FOTO DE ARQUIVO: Policiais sinalizam para carros pararem durante busca por armas e outros itens ilegais durante operação para conter o aumento da violência, em um posto de controle, em Guayaquil, Equador, 14 de dezembro de 2021. REUTERS/Santiago Arcos
24 de janeiro de 2022
QUITO (Reuters) – O presidente equatoriano, Guillermo Lasso, disse neste domingo que enviará mais 1.100 policiais para a costa de Guayaquil e aumentará a presença militar lá em meio a uma série de mortes violentas que o governo diz estarem ligadas à luta contra o narcotráfico.
A violência e o crime, inclusive dentro do sistema prisional, dispararam no Equador no final do ano passado. O governo atribuiu a violência às quadrilhas de traficantes que usam o país como ponto de trânsito de narcóticos com destino aos Estados Unidos e à Europa.
Lasso declarou estado de emergência, que terminou em meados de dezembro, e mobilizou centenas de soldados em áreas violentas, embora cidadãos e analistas digam que as botas no terreno não conseguem enfrentar a pobreza e o mau policiamento subjacente à violência.
“Essas conquistas reduziram o território das máfias onde atuavam sem a presença do Estado”, disse Lasso a jornalistas. “No entanto, essas ações também têm consequências como o aumento de mortes violentas nas ruas.”
Lasso, um banqueiro conservador que inesperadamente ganhou a presidência em abril passado, acrescentou, sem dar mais detalhes, que está substituindo o comandante da polícia nacional e gastará US$ 9 milhões em equipamentos policiais.
O anúncio de Lasso veio enquanto a polícia investigava um ataque na sexta-feira em um dos bairros da classe trabalhadora de Guayaquil, que deixou pelo menos cinco mortos e nove feridos, bem como o assassinato de um turista holandês em outra parte da cidade dias antes.
O país apreendeu 15 toneladas de drogas em janeiro, o triplo da quantidade confiscada no mesmo mês do ano passado, disse Lasso, e o tráfico pelo porto de Guayaquil caiu quase a zero graças a um novo centro de inteligência policial local.
Soldados participarão de operações em Guayaquil a partir de domingo, acrescentou Lasso, e reforçarão as fronteiras do país com a Colômbia e o Peru para impedir o tráfico de drogas e armas.
(Reportagem de Alexandra Valencia; Redação de Julia Symmes Cobb; edição de Diane Craft)
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FOTO DE ARQUIVO: Policiais sinalizam para carros pararem durante busca por armas e outros itens ilegais durante operação para conter o aumento da violência, em um posto de controle, em Guayaquil, Equador, 14 de dezembro de 2021. REUTERS/Santiago Arcos
24 de janeiro de 2022
QUITO (Reuters) – O presidente equatoriano, Guillermo Lasso, disse neste domingo que enviará mais 1.100 policiais para a costa de Guayaquil e aumentará a presença militar lá em meio a uma série de mortes violentas que o governo diz estarem ligadas à luta contra o narcotráfico.
A violência e o crime, inclusive dentro do sistema prisional, dispararam no Equador no final do ano passado. O governo atribuiu a violência às quadrilhas de traficantes que usam o país como ponto de trânsito de narcóticos com destino aos Estados Unidos e à Europa.
Lasso declarou estado de emergência, que terminou em meados de dezembro, e mobilizou centenas de soldados em áreas violentas, embora cidadãos e analistas digam que as botas no terreno não conseguem enfrentar a pobreza e o mau policiamento subjacente à violência.
“Essas conquistas reduziram o território das máfias onde atuavam sem a presença do Estado”, disse Lasso a jornalistas. “No entanto, essas ações também têm consequências como o aumento de mortes violentas nas ruas.”
Lasso, um banqueiro conservador que inesperadamente ganhou a presidência em abril passado, acrescentou, sem dar mais detalhes, que está substituindo o comandante da polícia nacional e gastará US$ 9 milhões em equipamentos policiais.
O anúncio de Lasso veio enquanto a polícia investigava um ataque na sexta-feira em um dos bairros da classe trabalhadora de Guayaquil, que deixou pelo menos cinco mortos e nove feridos, bem como o assassinato de um turista holandês em outra parte da cidade dias antes.
O país apreendeu 15 toneladas de drogas em janeiro, o triplo da quantidade confiscada no mesmo mês do ano passado, disse Lasso, e o tráfico pelo porto de Guayaquil caiu quase a zero graças a um novo centro de inteligência policial local.
Soldados participarão de operações em Guayaquil a partir de domingo, acrescentou Lasso, e reforçarão as fronteiras do país com a Colômbia e o Peru para impedir o tráfico de drogas e armas.
(Reportagem de Alexandra Valencia; Redação de Julia Symmes Cobb; edição de Diane Craft)
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