Um pinheirense que mora em Portugal atualmente e dois amigos que o acompanhavam passaram momentos de terror neste fim de semana em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros. R.B.S e os amigos W. P. de C. e M. C. G. A. foram passar o fim de semana no distrito de São Jorge, a 36 km da sede do município, e fizeram reserva em uma conhecida Pousada nas proximidades da Vila, de sexta-feira, 04, até o domingo, 06.
Segundo declarações dadas para os Policiais Militares da 14ª CIPM e aos agentes da Polícia Civil de Alto Paraíso de Goiás, os três amigos afirmam que deixaram a Pousada em uma SUV Hilux no sábado, para irem almoçar em São Jorge, quando foram abordados por um veículo Land Rover de cor preta Placa JDU-xx44, ocupado por três pessoas, que se identificaram como Policiais, e apresentaram distintivos que eles não souberam identificar a qual corporação pertencia, mas que tinham um brasão parecido com o da Polícia.
R.B.S e seus dois amigos afirmam que dois homens desceram do veículo carregando armas tipo pistola, fuzil e metralhadora, e que vestiam calça jeans, tênis preto, camisa tommy azul celeste com manga longa, boné new era, farda caqui, bala clava inferior bege, boné camuflado verde). O terceiro homem não saiu do carro, e que não foi possível o visualizar.
Segundo o pinheirense, os homens revistaram o seu veículo, perguntando se havia algum ilícito, e que, ao serem informado que ele é comerciante no ramo de cassinos, no exterior, lhe foi solicitado mostrar todas as contas, e, em seguida, levaram R.B.S até a Pousada e o forçaram, sob ameaça de morte, com armas apontadas em sua cabeça, a realizar a transferência de criptomoedas no valor de 4.485 BTC (aproximadamente R$ 900.000,00. – Novecentos mil reiais).
Logo que foi concluída a transferência do valor, os três homens deixaram a vítima na pousada e seguiram destino desconhecido. R.B.S ressalta também que os autores do crime narravam informações privilegiadas que pouquíssimas pessoas têm acesso. Logo após o ocorrido, R.B.S e os dois amigos se dirigiram à sede da 14ª CIPM, em Alto Paraíso de Goiás, onde fizeram Registro de Atendimento Integrado (RAI).
Eles apresentaram o recibo de transferência da Criptomoeda, fotos da placa da Land Rover e mais detalhes que pudessem auxiliar na busca pelos criminosos. Imediatamente as viaturas da Polícia Militar deram inicio ao patrulhamento na região, e comunicando também às unidades dos municípios vizinhos e unidades especializadas do estado. As vítimas também foram orientadas a procurar a Delegacia de Polícia Civil para mais providências.
Lá chegando, repetiram a narrativa dos fatos, e acrescentaram que os criminosos o perguntaram se havia outros empresários que tinham quantias expressivas em criptomoedas.
R.B.S conta que citou aleatoriamente alguns nomes, e que, ainda sob ameaça, lhe foi exigido que entrasse em contato com os nomes informados para que passassem o restante do dinheiro que eles queriam. Informou ainda que, após ameaças físicas e psicológicas, os criminosos viram que o comerciante não tinha mais dinheiro, e então lhe deram um prazo de 24 horas para que o resto do dinheiro lhes fosse entregue, caso contrário, R.B.S e seus familiares iriam morrer. Nesse momento ainda mostraram uma pasta com diversas fotos de pessoas próximas da vítima e afirmaram que sabiam onde localiza-las.
Diligências, investigação e prisão.
Após receber informações via grupos de WhatsApp, de que três indivíduos teriam cometido roubo determinado valor em moeda digital, avaliada aproximadamente em 1.000.000,00 (um milhão de reais), e que o crime havia sido cometido mediante sequestro, utilizando de graves ameaças por meio de armas longas e de grosso calibre, que os criminosos teriam fugido em um veículo Land Rover Sport de cor preta, Placa JDU-xx44 na cidade de Alto Paraíso de Goiás, e que teriam sido visto saindo de Formosa, seguindo sentido à de Cristalina, mas que a ocorrência ainda não havia sido registrada, equipe do Comando do Policiamento Especializado (CPE – 90) se posicionou na GO-436, no intuito de intercepta-los e realizar a abordagem.
