FOTO DO ARQUIVO: O logotipo do Google é retratado no topo de um prédio de escritórios em Irvine, Califórnia, EUA, 7 de agosto de 2017. REUTERS / Mike Blake
13 de julho de 2021
PARIS (Reuters) – O órgão antitruste da França aplicou uma multa de 500 milhões de euros (US $ 593 milhões) no Google, da Alphabet, na terça-feira, por não cumprir integralmente as ordens temporárias que havia dado em sequência aos editores de notícias do país.
A gigante da tecnologia dos Estados Unidos deve, nos próximos dois meses, apresentar propostas sobre como compensaria as agências de notícias e outras editoras pelo uso de suas notícias. Caso contrário, enfrentaria multas adicionais de até 900.000 euros por dia.
Os editores de notícias APIG, SEPM e AFP acusam o gigante da tecnologia de não ter aberto negociações de boa fé com eles para encontrar um terreno comum para a remuneração do conteúdo de notícias online, sob uma diretiva recente da UE que cria os chamados “direitos vizinhos”.
O caso em si concentrava-se em se o Google violou ordens temporárias emitidas pela autoridade antitruste, que exigia que tais negociações ocorressem dentro de três meses com quaisquer editores de notícias que as solicitassem.
A APIG, que representa a maioria das grandes editoras de notícias impressas (Le Figaro, Le Monde etc.), continua sendo uma das demandantes, apesar de ter assinado um acordo-quadro, já que ele foi suspenso enquanto se aguarda a decisão antitruste, disseram fontes à Reuters.
(Reportagem de Christian Lowe; Escrita de Mathieu Rosemain e Ingrid Melander; edição de John Irish)
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FOTO DO ARQUIVO: O logotipo do Google é retratado no topo de um prédio de escritórios em Irvine, Califórnia, EUA, 7 de agosto de 2017. REUTERS / Mike Blake
13 de julho de 2021
PARIS (Reuters) – O órgão antitruste da França aplicou uma multa de 500 milhões de euros (US $ 593 milhões) no Google, da Alphabet, na terça-feira, por não cumprir integralmente as ordens temporárias que havia dado em sequência aos editores de notícias do país.
A gigante da tecnologia dos Estados Unidos deve, nos próximos dois meses, apresentar propostas sobre como compensaria as agências de notícias e outras editoras pelo uso de suas notícias. Caso contrário, enfrentaria multas adicionais de até 900.000 euros por dia.
Os editores de notícias APIG, SEPM e AFP acusam o gigante da tecnologia de não ter aberto negociações de boa fé com eles para encontrar um terreno comum para a remuneração do conteúdo de notícias online, sob uma diretiva recente da UE que cria os chamados “direitos vizinhos”.
O caso em si concentrava-se em se o Google violou ordens temporárias emitidas pela autoridade antitruste, que exigia que tais negociações ocorressem dentro de três meses com quaisquer editores de notícias que as solicitassem.
A APIG, que representa a maioria das grandes editoras de notícias impressas (Le Figaro, Le Monde etc.), continua sendo uma das demandantes, apesar de ter assinado um acordo-quadro, já que ele foi suspenso enquanto se aguarda a decisão antitruste, disseram fontes à Reuters.
(Reportagem de Christian Lowe; Escrita de Mathieu Rosemain e Ingrid Melander; edição de John Irish)
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