi informado que precisaria sair O país, após um impasse de 12 horas com funcionários do governo em um aeroporto de Melbourne, onde foi mantido em uma sala durante a noite por causa da validade de seu visto e perguntas sobre as evidências que sustentam a isenção médica de uma vacina contra o coronavírus. A isenção deveria permitir que Djokovic, 20 vezes campeão do Grand Slam e uma das maiores estrelas do esporte, competisse no Aberto da Austrália, mesmo sem ter sido vacinado.
A cadeia de eventos representou uma reviravolta surpreendente para Djokovic, que em pouco mais de 24 horas deixou de receber permissão especial de última hora para entrar na Austrália e embarcar em um voo intercontinental, a essencialmente ser informado pelo presidente da Austrália de que não era bem-vindo ao país.
A pandemia causou estragos nos esportes nos últimos dois anos. Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram adiados por um ano. Os principais eventos ocorreram em estádios vazios. Jogadores famosos foram colocados em isolamento um pouco antes de suas competições após um teste positivo para o vírus.
A situação envolvendo Djokovic, uma das figuras mais polarizadoras do esporte, era páreo para qualquer um deles. Isso gerou um confronto entre uma superestrela do esporte e o líder mais poderoso em um dos países mais prósperos do mundo, onde funcionários do governo, cidadãos, a mídia e até alguns outros jogadores criticaram a isenção, aparentemente provocando a mudança repentina.
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