Segundo informado ao Jornal O VETOR, não demorou para que a ação tivesse efeito e o veículo com os três ocupantes localizados. Ao realizar a abordagem, dentro do que preconiza a doutrina de Patrulhamento Tático, foi constatado que os três indivíduos eram Policiais Civis do Estado de Goiás, todos devidamente identificados com funcionais, armas e com o brasão da PCGO; dois deles alegaram ser do Grupo Tático 3 (GT3), lotados em Goiânia, e que estariam em monitoramento de um possível alvo na região de Formosa, que acionaram o outro Policia Civil, Wiliam por ser morador de Cristalina e conhecer melhor a área.
Como nada de nada de ilícito foi constatado, já que não havia nenhuma ocorrência registrada, os três foram liberados. Ainda conforme informado a nossa reportagem, a equipe do CPE retornava à cidade de Luziânia, mas, após obter sinal de celular, recebeu de um superior a informação que o registro da ocorrência havia sido feito, ficando provado a veracidade da primeira informação recebida pela equipe, e que os policiais teriam mentido durante a abordagem.
Já em Cristalina, com apoio da equipe de inteligência da 32° CIPM , foi localizada a casa onde mora o policial Wiliam da Silva Ribeiro para onde se dirigiu a equipe do CPE, no intuito de novamente abordar e prender os 03 indivíduos.
Na residência, Wiliam assumiu a participação no crime, informando que os outros dois agentes envolvidos haviam fugido para local em que ele desconhecia. Wiliam foi preso pelos agentes da CPE na presença do Delegado de Polícia Civil, doutor Cassius Zamo, que o conduziu a delegacia por se tratar de um Policial Civil.
Com Wiliam foram aprendidos uma arma de fogo Taurus, 13 munições intactas, CBC calibre .40; 1 carregador PT 100 .40; 1 notebook; Um aparelho celular com dois chips e uma carteira pessoal do agente.
Um das vítimas, W. P. de C. que estava na Delegacia de Planaltina-DF aguardando o desenrolar da ação, foi escoltada pelo DOE da PCDF para prestar depoimento na Central de Flagrantes de Cristalina-GO, porque, segundo o delegado do Distrito Federal, como havia mais pessoas envolvidas no crime, seria um risco permitir que a vítima fizesse sozinho esse deslocamento.
Também atuou nessa operação a 32ª CIPM (05º CRPM) e a Central de Flagrantes e Pronto Atendimento ao Cidadão de Cristalina – GO.
Um pinheirense que mora em Portugal atualmente e dois amigos que o acompanhavam passaram momentos de terror neste fim de semana em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros. R.B.S e os amigos W. P. de C. e M. C. G. A. foram passar o fim de semana no distrito de São Jorge, a 36 km da sede do município, e fizeram reserva em uma conhecida Pousada nas proximidades da Vila, de sexta-feira, 04, até o domingo, 06.
Segundo declarações dadas para os Policiais Militares da 14ª CIPM e aos agentes da Polícia Civil de Alto Paraíso de Goiás, os três amigos afirmam que deixaram a Pousada em uma SUV Hilux no sábado, para irem almoçar em São Jorge, quando foram abordados por um veículo Land Rover de cor preta Placa JDU-xx44, ocupado por três pessoas, que se identificaram como Policiais, e apresentaram distintivos que eles não souberam identificar a qual corporação pertencia, mas que tinham um brasão parecido com o da Polícia.
R.B.S e seus dois amigos afirmam que dois homens desceram do veículo carregando armas tipo pistola, fuzil e metralhadora, e que vestiam calça jeans, tênis preto, camisa tommy azul celeste com manga longa, boné new era, farda caqui, bala clava inferior bege, boné camuflado verde). O terceiro homem não saiu do carro, e que não foi possível o visualizar.
Segundo o pinheirense, os homens revistaram o seu veículo, perguntando se havia algum ilícito, e que, ao serem informado que ele é comerciante no ramo de cassinos, no exterior, lhe foi solicitado mostrar todas as contas, e, em seguida, levaram R.B.S até a Pousada e o forçaram, sob ameaça de morte, com armas apontadas em sua cabeça, a realizar a transferência de criptomoedas no valor de 4.485 BTC (aproximadamente R$ 900.000,00. – Novecentos mil reiais).
Logo que foi concluída a transferência do valor, os três homens deixaram a vítima na pousada e seguiram destino desconhecido. R.B.S ressalta também que os autores do crime narravam informações privilegiadas que pouquíssimas pessoas têm acesso. Logo após o ocorrido, R.B.S e os dois amigos se dirigiram à sede da 14ª CIPM, em Alto Paraíso de Goiás, onde fizeram Registro de Atendimento Integrado (RAI).
