22 de julho de 2021; Tóquio, Japão; Simone Biles treina na trave durante o treinamento do pódio no Ariake Gymnastics Center. Crédito obrigatório: Robert Deutsch-USA TODAY Network
22 de julho de 2021
Por Ossian Shine
TÓQUIO (Reuters) – Super-heróis em todo o mundo ficam da cabeça aos pés em spandex. O mesmo ocorre aqui em Tóquio, onde a única pessoa com a melhor chance de fazer – ou mesmo salvar – esses Jogos Olímpicos mais sitiados estará vestida com um maiô vermelho.
Não importa que Simone Biles fique com 1,42 m em seus pés calçados com meias, a americana está destinada a ser um gigante nestes Jogos adiados pela pandemia enquanto ela aposta para somar às quatro medalhas de ouro que ganhou nos Jogos de 2016 no Rio.
Aqui estão outros momentos importantes e atletas a serem observados em Tóquio 2020, quando o esporte começa a sério no sábado: O SKATE PARK É ONDE ESTÁ
Deve haver muitos sorrisos japoneses na pista de skate, já que os anfitriões provavelmente dominarão as modalidades de skate e de rua em Tóquio 2020, um evento que os apoiadores esperam que torne a atividade mais amplamente aceita no país. Um foco particular será a rivalidade entre o favorito da cidade natal, Yuto Horigome, e o astro americano Nyjah Huston.
Huston, que tem uma personalidade descomunal e muitos seguidores no Instagram, tem um talento característico dentro e fora do skatepark, enquanto Horigome é conhecido por sua intensa ética de trabalho. Adolescentes serão as manchetes da competição feminina de parques, com o prodígio Sky Brown da Grã-Bretanha e Kokona Hiraki em particular, provavelmente em foco. Brown teve uma queda com risco de vida no ano passado e passou a pandemia se preparando para Tóquio.
SURF’S UP
O esporte mais moderno faz sua estreia olímpica em Tóquio, e uma batalha entre potências tradicionais como os Estados Unidos e a Austrália e nações emergentes como o Brasil é esperada. Cuidado com os jogos mentais – muitas vezes, um atleta com prioridade pode tentar parecer desinteressado antes de pular repentinamente em uma onda em um esforço para afastar os outros competidores. Será a temporada de tufões no auge do verão japonês, o que pode prejudicar as condições climáticas.
UM ANTIGO NOVO ROSTO NA PISTA?
Tóquio vai coroar um novo campeão dos 100m pela primeira vez desde 2004, com Usain Bolt não iluminando mais o firmamento das corridas – mas pode ser o mesmo homem que conquistou o ouro em Atenas há 17 anos, em Justin Gatlin, de 39 anos.
SORRISOS JAPONESES MUITO NECESSÁRIOS
Mais sorrisos japoneses devem ser exibidos no Makuhari Messe quando a luta feminina começar. Tendo conquistado 11 das 18 possíveis medalhas de ouro nos últimos três jogos olímpicos, o Japão é o time mais dominante na versão feminina do esporte. Com os atuais campeões olímpicos Risako Kawai e Sara Dosho, o Japão terá esperança de sucesso.
RECURSO NOVAK EYES STEFFI
Fresco do sucesso nos gramados de Wimbledon, Novak Djokovic continua sua busca para se tornar o primeiro homem a ganhar o Golden Slam do calendário – todos os quatro torneios do Grand Slam e o ouro olímpico no mesmo ano. Apenas Steffi Graf conseguiu o feito, em 1988, mas se Djokovic vencer em Tóquio, ele precisará apenas do Aberto dos Estados Unidos em agosto para conquistá-lo.
NBA STARDUST IN TOWN – E STREET STYLE DEBUTS
O ‘Dream Team’ da América novamente carregará tudo pela frente enquanto transferem a poeira estelar da NBA para as quadras de basquete olímpico. As mulheres americanas também parecem extremamente dominantes, graças a um enorme grupo de talentos da WNBA que inclui a atacante do Seattle Storm Breanna Stewart, amplamente considerada a melhor jogadora do mundo, e a jogadora mais valiosa da WNBA, A’ja Wilson.
Desta vez, porém, o esporte também terá mais ares de rua, com a introdução do basquete 3 × 3, disputado em meia quadra com três jogadores de cada lado.
SEM PHELPS, MAS NÓS DEFINIDOS PARA DOMINAR NOVAMENTE
Os Estados Unidos dominaram o quadro de medalhas do pool carioca com 33 (16 ouros), à frente da Austrália com 10 (três ouros). Desta vez, porém, pela primeira vez desde 1996, eles estarão sem Michael Phelps. Katie Ledecky e Caeleb Dressel têm um excesso de medalhas, no entanto, e o confronto de 400 metros de Ledecky com a campeã mundial australiana Ariarne Titmus deve ser um dos confrontos diretos dos Jogos. Rikako Ikee contará uma história agradável para os anfitriões após sua forte recuperação da leucemia.
