Papa Francisco fala ao público durante a Santa Missa no 400º aniversário da Canonização de Santo Inácio de Loyola, Santo Isidoro, o Agricultor, Francesco Saverio, Santa Teresa de Jesus e Filippo Neri, na Igreja Jesuíta do Santíssimo Nome de Jesus , em Roma, Itália, 12 de março de 2022. Mídia/Divulgação do Vaticano via REUTERS – ATENÇÃO EDITORES – ESTA IMAGEM FOI FORNECIDA POR TERCEIROS
13 de março de 2022
Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) – O papa Francisco emitiu sua condenação mais dura até agora à invasão da Ucrânia, dizendo neste domingo que a “agressão armada inaceitável” deve parar.
Falando a milhares de pessoas na Praça de São Pedro para sua bênção de domingo, Francisco também disse que o assassinato de crianças e civis desarmados foi “bárbaro” e sem “razão estratégica válida”.
Ele chamou a cidade sitiada de Mariupol de “cidade martirizada” e novamente apelou por “corredores humanitários verdadeiramente seguros” para permitir a evacuação dos moradores.
“Em nome de Deus, peço a vocês: parem com esse massacre!”, disse o papa, acrescentando que as cidades ucranianas correm o risco de “ser reduzidas a cemitérios”.
O papa não usa a palavra “Rússia” em suas condenações à guerra desde que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão em 24 de fevereiro.
Mas sua escolha de palavras, como “agressão armada” e “nenhuma razão estratégica válida”, parece ter como objetivo contestar as justificativas de Moscou para a invasão.
A Rússia chama sua ação de “operação militar especial”. No domingo passado, Francisco rejeitou implicitamente esse termo, dizendo que não poderia ser considerado “apenas uma operação militar”, mas uma guerra que desencadeou “rios de sangue e lágrimas”.
Moscou diz que sua ação foi projetada não para ocupar território, mas para desmilitarizar e “desnazificar” seu vizinho. Também negou ter como alvo áreas civis.
(Reportagem de Philip Pullella Edição de Louise Heavens e Frances Kerry)
Papa Francisco fala ao público durante a Santa Missa no 400º aniversário da Canonização de Santo Inácio de Loyola, Santo Isidoro, o Agricultor, Francesco Saverio, Santa Teresa de Jesus e Filippo Neri, na Igreja Jesuíta do Santíssimo Nome de Jesus , em Roma, Itália, 12 de março de 2022. Mídia/Divulgação do Vaticano via REUTERS – ATENÇÃO EDITORES – ESTA IMAGEM FOI FORNECIDA POR TERCEIROS
13 de março de 2022
Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) – O papa Francisco emitiu sua condenação mais dura até agora à invasão da Ucrânia, dizendo neste domingo que a “agressão armada inaceitável” deve parar.
Falando a milhares de pessoas na Praça de São Pedro para sua bênção de domingo, Francisco também disse que o assassinato de crianças e civis desarmados foi “bárbaro” e sem “razão estratégica válida”.
Ele chamou a cidade sitiada de Mariupol de “cidade martirizada” e novamente apelou por “corredores humanitários verdadeiramente seguros” para permitir a evacuação dos moradores.
“Em nome de Deus, peço a vocês: parem com esse massacre!”, disse o papa, acrescentando que as cidades ucranianas correm o risco de “ser reduzidas a cemitérios”.
O papa não usa a palavra “Rússia” em suas condenações à guerra desde que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão em 24 de fevereiro.
Mas sua escolha de palavras, como “agressão armada” e “nenhuma razão estratégica válida”, parece ter como objetivo contestar as justificativas de Moscou para a invasão.
A Rússia chama sua ação de “operação militar especial”. No domingo passado, Francisco rejeitou implicitamente esse termo, dizendo que não poderia ser considerado “apenas uma operação militar”, mas uma guerra que desencadeou “rios de sangue e lágrimas”.
Moscou diz que sua ação foi projetada não para ocupar território, mas para desmilitarizar e “desnazificar” seu vizinho. Também negou ter como alvo áreas civis.
(Reportagem de Philip Pullella Edição de Louise Heavens e Frances Kerry)
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