Eles apresentaram o recibo de transferência da Criptomoeda, fotos da placa da Land Rover e mais detalhes que pudessem auxiliar na busca pelos criminosos. Imediatamente as viaturas da Polícia Militar deram inicio ao patrulhamento na região, e comunicando também às unidades dos municípios vizinhos e unidades especializadas do estado. As vítimas também foram orientadas a procurar a Delegacia de Polícia Civil para mais providências.
Lá chegando, repetiram a narrativa dos fatos, e acrescentaram que os criminosos o perguntaram se havia outros empresários que tinham quantias expressivas em criptomoedas.
R.B.S conta que citou aleatoriamente alguns nomes, e que, ainda sob ameaça, lhe foi exigido que entrasse em contato com os nomes informados para que passassem o restante do dinheiro que eles queriam. Informou ainda que, após ameaças físicas e psicológicas, os criminosos viram que o comerciante não tinha mais dinheiro, e então lhe deram um prazo de 24 horas para que o resto do dinheiro lhes fosse entregue, caso contrário, R.B.S e seus familiares iriam morrer. Nesse momento ainda mostraram uma pasta com diversas fotos de pessoas próximas da vítima e afirmaram que sabiam onde localiza-las.
Diligências, investigação e prisão.
Após receber informações via grupos de WhatsApp, de que três indivíduos teriam cometido roubo determinado valor em moeda digital, avaliada aproximadamente em 1.000.000,00 (um milhão de reais), e que o crime havia sido cometido mediante sequestro, utilizando de graves ameaças por meio de armas longas e de grosso calibre, que os criminosos teriam fugido em um veículo Land Rover Sport de cor preta, Placa JDU-xx44 na cidade de Alto Paraíso de Goiás, e que teriam sido visto saindo de Formosa, seguindo sentido à de Cristalina, mas que a ocorrência ainda não havia sido registrada, equipe do Comando do Policiamento Especializado (CPE – 90) se posicionou na GO-436, no intuito de intercepta-los e realizar a abordagem.
Segundo informado ao Jornal O VETOR, não demorou para que a ação tivesse efeito e o veículo com os três ocupantes localizados. Ao realizar a abordagem, dentro do que preconiza a doutrina de Patrulhamento Tático, foi constatado que os três indivíduos eram Policiais Civis do Estado de Goiás, todos devidamente identificados com funcionais, armas e com o brasão da PCGO; dois deles alegaram ser do Grupo Tático 3 (GT3), lotados em Goiânia, e que estariam em monitoramento de um possível alvo na região de Formosa, que acionaram o outro Policia Civil, Wiliam por ser morador de Cristalina e conhecer melhor a área.
Como nada de nada de ilícito foi constatado, já que não havia nenhuma ocorrência registrada, os três foram liberados. Ainda conforme informado a nossa reportagem, a equipe do CPE retornava à cidade de Luziânia, mas, após obter sinal de celular, recebeu de um superior a informação que o registro da ocorrência havia sido feito, ficando provado a veracidade da primeira informação recebida pela equipe, e que os policiais teriam mentido durante a abordagem.
Já em Cristalina, com apoio da equipe de inteligência da 32° CIPM , foi localizada a casa onde mora o policial Wiliam da Silva Ribeiro para onde se dirigiu a equipe do CPE, no intuito de novamente abordar e prender os 03 indivíduos.
Na residência, Wiliam assumiu a participação no crime, informando que os outros dois agentes envolvidos haviam fugido para local em que ele desconhecia. Wiliam foi preso pelos agentes da CPE na presença do Delegado de Polícia Civil, doutor Cassius Zamo, que o conduziu a delegacia por se tratar de um Policial Civil.
Com Wiliam foram aprendidos uma arma de fogo Taurus, 13 munições intactas, CBC calibre .40; 1 carregador PT 100 .40; 1 notebook; Um aparelho celular com dois chips e uma carteira pessoal do agente.
Um das vítimas, W. P. de C. que estava na Delegacia de Planaltina-DF aguardando o desenrolar da ação, foi escoltada pelo DOE da PCDF para prestar depoimento na Central de Flagrantes de Cristalina-GO, porque, segundo o delegado do Distrito Federal, como havia mais pessoas envolvidas no crime, seria um risco permitir que a vítima fizesse sozinho esse deslocamento.
Também atuou nessa operação a 32ª CIPM (05º CRPM) e a Central de Flagrantes e Pronto Atendimento ao Cidadão de Cristalina – GO.
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