(Reportagem adicional de Mari Sato, edição de Ed Osmond)
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22 de julho de 2021; Tóquio, Japão; Simone Biles treina na trave durante o treinamento do pódio no Ariake Gymnastics Center. Crédito obrigatório: Robert Deutsch-USA TODAY Network
22 de julho de 2021
Por Ossian Shine
TÓQUIO (Reuters) – Super-heróis em todo o mundo ficam da cabeça aos pés em spandex. O mesmo ocorre aqui em Tóquio, onde a única pessoa com a melhor chance de fazer – ou mesmo salvar – esses Jogos Olímpicos mais sitiados estará vestida com um maiô vermelho.
Não importa que Simone Biles fique com 1,42 m em seus pés calçados com meias, a americana está destinada a ser um gigante nestes Jogos adiados pela pandemia enquanto ela aposta para somar às quatro medalhas de ouro que ganhou nos Jogos de 2016 no Rio.
Aqui estão outros momentos importantes e atletas a serem observados em Tóquio 2020, quando o esporte começa a sério no sábado: O SKATE PARK É ONDE ESTÁ
Deve haver muitos sorrisos japoneses na pista de skate, já que os anfitriões provavelmente dominarão as modalidades de skate e de rua em Tóquio 2020, um evento que os apoiadores esperam que torne a atividade mais amplamente aceita no país. Um foco particular será a rivalidade entre o favorito da cidade natal, Yuto Horigome, e o astro americano Nyjah Huston.
Huston, que tem uma personalidade descomunal e muitos seguidores no Instagram, tem um talento característico dentro e fora do skatepark, enquanto Horigome é conhecido por sua intensa ética de trabalho. Adolescentes serão as manchetes da competição feminina de parques, com o prodígio Sky Brown da Grã-Bretanha e Kokona Hiraki em particular, provavelmente em foco. Brown teve uma queda com risco de vida no ano passado e passou a pandemia se preparando para Tóquio.
SURF’S UP
O esporte mais moderno faz sua estreia olímpica em Tóquio, e uma batalha entre potências tradicionais como os Estados Unidos e a Austrália e nações emergentes como o Brasil é esperada. Cuidado com os jogos mentais – muitas vezes, um atleta com prioridade pode tentar parecer desinteressado antes de pular repentinamente em uma onda em um esforço para afastar os outros competidores. Será a temporada de tufões no auge do verão japonês, o que pode prejudicar as condições climáticas.
UM ANTIGO NOVO ROSTO NA PISTA?
Tóquio vai coroar um novo campeão dos 100m pela primeira vez desde 2004, com Usain Bolt não iluminando mais o firmamento das corridas – mas pode ser o mesmo homem que conquistou o ouro em Atenas há 17 anos, em Justin Gatlin, de 39 anos.
SORRISOS JAPONESES MUITO NECESSÁRIOS
Mais sorrisos japoneses devem ser exibidos no Makuhari Messe quando a luta feminina começar. Tendo conquistado 11 das 18 possíveis medalhas de ouro nos últimos três jogos olímpicos, o Japão é o time mais dominante na versão feminina do esporte. Com os atuais campeões olímpicos Risako Kawai e Sara Dosho, o Japão terá esperança de sucesso.
RECURSO NOVAK EYES STEFFI
Fresco do sucesso nos gramados de Wimbledon, Novak Djokovic continua sua busca para se tornar o primeiro homem a ganhar o Golden Slam do calendário – todos os quatro torneios do Grand Slam e o ouro olímpico no mesmo ano. Apenas Steffi Graf conseguiu o feito, em 1988, mas se Djokovic vencer em Tóquio, ele precisará apenas do Aberto dos Estados Unidos em agosto para conquistá-lo.
NBA STARDUST IN TOWN – E STREET STYLE DEBUTS
O ‘Dream Team’ da América novamente carregará tudo pela frente enquanto transferem a poeira estelar da NBA para as quadras de basquete olímpico. As mulheres americanas também parecem extremamente dominantes, graças a um enorme grupo de talentos da WNBA que inclui a atacante do Seattle Storm Breanna Stewart, amplamente considerada a melhor jogadora do mundo, e a jogadora mais valiosa da WNBA, A’ja Wilson.
Desta vez, porém, o esporte também terá mais ares de rua, com a introdução do basquete 3 × 3, disputado em meia quadra com três jogadores de cada lado.
SEM PHELPS, MAS NÓS DEFINIDOS PARA DOMINAR NOVAMENTE
Os Estados Unidos dominaram o quadro de medalhas do pool carioca com 33 (16 ouros), à frente da Austrália com 10 (três ouros). Desta vez, porém, pela primeira vez desde 1996, eles estarão sem Michael Phelps. Katie Ledecky e Caeleb Dressel têm um excesso de medalhas, no entanto, e o confronto de 400 metros de Ledecky com a campeã mundial australiana Ariarne Titmus deve ser um dos confrontos diretos dos Jogos. Rikako Ikee contará uma história agradável para os anfitriões após sua forte recuperação da leucemia.
(Reportagem adicional de Mari Sato, edição de Ed Osmond)
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