FOTO DE ARQUIVO: Mulher caminha em frente ao prédio da sede do Banco Central em Brasília, Brasil, 22 de março de 2022. REUTERS/Adriano Machado
30 de março de 2022
BRASÍLIA (Reuters) – A dívida pública federal do Brasil aumentou 2,03% em fevereiro em relação ao mês anterior, para 5,73 trilhões de reais (1,21 trilhão de dólares), informou o Tesouro nesta quarta-feira, enquanto os custos de emissão continuaram subindo em meio à alta inflação e taxas de juros.
O estoque total da dívida interna subiu 2,3% no período, para 5,49 trilhões de reais, segundo o Tesouro.
A taxa média de juros da dívida interna federal aumentou para 9,5% em janeiro de 8,9% em janeiro, enquanto a taxa média da nova dívida interna emitida nos 12 meses até fevereiro subiu para 9,25% de 8,92%.
O Tesouro informou em comunicado que as taxas médias de emissão começaram o mês em um patamar mais baixo, mas voltaram a subir a partir da segunda semana, em um período marcado por pressões inflacionárias em meio à invasão russa da Ucrânia.
A aversão ao risco continuou até março, mas o Tesouro destacou um afrouxamento recente na curva de juros, ajudado pelo desempenho mais forte da moeda e os sinais do banco central de que deve encerrar seu ciclo agressivo de aperto monetário para controlar a inflação.
A taxa básica de juros do Brasil já subiu para 11,75% de seu recorde de baixa de 2% em março passado e o presidente do banco central, Roberto Campos Neto, indicou que um aumento final de 100 pontos-base deve encerrar o ciclo em maio.
“Do ponto de vista da gestão da dívida, observamos a resiliência do mercado brasileiro. Taxas de juros, câmbio, CDS tiveram uma reação muito boa apesar do conflito que ocorre (no Leste Europeu)”, disse o vice-coordenador-geral de Operações da Dívida Pública Roberto Lobarinhas.
($1 = 4.7508 reais)
(Reportagem de Marcela Ayres; edição de Chizu Nomiyama e Jonathan Oatis)
FOTO DE ARQUIVO: Mulher caminha em frente ao prédio da sede do Banco Central em Brasília, Brasil, 22 de março de 2022. REUTERS/Adriano Machado
30 de março de 2022
BRASÍLIA (Reuters) – A dívida pública federal do Brasil aumentou 2,03% em fevereiro em relação ao mês anterior, para 5,73 trilhões de reais (1,21 trilhão de dólares), informou o Tesouro nesta quarta-feira, enquanto os custos de emissão continuaram subindo em meio à alta inflação e taxas de juros.
O estoque total da dívida interna subiu 2,3% no período, para 5,49 trilhões de reais, segundo o Tesouro.
A taxa média de juros da dívida interna federal aumentou para 9,5% em janeiro de 8,9% em janeiro, enquanto a taxa média da nova dívida interna emitida nos 12 meses até fevereiro subiu para 9,25% de 8,92%.
O Tesouro informou em comunicado que as taxas médias de emissão começaram o mês em um patamar mais baixo, mas voltaram a subir a partir da segunda semana, em um período marcado por pressões inflacionárias em meio à invasão russa da Ucrânia.
A aversão ao risco continuou até março, mas o Tesouro destacou um afrouxamento recente na curva de juros, ajudado pelo desempenho mais forte da moeda e os sinais do banco central de que deve encerrar seu ciclo agressivo de aperto monetário para controlar a inflação.
A taxa básica de juros do Brasil já subiu para 11,75% de seu recorde de baixa de 2% em março passado e o presidente do banco central, Roberto Campos Neto, indicou que um aumento final de 100 pontos-base deve encerrar o ciclo em maio.
“Do ponto de vista da gestão da dívida, observamos a resiliência do mercado brasileiro. Taxas de juros, câmbio, CDS tiveram uma reação muito boa apesar do conflito que ocorre (no Leste Europeu)”, disse o vice-coordenador-geral de Operações da Dívida Pública Roberto Lobarinhas.
($1 = 4.7508 reais)
(Reportagem de Marcela Ayres; edição de Chizu Nomiyama e Jonathan Oatis)
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