Irritados com a invasão da Ucrânia por Vladimir Putin, autoridades e empresas britânicas passaram a última semana tirando a influência russa da economia. Eles seguiram uma tendência global à medida que o conflito inesperadamente une a comunidade internacional contra os agressores da Ucrânia. Mas não faz muito tempo, a Rússia compartilhava objetivos semelhantes com pessoas que moravam no Reino Unido.
Qual foi a reação da Rússia à saída do Reino Unido da UE?
Em sua maioria, os russos aplaudiram o Brexit à medida que a votação se aproximava em 2016.
O apoio surgiu de suas emissoras estatais, como a RT News, agora um pária no ocidente, enquanto seus comentaristas, juntamente com jornais russos, irradiavam entusiasmo.
Os espectadores ocidentais concordaram que o Kremlin, em vez de considerar a votação como um benefício para os britânicos, acreditava que ajudaria a promover fraturas políticas no Ocidente.
LEIA MAIS: Boris Johnson é chamado de ‘apologista de Putin’ – culpou a UE pela Crimeia
No longo prazo, o principal consenso era de que Putin esperava que isso prejudicasse a UE e a OTAN, tirando alguma pressão da Rússia, que havia anexado a Crimeia dois anos antes.
Mais tarde, quando Theresa May assumiu as rédeas, Putin pesou no debate.
Durante um discurso nacional em 2018, ele pediu ao primeiro-ministro que não realizasse um segundo referendo e “cumprisse a vontade do povo”.
Ele acrescentou que “o referendo foi realizado” e questionou o que mais ela poderia fazer além de cumprir a votação.
Ao mesmo tempo, questionou como seria outro referendo para a democracia britânica.
Putin disse: “Alguém não gostou do resultado, então repeti-lo várias vezes? Isso é democracia?
“Qual seria então o objetivo do referendo em primeiro lugar e qual é o sentido da democracia direta?”
Os comentários foram mal vistos no Reino Unido, já que os políticos comentaram sobre o então quarto mandato do presidente russo e sua repressão aos dissidentes políticos.
NÃO PERCA
A Rússia influenciou o Brexit?
Entre 2016 e 2017, autoridades ocidentais acusaram a Rússia de interferir em suas democracias, principalmente nas eleições de 2017 e no Brexit.
Investigações lançadas pelos governos dos EUA e do Reino Unido procuraram explorar isso, com suas descobertas descritas por meio de relatórios altamente antecipados.
Em 2020, as autoridades britânicas divulgaram o relatório da Rússia há muito atrasado, que o governo de Boris Johnson havia tentado bloquear anteriormente.
O relatório de 55 páginas concluiu que o governo “subestimou a resposta necessária à ameaça russa”, acrescentando que a influência russa no Reino Unido “é o novo normal”.
Os autores sugeriram que, embora a liderança do país não tenha corrompido os votos, ela influenciou o resultado por meio de campanhas de desinformação.
O relatório reservou suas conclusões mais contundentes para o governo, acusando-o de fazer um esforço deliberado para não investigar a influência russa na votação de 2016.
As autoridades russas há muito negam as tentativas de influenciar o resultado do referendo.
Irritados com a invasão da Ucrânia por Vladimir Putin, autoridades e empresas britânicas passaram a última semana tirando a influência russa da economia. Eles seguiram uma tendência global à medida que o conflito inesperadamente une a comunidade internacional contra os agressores da Ucrânia. Mas não faz muito tempo, a Rússia compartilhava objetivos semelhantes com pessoas que moravam no Reino Unido.
Qual foi a reação da Rússia à saída do Reino Unido da UE?
Em sua maioria, os russos aplaudiram o Brexit à medida que a votação se aproximava em 2016.
O apoio surgiu de suas emissoras estatais, como a RT News, agora um pária no ocidente, enquanto seus comentaristas, juntamente com jornais russos, irradiavam entusiasmo.
Os espectadores ocidentais concordaram que o Kremlin, em vez de considerar a votação como um benefício para os britânicos, acreditava que ajudaria a promover fraturas políticas no Ocidente.
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No longo prazo, o principal consenso era de que Putin esperava que isso prejudicasse a UE e a OTAN, tirando alguma pressão da Rússia, que havia anexado a Crimeia dois anos antes.
Mais tarde, quando Theresa May assumiu as rédeas, Putin pesou no debate.
Durante um discurso nacional em 2018, ele pediu ao primeiro-ministro que não realizasse um segundo referendo e “cumprisse a vontade do povo”.
Ele acrescentou que “o referendo foi realizado” e questionou o que mais ela poderia fazer além de cumprir a votação.
Ao mesmo tempo, questionou como seria outro referendo para a democracia britânica.
Putin disse: “Alguém não gostou do resultado, então repeti-lo várias vezes? Isso é democracia?
“Qual seria então o objetivo do referendo em primeiro lugar e qual é o sentido da democracia direta?”
Os comentários foram mal vistos no Reino Unido, já que os políticos comentaram sobre o então quarto mandato do presidente russo e sua repressão aos dissidentes políticos.
NÃO PERCA
A Rússia influenciou o Brexit?
Entre 2016 e 2017, autoridades ocidentais acusaram a Rússia de interferir em suas democracias, principalmente nas eleições de 2017 e no Brexit.
Investigações lançadas pelos governos dos EUA e do Reino Unido procuraram explorar isso, com suas descobertas descritas por meio de relatórios altamente antecipados.
Em 2020, as autoridades britânicas divulgaram o relatório da Rússia há muito atrasado, que o governo de Boris Johnson havia tentado bloquear anteriormente.
O relatório de 55 páginas concluiu que o governo “subestimou a resposta necessária à ameaça russa”, acrescentando que a influência russa no Reino Unido “é o novo normal”.
Os autores sugeriram que, embora a liderança do país não tenha corrompido os votos, ela influenciou o resultado por meio de campanhas de desinformação.
O relatório reservou suas conclusões mais contundentes para o governo, acusando-o de fazer um esforço deliberado para não investigar a influência russa na votação de 2016.
As autoridades russas há muito negam as tentativas de influenciar o resultado do referendo.
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