Polícia invade local de ocupação – tendas em chamas, escorregador incendiado enquanto o gramado do Parlamento é limpo. Vídeo / NZ Herald
A polícia resistiu durante semanas aos pedidos para intervir na ocupação ilegal do Parlamento, temendo uma violência sem precedentes caso confrontasse os manifestantes que causavam estragos em Wellington. Na quarta-feira, 23º dia do impasse, esses temores se concretizaram. Foi assim que se desenrolou.
• 6h04: Um impasse começa no Cenotáfio quando 125 oficiais sobem Mulgrave St em direção a Aitken St.
• 6h47: A polícia assume o controle da Biblioteca Nacional.
• 9h30: Um grande grupo de policiais com equipamento antimotim completo se junta à linha de frente na esquina das ruas Molesworth e Aitken. Segue-se o conflito.
• 13h45: Em entrevista coletiva, a PM Jacinda Ardern aborda o conflito, descrevendo o protesto como “violento e alimentado por desinformação e teorias da conspiração”.
• 14h30: Oficiais com equipamento anti-motim e coletes à prova de balas se reúnem do lado de fora da Biblioteca Parlamentar, provocando novos confrontos no gramado.
• 3 horas da tarde: A violência generalizada irrompe. Há alegações de que spray de pimenta foi usado em manifestantes. Os manifestantes podem ser vistos batendo e socando a polícia.
• 4 da tarde: Um escorregador infantil no local pega fogo, criando uma fumaça espessa. Equipe de bombeiros chega.
• 17h: A polícia limpa grande parte do espaço do acampamento dos manifestantes.
• 17h30: Ardern dá uma segunda conferência de imprensa, dizendo que está
“profundamente entristecido” por ver os terrenos do Parlamento “profanados”. Ela agradece a polícia.
• 18h: A Molesworth St foi liberada de todos os veículos dos manifestantes, com 65 prisões e 50 veículos rebocados. Três policiais são encaminhados ao hospital.
• 18h30: O principal local de acampamento está praticamente deserto. A polícia pede aos moradores que evitem o CBD.
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