Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, discursa para funcionários da Embaixada dos EUA em Chisinau, Moldávia, 6 de março de 2022. Olivier Douliery/Pool via REUTERS
6 de março de 2022
Por Humeyra Pamuk
WASHINGTON (Reuters) – Os Estados Unidos viram “relatos muito confiáveis” de ataques deliberados a civis, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, neste domingo, acrescentando que Washington está documentando esses relatórios para apoiar organizações apropriadas em sua potencial investigação de crimes de guerra.
“Vimos relatos muito confiáveis de ataques deliberados a civis que constituiriam um crime de guerra”, disse Blinken ao programa “State of the Union” da CNN. “Vimos relatos muito confiáveis sobre o uso de certas armas”, disse ele.
“O que estamos fazendo agora é documentar tudo isso, juntar tudo isso, analisar e garantir que, à medida que as pessoas e as organizações e instituições apropriadas investiguem se crimes de guerra foram ou estão sendo cometidos, podemos apoiar o que quer que sejam. estão fazendo”, acrescentou Blinken.
A embaixada dos EUA na Ucrânia enviou na sexta-feira um tuíte que atacar uma usina nuclear é um crime de guerra depois que as forças de invasão russas tomaram a maior usina nuclear da Europa em intensos combates no sudeste da Ucrânia, provocando alarme global.
O Departamento de Estado enviou uma mensagem a todas as embaixadas dos EUA na Europa dizendo-lhes para não retuitarem o tweet da embaixada de Kiev chamando o ataque de crime de guerra, segundo a CNN, que disse ter revisado a mensagem.
Blinken não abordou o tweet da embaixada e o Departamento de Estado se recusou a comentar se o tweet reflete a posição geral do governo dos EUA sobre o assunto.
A Rússia, que nega ter atacado áreas civis, chama a campanha que lançou em 24 de fevereiro de “operação militar especial”, dizendo que não tem planos de ocupar a Ucrânia, que já foi parte da União Soviética sob o domínio de Moscou, mas que agora virou para o Ocidente. buscando a adesão à OTAN e à União Européia.
Como todos os estados da ONU, a Rússia e a Ucrânia estão sujeitas às Convenções de Genebra de 1949 – que estabeleceram padrões legais para tratamento humanitário na guerra e proibiram ataques deliberados a civis.
Agora em seu 11º dia, o ataque do presidente russo, Vladimir Putin, deslocou mais de 1,5 milhão de pessoas no que as Nações Unidas dizem ser a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Imagens de bombas de fragmentação e ataques de artilharia em cidades ucranianas nesta semana levaram o principal promotor de crimes de guerra do mundo a iniciar uma investigação, com o apoio de dezenas de nações que se opõem à invasão da Rússia.
Em entrevista ao programa “Estado da União” da CNN, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que é necessária uma investigação sobre se a Rússia está cometendo crimes de guerra na Ucrânia.
“Acho que precisa haver uma investigação forte e clara sobre essa questão”, disse von der Leyen.
(Reportagem de Humeyra Pamuk e Chris Gallagher; Edição de Catherine Evans e Lisa Shumaker)
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, discursa para funcionários da Embaixada dos EUA em Chisinau, Moldávia, 6 de março de 2022. Olivier Douliery/Pool via REUTERS
6 de março de 2022
Por Humeyra Pamuk
WASHINGTON (Reuters) – Os Estados Unidos viram “relatos muito confiáveis” de ataques deliberados a civis, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, neste domingo, acrescentando que Washington está documentando esses relatórios para apoiar organizações apropriadas em sua potencial investigação de crimes de guerra.
“Vimos relatos muito confiáveis de ataques deliberados a civis que constituiriam um crime de guerra”, disse Blinken ao programa “State of the Union” da CNN. “Vimos relatos muito confiáveis sobre o uso de certas armas”, disse ele.
“O que estamos fazendo agora é documentar tudo isso, juntar tudo isso, analisar e garantir que, à medida que as pessoas e as organizações e instituições apropriadas investiguem se crimes de guerra foram ou estão sendo cometidos, podemos apoiar o que quer que sejam. estão fazendo”, acrescentou Blinken.
A embaixada dos EUA na Ucrânia enviou na sexta-feira um tuíte que atacar uma usina nuclear é um crime de guerra depois que as forças de invasão russas tomaram a maior usina nuclear da Europa em intensos combates no sudeste da Ucrânia, provocando alarme global.
O Departamento de Estado enviou uma mensagem a todas as embaixadas dos EUA na Europa dizendo-lhes para não retuitarem o tweet da embaixada de Kiev chamando o ataque de crime de guerra, segundo a CNN, que disse ter revisado a mensagem.
Blinken não abordou o tweet da embaixada e o Departamento de Estado se recusou a comentar se o tweet reflete a posição geral do governo dos EUA sobre o assunto.
A Rússia, que nega ter atacado áreas civis, chama a campanha que lançou em 24 de fevereiro de “operação militar especial”, dizendo que não tem planos de ocupar a Ucrânia, que já foi parte da União Soviética sob o domínio de Moscou, mas que agora virou para o Ocidente. buscando a adesão à OTAN e à União Européia.
Como todos os estados da ONU, a Rússia e a Ucrânia estão sujeitas às Convenções de Genebra de 1949 – que estabeleceram padrões legais para tratamento humanitário na guerra e proibiram ataques deliberados a civis.
Agora em seu 11º dia, o ataque do presidente russo, Vladimir Putin, deslocou mais de 1,5 milhão de pessoas no que as Nações Unidas dizem ser a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Imagens de bombas de fragmentação e ataques de artilharia em cidades ucranianas nesta semana levaram o principal promotor de crimes de guerra do mundo a iniciar uma investigação, com o apoio de dezenas de nações que se opõem à invasão da Rússia.
Em entrevista ao programa “Estado da União” da CNN, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que é necessária uma investigação sobre se a Rússia está cometendo crimes de guerra na Ucrânia.
“Acho que precisa haver uma investigação forte e clara sobre essa questão”, disse von der Leyen.
(Reportagem de Humeyra Pamuk e Chris Gallagher; Edição de Catherine Evans e Lisa Shumaker)
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