FOTO DE ARQUIVO: Um homem mostra uma nota de mil rúpias nesta foto ilustração tirada em 7 de setembro de 2018. REUTERS/Dinuka Liyanawatte/Illustration
15 de março de 2022
Por Uditha Jayasinghe
COLOMBO (Reuters) – O Sri Lanka iniciará negociações oficiais com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo mês, disse um porta-voz do gabinete nesta terça-feira, enquanto o governo busca evitar a pior crise econômica do país insular em anos em meio a crescentes protestos.
“O Sri Lanka iniciará negociações formais com o FMI no próximo mês”, disse o porta-voz Ramesh Pathirana a repórteres, sinalizando o fim de meses de relutância do governo do presidente Gotabaya Rajapaksa em buscar assistência do credor global.
Pathirana disse que o governo vai firmar seus planos de assistência do FMI nas próximas semanas, enquanto o ministro das Finanças, Basil Rajapaksa, se prepara para manter discussões com a instituição financeira em Washington DC em meados de abril.
As reservas cambiais do Sri Lanka caíram 70% nos últimos dois anos, para cerca de US$ 2,31 bilhões, e o país está lutando para pagar as importações essenciais, incluindo alimentos e combustível.
Uma desvalorização de sua moeda na semana passada alimentou ainda mais a inflação já disparada e trouxe mais angústia para os cidadãos comuns do Sri Lanka que têm lidado com cortes de energia e escassez de combustível.
Em um esforço para gerenciar a situação em rápida deterioração, o ministro das Finanças Rajapaksa voou para Nova Délhi na terça-feira para assinar uma linha de crédito de US$ 1 bilhão para pagar importações essenciais.
Mas a raiva pública na nação insular de 22 milhões de pessoas está crescendo. Na terça-feira, o principal partido da oposição do Sri Lanka planeja realizar uma grande marcha de protesto em Colombo, com simpatizantes que devem ser trazidos de ônibus do interior.
Nas redes sociais, também, a insatisfação contra o governo ficou evidente com muitos usuários usando a hashtag #GotaGoHome para atacar o presidente.
(Reportagem de Uditha Jayasinghe, escrita por Devjyot Ghoshal; edição por Kim Coghill e Jacqueline Wong)
FOTO DE ARQUIVO: Um homem mostra uma nota de mil rúpias nesta foto ilustração tirada em 7 de setembro de 2018. REUTERS/Dinuka Liyanawatte/Illustration
15 de março de 2022
Por Uditha Jayasinghe
COLOMBO (Reuters) – O Sri Lanka iniciará negociações oficiais com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo mês, disse um porta-voz do gabinete nesta terça-feira, enquanto o governo busca evitar a pior crise econômica do país insular em anos em meio a crescentes protestos.
“O Sri Lanka iniciará negociações formais com o FMI no próximo mês”, disse o porta-voz Ramesh Pathirana a repórteres, sinalizando o fim de meses de relutância do governo do presidente Gotabaya Rajapaksa em buscar assistência do credor global.
Pathirana disse que o governo vai firmar seus planos de assistência do FMI nas próximas semanas, enquanto o ministro das Finanças, Basil Rajapaksa, se prepara para manter discussões com a instituição financeira em Washington DC em meados de abril.
As reservas cambiais do Sri Lanka caíram 70% nos últimos dois anos, para cerca de US$ 2,31 bilhões, e o país está lutando para pagar as importações essenciais, incluindo alimentos e combustível.
Uma desvalorização de sua moeda na semana passada alimentou ainda mais a inflação já disparada e trouxe mais angústia para os cidadãos comuns do Sri Lanka que têm lidado com cortes de energia e escassez de combustível.
Em um esforço para gerenciar a situação em rápida deterioração, o ministro das Finanças Rajapaksa voou para Nova Délhi na terça-feira para assinar uma linha de crédito de US$ 1 bilhão para pagar importações essenciais.
Mas a raiva pública na nação insular de 22 milhões de pessoas está crescendo. Na terça-feira, o principal partido da oposição do Sri Lanka planeja realizar uma grande marcha de protesto em Colombo, com simpatizantes que devem ser trazidos de ônibus do interior.
Nas redes sociais, também, a insatisfação contra o governo ficou evidente com muitos usuários usando a hashtag #GotaGoHome para atacar o presidente.
(Reportagem de Uditha Jayasinghe, escrita por Devjyot Ghoshal; edição por Kim Coghill e Jacqueline Wong)
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