Falando hoje (sábado) para marcar o 80º dia da terrível e sangrenta invasão da Ucrânia por Vladimir Putin, Sergei Lavrov disse que “as consequências serão sentidas por todos”. Isso ocorre depois que a Suécia e a Finlândia assinaram pactos de segurança mútua com o Reino Unido, já que este último país escandinavo declarou sua intenção de ingressar na OTAN.
Lavrov apontou para as amplas sanções que os países ocidentais impuseram à Rússia na tentativa de retratar a Rússia como alvo da agressão, em oposição ao autor dela.
Isso está de acordo com a propaganda do Kremlin que o país fez desde o início da guerra na Ucrânia.
Ele disse a uma audiência russa: “O Ocidente coletivo declarou guerra híbrida total contra nós e é difícil prever quanto tempo tudo isso vai durar, mas é claro que as consequências serão sentidas por todos, sem exceção.
“Fizemos tudo para evitar um confronto direto – mas agora que o desafio foi derrubado, é claro que o aceitamos.
“Nós não somos estranhos às sanções: elas quase sempre estavam lá de uma forma ou de outra.”
Os esforços do Ocidente para isolar a Rússia estão fadados ao fracasso, afirmou Lavrov, ao apontar a importância das relações da Rússia com China, Índia, Argélia e países do Golfo.
Seus comentários vêm dois dias depois que Boris Johnson viajou para a Finlândia e a Suécia para assinar pactos de segurança com as duas nações escandinavas, que prometem assistência militar se qualquer uma delas for atacada.
Johnson e Magdalena Andersson, a primeira-ministra sueca, disseram que a cooperação é “ainda mais importante” dada a ameaça da Rússia.
O primeiro-ministro acrescentou que a declaração “solene” entre o Reino Unido e a Finlândia reflete a “extrema dificuldade dos tempos em que estamos”.
Desde o início da invasão, há temores entre os chefes de inteligência de que Putin possa usar seu aparato de inteligência para atingir nações ocidentais, como o Reino Unido, que apoia militarmente a Ucrânia.
Essas preocupações foram levantadas após o péssimo desempenho da Rússia contra as forças armadas ucranianas, que até agora conseguiram afastar seus atacantes russos.
Apesar da falta de comunicação e desorganização do exército russo, um ataque cibernético na Ucrânia no início da invasão já foi atribuído a atores russos pelo governo do Reino Unido.
Na terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores anunciou que a inteligência da 5 Eyes sugeriu que a Rússia estava por trás de uma operação que visava a empresa de comunicações comerciais Viasat em 24 de fevereiro, deixando milhares sem conexão uma hora antes de as tropas entrarem no país.
A secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, disse na época: “Esta é uma evidência clara e chocante de um ataque deliberado e malicioso da Rússia contra a Ucrânia, que teve consequências significativas para pessoas e empresas comuns na Ucrânia e em toda a Europa.
“Continuaremos a denunciar o comportamento maligno da Rússia e a agressão não provocada em terra, mar e ciberespaço, e garantir que enfrente consequências graves”.
Além das ameaças de guerra cibernética, surgiram preocupações de que a Rússia possa recorrer a armas químicas ou biológicas. Já deu a entender a sua opção nuclear.
A Rússia também não é avessa a ataques direcionados a indivíduos em solo estrangeiro, inclusive no Reino Unido: o governo russo já foi responsabilizado pelo envenenamento de Alexander Litvinenko em Londres e pela tentativa de envenenamento de Sergei e Yulia Skripal.
Mais a seguir…
Falando hoje (sábado) para marcar o 80º dia da terrível e sangrenta invasão da Ucrânia por Vladimir Putin, Sergei Lavrov disse que “as consequências serão sentidas por todos”. Isso ocorre depois que a Suécia e a Finlândia assinaram pactos de segurança mútua com o Reino Unido, já que este último país escandinavo declarou sua intenção de ingressar na OTAN.
Lavrov apontou para as amplas sanções que os países ocidentais impuseram à Rússia na tentativa de retratar a Rússia como alvo da agressão, em oposição ao autor dela.
Isso está de acordo com a propaganda do Kremlin que o país fez desde o início da guerra na Ucrânia.
Ele disse a uma audiência russa: “O Ocidente coletivo declarou guerra híbrida total contra nós e é difícil prever quanto tempo tudo isso vai durar, mas é claro que as consequências serão sentidas por todos, sem exceção.
“Fizemos tudo para evitar um confronto direto – mas agora que o desafio foi derrubado, é claro que o aceitamos.
“Nós não somos estranhos às sanções: elas quase sempre estavam lá de uma forma ou de outra.”
Os esforços do Ocidente para isolar a Rússia estão fadados ao fracasso, afirmou Lavrov, ao apontar a importância das relações da Rússia com China, Índia, Argélia e países do Golfo.
Seus comentários vêm dois dias depois que Boris Johnson viajou para a Finlândia e a Suécia para assinar pactos de segurança com as duas nações escandinavas, que prometem assistência militar se qualquer uma delas for atacada.
Johnson e Magdalena Andersson, a primeira-ministra sueca, disseram que a cooperação é “ainda mais importante” dada a ameaça da Rússia.
O primeiro-ministro acrescentou que a declaração “solene” entre o Reino Unido e a Finlândia reflete a “extrema dificuldade dos tempos em que estamos”.
Desde o início da invasão, há temores entre os chefes de inteligência de que Putin possa usar seu aparato de inteligência para atingir nações ocidentais, como o Reino Unido, que apoia militarmente a Ucrânia.
Essas preocupações foram levantadas após o péssimo desempenho da Rússia contra as forças armadas ucranianas, que até agora conseguiram afastar seus atacantes russos.
Apesar da falta de comunicação e desorganização do exército russo, um ataque cibernético na Ucrânia no início da invasão já foi atribuído a atores russos pelo governo do Reino Unido.
Na terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores anunciou que a inteligência da 5 Eyes sugeriu que a Rússia estava por trás de uma operação que visava a empresa de comunicações comerciais Viasat em 24 de fevereiro, deixando milhares sem conexão uma hora antes de as tropas entrarem no país.
A secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, disse na época: “Esta é uma evidência clara e chocante de um ataque deliberado e malicioso da Rússia contra a Ucrânia, que teve consequências significativas para pessoas e empresas comuns na Ucrânia e em toda a Europa.
“Continuaremos a denunciar o comportamento maligno da Rússia e a agressão não provocada em terra, mar e ciberespaço, e garantir que enfrente consequências graves”.
Além das ameaças de guerra cibernética, surgiram preocupações de que a Rússia possa recorrer a armas químicas ou biológicas. Já deu a entender a sua opção nuclear.
A Rússia também não é avessa a ataques direcionados a indivíduos em solo estrangeiro, inclusive no Reino Unido: o governo russo já foi responsabilizado pelo envenenamento de Alexander Litvinenko em Londres e pela tentativa de envenenamento de Sergei e Yulia Skripal.
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