FOTO DE ARQUIVO: Logo da Telecom Italia é visto na sede no bairro de Rozzano, em Milão, Itália, em 25 de maio de 2016. REUTERS/Stefano Rellandin
11 de janeiro de 2022
Por Elvira Pollina
MILÃO (Reuters) – A Telecom Italia (TIM) está se aproximando de nomear um novo presidente-executivo, com o gerente-geral Pietro Labriola apontado como o favorito, disseram quatro fontes familiarizadas com o assunto nesta terça-feira.
A TIM, que enfrenta uma abordagem de aquisição de 10,8 bilhões de euros (US$ 12,24 bilhões) do investidor de private equity KKR, está sem um CEO desde novembro, quando Luigi Gubitosi deixou o cargo após uma série de alertas de lucro.
O presidente da TIM, Salvatore Rossi, convocou uma reunião do conselho em 21 de janeiro para nomear um novo CEO depois que um grupo de diretores, incluindo representantes do maior investidor da TIM, Vivendi, pediu que ele acelerasse o processo, disse uma das fontes.
Labriola, um executivo veterano da TIM e atual CEO das operações brasileiras da TIM, está elaborando um novo plano de negócios de três anos para relançar o grupo como um negócio autônomo.
A TIM endividada está sob pressão há anos devido à acirrada concorrência de preços em seu mercado doméstico. Suas finanças tensas dificultam os investimentos para atualizar sua rede de acordo com os planos digitais da Itália.
O plano de negócios inclui uma possível cisão dos ativos da TIM, incluindo sua premiada infraestrutura de rede fixa, disseram fontes anteriormente.
Labriola, que tem o apoio da Vivendi, deve apresentar um esboço do plano aos diretores em 18 de janeiro. Isso pode ajudá-lo a aumentar suas chances de se tornar CEO, inclusive conquistando o segundo maior acionista da TIM, o credor estatal CDP, e conselheiros independentes.
O plano de Labriola, que fornecerá uma referência para medir o valor da TIM, é um elemento-chave para a resposta da TIM à proposta da KKR, que está condicionada ao apoio da diretoria da TIM e do governo da Itália.
A Vivendi disse que a oferta da KKR não valoriza adequadamente a TIM.
Mediobanca e Vitale&Co estão trabalhando com a TIM no plano de negócios. Goldman Sachs e LionTree estão ajudando a TIM a estudar a proposta da KKR e possíveis alternativas.
O CDP renovou recentemente um apelo para a TIM fundir sua rede com a do rival de fibra óptica Open Fiber, que é 60% de propriedade do próprio CDP, conforme previsto por um projeto que está parado no governo atual.
A Vivendi disse que está aberta a entregar o controle da rede fixa da TIM ao Estado italiano como parte de um projeto liderado por instituições italianas, em um sinal de que pode estar interessada em buscar um plano alternativo ao da KKR.
A proposta da KKR também envolve a separação dos ativos de rede da TIM cuja supervisão seria confiada ao CDP.
(US$ 1 = 0,8824 euros)
(Reportagem de Elvira Pollina, edição de Gianluca Semeraro e Jane Merriman)
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FOTO DE ARQUIVO: Logo da Telecom Italia é visto na sede no bairro de Rozzano, em Milão, Itália, em 25 de maio de 2016. REUTERS/Stefano Rellandin
11 de janeiro de 2022
Por Elvira Pollina
MILÃO (Reuters) – A Telecom Italia (TIM) está se aproximando de nomear um novo presidente-executivo, com o gerente-geral Pietro Labriola apontado como o favorito, disseram quatro fontes familiarizadas com o assunto nesta terça-feira.
A TIM, que enfrenta uma abordagem de aquisição de 10,8 bilhões de euros (US$ 12,24 bilhões) do investidor de private equity KKR, está sem um CEO desde novembro, quando Luigi Gubitosi deixou o cargo após uma série de alertas de lucro.
O presidente da TIM, Salvatore Rossi, convocou uma reunião do conselho em 21 de janeiro para nomear um novo CEO depois que um grupo de diretores, incluindo representantes do maior investidor da TIM, Vivendi, pediu que ele acelerasse o processo, disse uma das fontes.
Labriola, um executivo veterano da TIM e atual CEO das operações brasileiras da TIM, está elaborando um novo plano de negócios de três anos para relançar o grupo como um negócio autônomo.
A TIM endividada está sob pressão há anos devido à acirrada concorrência de preços em seu mercado doméstico. Suas finanças tensas dificultam os investimentos para atualizar sua rede de acordo com os planos digitais da Itália.
O plano de negócios inclui uma possível cisão dos ativos da TIM, incluindo sua premiada infraestrutura de rede fixa, disseram fontes anteriormente.
Labriola, que tem o apoio da Vivendi, deve apresentar um esboço do plano aos diretores em 18 de janeiro. Isso pode ajudá-lo a aumentar suas chances de se tornar CEO, inclusive conquistando o segundo maior acionista da TIM, o credor estatal CDP, e conselheiros independentes.
O plano de Labriola, que fornecerá uma referência para medir o valor da TIM, é um elemento-chave para a resposta da TIM à proposta da KKR, que está condicionada ao apoio da diretoria da TIM e do governo da Itália.
A Vivendi disse que a oferta da KKR não valoriza adequadamente a TIM.
Mediobanca e Vitale&Co estão trabalhando com a TIM no plano de negócios. Goldman Sachs e LionTree estão ajudando a TIM a estudar a proposta da KKR e possíveis alternativas.
O CDP renovou recentemente um apelo para a TIM fundir sua rede com a do rival de fibra óptica Open Fiber, que é 60% de propriedade do próprio CDP, conforme previsto por um projeto que está parado no governo atual.
A Vivendi disse que está aberta a entregar o controle da rede fixa da TIM ao Estado italiano como parte de um projeto liderado por instituições italianas, em um sinal de que pode estar interessada em buscar um plano alternativo ao da KKR.
A proposta da KKR também envolve a separação dos ativos de rede da TIM cuja supervisão seria confiada ao CDP.
(US$ 1 = 0,8824 euros)
(Reportagem de Elvira Pollina, edição de Gianluca Semeraro e Jane Merriman)
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