Uma sobrevivente do colapso do penhasco no Brasil – cujo número de mortos subiu para 10 – disse que disse ao capitão do barco que notou algumas pedras caindo na água momentos antes da tragédia acontecer, segundo relatos.
Mas ele deu de ombros quando outros turistas tiraram fotos, disse Andréia Mendonça ao Jornal O Globo, de acordo com o The US Sun.
“Paramos, tiramos fotos e era hora de todos tomarem seus lugares e começarem a sair”, disse ela à agência de notícias local.
“Olhei para a rocha e algumas pedrinhas estavam caindo. Até fiz um comentário para o piloto do barco e ele disse que não passava de algumas pedrinhas”, disse Mendonça.
“Quando olhei de novo, aquela pedra enorme já estava caindo, aquele pedaço enorme de pedra”, disse ela. “Eu olhei para tantos barcos abaixo e uma cena horrível. O piloto saiu o mais rápido que pôde para nos tirar de lá.
“Muito triste, nunca imaginei que ele testemunharia uma cena dessas”, acrescentou a mulher.
Um vídeo horrível capturou o momento em que a enorme laje de rocha se deslocou de um cânion cênico no sul do Brasil no sábado, colidindo com três barcos que cruzavam o lago perto de Capitólio, uma cidade no estado de Minas Gerais.
O número de mortos subiu para 10 depois que seis foram inicialmente relatados como mortos, disse a polícia no domingo.
Pelo menos 32 pessoas ficaram feridas, embora a maioria tenha recebido alta dos hospitais no final do sábado.
As vítimas eram todas brasileiras, com idades entre 14 e 68 anos, segundo a Agence France-Presse, que citou investigações preliminares.
O chefe de polícia Marcos Pimenta disse que há a possibilidade de que algumas pessoas ainda estejam desaparecidas após o acidente e os mergulhadores estavam fazendo buscas no lago por precaução.
Os legistas estão trabalhando para identificar os corpos, que foram levados para a cidade de Passos, mas o trabalho foi difícil por causa do “impacto de alta energia” da pedra sobre as vítimas, disse o policial Marcos Pimenta.
Ele disse que uma vítima foi identificada como Júlio Borges Antunes, 68.
Ramilton Rodrigues, amigo de uma das vítimas, aguardava com familiares a chegada dos corpos ao instituto forense.
Meu amigo “veio à área de Capitólio para comemorar seu aniversário, ele faria 25 anos neste domingo, mas foi morto um dia antes”, disse o homem enlutado à AFP.
Autoridades sugeriram que o colapso pode estar relacionado às fortes chuvas recentes que causaram inundações e forçaram quase 17.000 pessoas a deixar suas casas.
Tiago Antonelli, que chefia a Divisão de Geologia Aplicada do Serviço Geológico Brasileiro, disse que a falésia está sujeita a séculos de erosão e suscetível a chuva, calor e frio.
“É normal acontecer em muitos cânions, mesmo com rochas desse tamanho. Mas hoje em dia, com a intensificação do turismo, as pessoas estão começando a se aproximar desses lugares e a registrar esses fenômenos pelo celular”, disse Antonelli.
A Lagoa das Furnas, que foi criada em 1958 como parte de uma usina hidrelétrica, é uma área turística popular, e Capitólio pode receber 5.000 visitantes em um final de semana normal e até 30.000 em feriados, O USA Today informou.
Com fios de poste
.
Uma sobrevivente do colapso do penhasco no Brasil – cujo número de mortos subiu para 10 – disse que disse ao capitão do barco que notou algumas pedras caindo na água momentos antes da tragédia acontecer, segundo relatos.
Mas ele deu de ombros quando outros turistas tiraram fotos, disse Andréia Mendonça ao Jornal O Globo, de acordo com o The US Sun.
“Paramos, tiramos fotos e era hora de todos tomarem seus lugares e começarem a sair”, disse ela à agência de notícias local.
“Olhei para a rocha e algumas pedrinhas estavam caindo. Até fiz um comentário para o piloto do barco e ele disse que não passava de algumas pedrinhas”, disse Mendonça.
“Quando olhei de novo, aquela pedra enorme já estava caindo, aquele pedaço enorme de pedra”, disse ela. “Eu olhei para tantos barcos abaixo e uma cena horrível. O piloto saiu o mais rápido que pôde para nos tirar de lá.
“Muito triste, nunca imaginei que ele testemunharia uma cena dessas”, acrescentou a mulher.
Um vídeo horrível capturou o momento em que a enorme laje de rocha se deslocou de um cânion cênico no sul do Brasil no sábado, colidindo com três barcos que cruzavam o lago perto de Capitólio, uma cidade no estado de Minas Gerais.
O número de mortos subiu para 10 depois que seis foram inicialmente relatados como mortos, disse a polícia no domingo.
Pelo menos 32 pessoas ficaram feridas, embora a maioria tenha recebido alta dos hospitais no final do sábado.
As vítimas eram todas brasileiras, com idades entre 14 e 68 anos, segundo a Agence France-Presse, que citou investigações preliminares.
O chefe de polícia Marcos Pimenta disse que há a possibilidade de que algumas pessoas ainda estejam desaparecidas após o acidente e os mergulhadores estavam fazendo buscas no lago por precaução.
Os legistas estão trabalhando para identificar os corpos, que foram levados para a cidade de Passos, mas o trabalho foi difícil por causa do “impacto de alta energia” da pedra sobre as vítimas, disse o policial Marcos Pimenta.
Ele disse que uma vítima foi identificada como Júlio Borges Antunes, 68.
Ramilton Rodrigues, amigo de uma das vítimas, aguardava com familiares a chegada dos corpos ao instituto forense.
Meu amigo “veio à área de Capitólio para comemorar seu aniversário, ele faria 25 anos neste domingo, mas foi morto um dia antes”, disse o homem enlutado à AFP.
Autoridades sugeriram que o colapso pode estar relacionado às fortes chuvas recentes que causaram inundações e forçaram quase 17.000 pessoas a deixar suas casas.
Tiago Antonelli, que chefia a Divisão de Geologia Aplicada do Serviço Geológico Brasileiro, disse que a falésia está sujeita a séculos de erosão e suscetível a chuva, calor e frio.
“É normal acontecer em muitos cânions, mesmo com rochas desse tamanho. Mas hoje em dia, com a intensificação do turismo, as pessoas estão começando a se aproximar desses lugares e a registrar esses fenômenos pelo celular”, disse Antonelli.
A Lagoa das Furnas, que foi criada em 1958 como parte de uma usina hidrelétrica, é uma área turística popular, e Capitólio pode receber 5.000 visitantes em um final de semana normal e até 30.000 em feriados, O USA Today informou.
Com fios de poste
.
Discussão sobre isso post