FOTO DE ARQUIVO: O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toca uma barra de ouro enquanto fala durante uma reunião com os ministros responsáveis pelo setor econômico no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 22 de março de 2018. REUTERS/Marco Bello
15 de fevereiro de 2022
Por Mayela Armas
CARACAS (Reuters) – As reservas de ouro do banco central venezuelano caíram sete toneladas no ano passado para uma nova mínima de 50 anos, de acordo com declarações financeiras publicadas pelo banco nesta terça-feira.
A quantidade de barras de ouro nos cofres do banco em Caracas caiu para o equivalente a 79 toneladas, abaixo das 86 toneladas equivalentes no final de 2020.
As autoridades não forneceram detalhes sobre o destino do ouro, que foi usado no passado para sustentar as finanças nacionais em meio a uma prolongada crise econômica e social.
O valor das reservas até dezembro do ano passado foi de US$ 4,56 bilhões, US$ 493 milhões a menos do que no final de 2020, em meio a uma queda nos preços do ouro.
O preço médio do ouro, segundo estimativas do banco, foi de US$ 1.799,48 por onça troy em 2021, comparado a US$ 1.833,76 por onça troy em 2020.
O banco detinha por décadas mais de 300 toneladas equivalentes de ouro, mas entre 2015 e 2017 o governo começou a usar o metal precioso como garantia para empréstimos com bancos internacionais.
A queda na produção de petróleo e as sanções dos Estados Unidos, que impediram as exportações de petróleo, levaram o governo do presidente Nicolás Maduro a usar o ouro como fonte de financiamento.
A oposição alegou em março do ano passado que o governo enviou ouro para o Mali em aviões de propriedade russa e que foi revendido principalmente nos Emirados Árabes Unidos em troca de euros e dólares americanos.
(Reportagem de Mayela Armas; roteiro de Julia Symmes Cobb)
FOTO DE ARQUIVO: O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toca uma barra de ouro enquanto fala durante uma reunião com os ministros responsáveis pelo setor econômico no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 22 de março de 2018. REUTERS/Marco Bello
15 de fevereiro de 2022
Por Mayela Armas
CARACAS (Reuters) – As reservas de ouro do banco central venezuelano caíram sete toneladas no ano passado para uma nova mínima de 50 anos, de acordo com declarações financeiras publicadas pelo banco nesta terça-feira.
A quantidade de barras de ouro nos cofres do banco em Caracas caiu para o equivalente a 79 toneladas, abaixo das 86 toneladas equivalentes no final de 2020.
As autoridades não forneceram detalhes sobre o destino do ouro, que foi usado no passado para sustentar as finanças nacionais em meio a uma prolongada crise econômica e social.
O valor das reservas até dezembro do ano passado foi de US$ 4,56 bilhões, US$ 493 milhões a menos do que no final de 2020, em meio a uma queda nos preços do ouro.
O preço médio do ouro, segundo estimativas do banco, foi de US$ 1.799,48 por onça troy em 2021, comparado a US$ 1.833,76 por onça troy em 2020.
O banco detinha por décadas mais de 300 toneladas equivalentes de ouro, mas entre 2015 e 2017 o governo começou a usar o metal precioso como garantia para empréstimos com bancos internacionais.
A queda na produção de petróleo e as sanções dos Estados Unidos, que impediram as exportações de petróleo, levaram o governo do presidente Nicolás Maduro a usar o ouro como fonte de financiamento.
A oposição alegou em março do ano passado que o governo enviou ouro para o Mali em aviões de propriedade russa e que foi revendido principalmente nos Emirados Árabes Unidos em troca de euros e dólares americanos.
(Reportagem de Mayela Armas; roteiro de Julia Symmes Cobb)
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