Descendentes de imigrantes ucranianos, que fazem parte da maior comunidade ucraniana da América Latina, participam de manifestação em apoio à Ucrânia, na cidade de Prudentópolis, no estado do Paraná, Brasil 24 de fevereiro de 2022. REUTERS/Pilar Olivares
25 de fevereiro de 2022
Por Pilar Olivares
PRUDENTOPOLIS, Brasil (Reuters) – A mais de 12 mil quilômetros da violência da invasão russa, cerca de 200 brasileiros de ascendência ucraniana se reuniram nesta quinta-feira para orar pela paz em um país que ainda consideram sua pátria.
Eles cantaram e rezaram uma missa católica em ucraniano, segurando bandeiras de um país que seus ancestrais deixaram décadas atrás.
“Deus nos ouvirá e a Rússia recuará”, disse Filomena Procek, professora de arte de 67 anos.
Seus avós nasceram no sul do Brasil, perto desta cidade conhecida como “Pequena Ucrânia”, porque três quartos da população é de ascendência ucraniana.
Ucranianos que se estabeleceram no Brasil, alguns já no final do século 19, em sua maioria emigraram do oeste da Ucrânia e trouxeram sua cultura e religião que mantêm até hoje.
“A invasão da Ucrânia mudou muito as pessoas para cá. Eles estão vivendo em seus corações o sofrimento dos ucranianos hoje”, disse o bispo Don Meron Mazur, um ucraniano brasileiro.
“Estamos orando pela paz na Ucrânia, para que a Ucrânia possa ser uma nação soberana, livre de invasões e, acima de tudo, livre de derramamento de sangue”, disse ele à Reuters.
Uma imagem de Nossa Senhora de Pochaev, um ícone bizantino da Virgem Maria venerada pelos católicos ortodoxos orientais e ucranianos, pendia de uma corrente de ouro sobre o manto preto do bispo.
Mazur disse que sua comunidade ficou surpresa e triste com a notícia da invasão.
“Sabemos quantos padres, bispos, freiras e muitos leigos foram deportados, assassinados ou tiveram que viver escondidos sob o regime soviético”, disse ele.
(Reportagem de Pilar Olivares; escrita de Anthony Boadle; edição de Leslie Adler)
Descendentes de imigrantes ucranianos, que fazem parte da maior comunidade ucraniana da América Latina, participam de manifestação em apoio à Ucrânia, na cidade de Prudentópolis, no estado do Paraná, Brasil 24 de fevereiro de 2022. REUTERS/Pilar Olivares
25 de fevereiro de 2022
Por Pilar Olivares
PRUDENTOPOLIS, Brasil (Reuters) – A mais de 12 mil quilômetros da violência da invasão russa, cerca de 200 brasileiros de ascendência ucraniana se reuniram nesta quinta-feira para orar pela paz em um país que ainda consideram sua pátria.
Eles cantaram e rezaram uma missa católica em ucraniano, segurando bandeiras de um país que seus ancestrais deixaram décadas atrás.
“Deus nos ouvirá e a Rússia recuará”, disse Filomena Procek, professora de arte de 67 anos.
Seus avós nasceram no sul do Brasil, perto desta cidade conhecida como “Pequena Ucrânia”, porque três quartos da população é de ascendência ucraniana.
Ucranianos que se estabeleceram no Brasil, alguns já no final do século 19, em sua maioria emigraram do oeste da Ucrânia e trouxeram sua cultura e religião que mantêm até hoje.
“A invasão da Ucrânia mudou muito as pessoas para cá. Eles estão vivendo em seus corações o sofrimento dos ucranianos hoje”, disse o bispo Don Meron Mazur, um ucraniano brasileiro.
“Estamos orando pela paz na Ucrânia, para que a Ucrânia possa ser uma nação soberana, livre de invasões e, acima de tudo, livre de derramamento de sangue”, disse ele à Reuters.
Uma imagem de Nossa Senhora de Pochaev, um ícone bizantino da Virgem Maria venerada pelos católicos ortodoxos orientais e ucranianos, pendia de uma corrente de ouro sobre o manto preto do bispo.
Mazur disse que sua comunidade ficou surpresa e triste com a notícia da invasão.
“Sabemos quantos padres, bispos, freiras e muitos leigos foram deportados, assassinados ou tiveram que viver escondidos sob o regime soviético”, disse ele.
(Reportagem de Pilar Olivares; escrita de Anthony Boadle; edição de Leslie Adler)
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