Seguranças da Vallourec acionaram a Polícia Militar depois que notaram a existência de uma ocupação com mais de 20 famílias nas terras da empresa, situada em Brasilândia de Minas. Uma guarnição da PM foi até o local na tarde de ontem, 25 de janeiro de 2022, e registrou uma ocorrência.
A reportagem do JP Agora apurou que os militares compareceram no local na última terça-feira (25) após serem acionados por dois seguranças. Já diante da ocupação, realizada na Fazenda Brejo, pertencente à Vallourec, a força policial se deparou com mais de vinte famílias acampadas.
Várias barracas haviam sido montadas e abrigavam diversas pessoas. Alguns dos invasores conversaram com a PM e disseram que todos ali presentes faziam parte da mesma associação, cujo presidente é o senhor Valdeci Madureira. Os invasores contaram, ainda, que estão no local a mais de 30 dias. A polícia os alertou a respeito da existência de processos relativos à ocupações naquele local, mas não agiu para retirá-los de lá por ausência de ordem judicial. Uma ocorrência de esbulho possessório foi registrada.
O que diz o presidente Valdeci Madureira
Diante da notícia da invasão, o JP Agora entrou em contato com Valdeci Madureira para entender melhor a respeito do assunto. O presidente da Codebras contou ao nosso repórter detalhes importantes a respeito do movimento. Segundo ele, a fazenda invadida é um grande “elefante branco” para a cidade de Brasilândia de Minas.
Valdeci contou, ainda, que os trabalhadores estão no local desde o dia 11 de dezembro e que, por já terem completado mais de 30 dias de ocupação, a expectativa é de que as famílias consigam, na justiça, o direito de permanecer no local.
“Desde o dia 11 de dezembro, um grupo de trabalhadores, de famílias de Brasilândia de Minas, pessoas que buscam possuir um pedaço de terra e fazer justiça social no campo, ocupou parte da fazenda requerendo uma área de 5.400 hec para fins de reforma agrária, enquanto a empresa hoje tem três litígios com três pessoas, uma área de 1.900 hec, outra de 1.200 e outra de 777 hec. Poderão ser entregues a três pessoas e esse grupo reivindica uma área de 5.400 hec para assentar em torno de 250 famílias” explicou Valdeci Madureira ao repórter do JP Agora.
A respeito da fazenda, Valdeci Madureira ressaltou que toda a extensão territorial pertencente à Vallourec representa 30% de todo o município de Brasilândia de Minas. Apesar disso, a área invadida está abandonada, segundo destacou.
“A fazenda Vallourec representa 30% da área territorial do município, uma fazenda que está abandonada, improdutiva, e criando impedimento para o desenvolvimento do município. Hoje, a empresa tem cerca de 5 a 6 guardas e já não produz, já não planta mais, está encerrando as suas atividades.”
A ação dos trabalhadores que realizaram a ocupação, segundo Valdeci, foi coordenada pelo Conselho de Desenvolvimento de Brasilândia de Minas. O presidente fez questão de ressaltar a importância dele para o município.
“O grupo de trabalhadores que ocupou a fazenda é coordenado pelo Conselho de Desenvolvimento de Brasilândia, conselho que já existe desde quando aqui ainda era povoado. Então, o conselho que sempre deu a sua contribuição para o desenvolvimento de Brasilândia. O conselho Codebras sempre está atento aos setores que podem contribuir para o desenvolvimento de Brasilândia de Minas.”
A respeito da coordenação da ocupação, Valdeci contou que orientou as famílias para tirarem fotografias da ocupação para que pudessem instruir o pedido judicial de manutenção de posse, o qual já foi protocolado e segue na mesa do juiz aguardando decisão. A esperança, segundo Valdeci, é de que a liminar dê certo em razão do tempo em que já estão no local.
Seguranças da Vallourec acionaram a Polícia Militar depois que notaram a existência de uma ocupação com mais de 20 famílias nas terras da empresa, situada em Brasilândia de Minas. Uma guarnição da PM foi até o local na tarde de ontem, 25 de janeiro de 2022, e registrou uma ocorrência.
A reportagem do JP Agora apurou que os militares compareceram no local na última terça-feira (25) após serem acionados por dois seguranças. Já diante da ocupação, realizada na Fazenda Brejo, pertencente à Vallourec, a força policial se deparou com mais de vinte famílias acampadas.
Várias barracas haviam sido montadas e abrigavam diversas pessoas. Alguns dos invasores conversaram com a PM e disseram que todos ali presentes faziam parte da mesma associação, cujo presidente é o senhor Valdeci Madureira. Os invasores contaram, ainda, que estão no local a mais de 30 dias. A polícia os alertou a respeito da existência de processos relativos à ocupações naquele local, mas não agiu para retirá-los de lá por ausência de ordem judicial. Uma ocorrência de esbulho possessório foi registrada.
O que diz o presidente Valdeci Madureira
Diante da notícia da invasão, o JP Agora entrou em contato com Valdeci Madureira para entender melhor a respeito do assunto. O presidente da Codebras contou ao nosso repórter detalhes importantes a respeito do movimento. Segundo ele, a fazenda invadida é um grande “elefante branco” para a cidade de Brasilândia de Minas.
Valdeci contou, ainda, que os trabalhadores estão no local desde o dia 11 de dezembro e que, por já terem completado mais de 30 dias de ocupação, a expectativa é de que as famílias consigam, na justiça, o direito de permanecer no local.
“Desde o dia 11 de dezembro, um grupo de trabalhadores, de famílias de Brasilândia de Minas, pessoas que buscam possuir um pedaço de terra e fazer justiça social no campo, ocupou parte da fazenda requerendo uma área de 5.400 hec para fins de reforma agrária, enquanto a empresa hoje tem três litígios com três pessoas, uma área de 1.900 hec, outra de 1.200 e outra de 777 hec. Poderão ser entregues a três pessoas e esse grupo reivindica uma área de 5.400 hec para assentar em torno de 250 famílias” explicou Valdeci Madureira ao repórter do JP Agora.
A respeito da fazenda, Valdeci Madureira ressaltou que toda a extensão territorial pertencente à Vallourec representa 30% de todo o município de Brasilândia de Minas. Apesar disso, a área invadida está abandonada, segundo destacou.
“A fazenda Vallourec representa 30% da área territorial do município, uma fazenda que está abandonada, improdutiva, e criando impedimento para o desenvolvimento do município. Hoje, a empresa tem cerca de 5 a 6 guardas e já não produz, já não planta mais, está encerrando as suas atividades.”
A ação dos trabalhadores que realizaram a ocupação, segundo Valdeci, foi coordenada pelo Conselho de Desenvolvimento de Brasilândia de Minas. O presidente fez questão de ressaltar a importância dele para o município.
“O grupo de trabalhadores que ocupou a fazenda é coordenado pelo Conselho de Desenvolvimento de Brasilândia, conselho que já existe desde quando aqui ainda era povoado. Então, o conselho que sempre deu a sua contribuição para o desenvolvimento de Brasilândia. O conselho Codebras sempre está atento aos setores que podem contribuir para o desenvolvimento de Brasilândia de Minas.”
A respeito da coordenação da ocupação, Valdeci contou que orientou as famílias para tirarem fotografias da ocupação para que pudessem instruir o pedido judicial de manutenção de posse, o qual já foi protocolado e segue na mesa do juiz aguardando decisão. A esperança, segundo Valdeci, é de que a liminar dê certo em razão do tempo em que já estão no local.
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