Sarah Palin testou positivo para o coronavírus, forçando o adiamento de seu julgamento por difamação contra o The New York Times, que deveria começar com a seleção do júri na segunda-feira de manhã.
Esperava-se que seu depoimento pessoal em um tribunal federal em Lower Manhattan nesta semana fosse um dos pontos focais do julgamento. Palin processou o The Times em 2017 depois que publicou um editorial que afirmava erroneamente uma ligação entre sua retórica política e o tiroteio em massa em Tucson, Arizona, em 2011, que deixou seis pessoas mortas e gravemente ferida Gabrielle Giffords, então membro democrata da Congresso. Mais tarde, o Times corrigiu o editorial.
O advogado de Palin, Kenneth G. Turkel, disse no tribunal na segunda-feira que seu cliente, o ex-governador do Alasca, ainda estava ansioso para comparecer.
“Ela quer estar aqui para a seleção do júri, ela quer testemunhar ao vivo”, disse Turkel ao juiz, Jed S. Rakoff, que disse que aguardaria os resultados de outro teste de Covid para Palin antes de decidir por quanto tempo adiar. o julgamento. Esses resultados são esperados ainda nesta segunda-feira, disse ele.
A Sra. Palin não está vacinada, disse o juiz Rakoff.
É incomum que um caso de difamação contra uma grande organização de notícias como o Times avance ao ponto de chegar a um júri. É ainda menos comum que o Times perca um desses casos – o que não acontecia há 50 anos em um tribunal americano.
A lei oferece proteção robusta para jornalistas e agências de notícias quando uma figura pública como a Sra. Palin os acusa de difamação. A Suprema Corte disse que não é suficiente para uma figura pública provar que sua reputação foi prejudicada, mas que o editor do relatório danoso agiu com “real malícia” por saber que a informação era falsa ou demonstrar um desrespeito imprudente à verdade.
Mas os advogados de Palin argumentaram em processos judiciais e em público que a lei é muito ampla para proteger os jornalistas da responsabilidade. As questões constitucionais mais amplas sobre os limites das proteções à imprensa não surgirão neste julgamento, mas pairam sobre o caso, que está sendo observado de perto por organizações de mídia e estudiosos da Primeira Emenda.
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