KYIV/SLATYNE, Ucrânia – As forças russas intensificaram sua ofensiva na região de Donbass, no leste da Ucrânia, usando artilharia, lançadores de foguetes e aeronaves para danificar as defesas ao redor de Donetsk, disse o estado-maior da Ucrânia nesta sexta-feira.
“O inimigo russo realizou um bombardeio maciço de artilharia de infraestrutura civil, incluindo vários lançadores de foguetes”, afirmou em comunicado.
O bombardeio russo em Luhansk, também no Donbass, matou 13 civis nas últimas 24 horas, disse o governador regional Serhiy Gaidai.
Doze foram mortos na cidade de Sievierodonsk, onde um ataque russo não teve sucesso, disse ele.
A Procuradoria-Geral da Ucrânia disse que 232 crianças foram mortas e 427 ficaram feridas desde o início da invasão russa.
A Reuters não pôde verificar os relatórios de forma independente e a Rússia nega ter como alvo civis.
A região industrial de Donbas, foco das recentes ofensivas russas, foi destruída, disse o presidente Volodymyr Zelensky, enquanto alguns dos países mais ricos do mundo se comprometeram a reforçar Kiev com bilhões de dólares.
Desde que se afastou da capital da Ucrânia, a Rússia está usando artilharia e blindados em massa para tentar capturar mais território no Donbas, composto pelas áreas de Donetsk e Luhansk, que Moscou reivindica em nome dos separatistas.
“Os ocupantes estão tentando exercer ainda mais pressão. É um inferno lá – e isso não é exagero”, disse Zelensky em um discurso na noite de quinta-feira. Também houve “greves constantes” na região de Odesa, no sul, disse ele.
“O Donbas está completamente destruído”, disse ele.
Moscou chama sua invasão de “operação militar especial” para livrar a Ucrânia dos fascistas, uma afirmação que Kiev e seus aliados ocidentais dizem ser um pretexto infundado para uma guerra não provocada.
É provável que a Rússia reforce suas operações na região de Donbas assim que proteger a cidade portuária de Mariupol, no sul, cenário de um cerco de semanas, disse a inteligência militar britânica.
À medida que a invasão se aproxima da marca de três meses, o Senado dos EUA aprovou na quinta-feira quase US$ 40 bilhões em nova ajuda para a Ucrânia, de longe o maior pacote de ajuda dos EUA até o momento.
O Grupo dos Sete países ricos também concordou em fornecer à Ucrânia US$ 18,4 bilhões. A Ucrânia disse que o dinheiro aceleraria a vitória sobre a Rússia e era tão importante quanto “as armas que você fornece”.
A Casa Branca está trabalhando para colocar mísseis antinavio avançados nas mãos de combatentes ucranianos para ajudar a derrotar o bloqueio naval da Rússia, disseram autoridades.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, acusou a Rússia de usar comida como arma, mantendo suprimentos “refém” não apenas para os ucranianos, mas também para milhões em todo o mundo.
A guerra fez com que os preços globais de grãos, óleos de cozinha, combustível e fertilizantes disparassem.
A UE disse que está procurando maneiras de usar os ativos congelados de oligarcas russos para financiar a reconstrução da Ucrânia, enquanto os Estados Unidos não descartam a possibilidade de impor sanções a países que compram petróleo russo.
DIVISÃO DA OTAN
Mas as divisões dentro da OTAN também estão em evidência, com a Turquia se opondo à Suécia e à Finlândia se juntarem à aliança em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, um movimento que reverteria gerações de não alinhamento militar.
Ancara acusa os dois estados nórdicos de abrigar militantes curdos, mas o presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes europeus disseram estar confiantes de que as preocupações da Turquia podem ser abordadas.
Na semana passada, a Rússia garantiu sua maior vitória desde o início da invasão, com Kiev anunciando que ordenou a retirada de sua guarnição em uma siderúrgica em Mariupol, após um cerco prolongado.
A inteligência militar britânica disse que até 1.700 soldados provavelmente se renderam na fábrica de aço Azovstal, correspondendo a um número semelhante divulgado na quinta-feira por Moscou.
Autoridades ucranianas, que buscaram uma troca de prisioneiros, se recusaram a comentar o número, dizendo que poderia colocar em risco os esforços de resgate.
Na noite de quinta-feira, Sviatoslav Palamar, vice-chefe do Regimento Azov que defende a siderúrgica, divulgou um vídeo de 18 segundos no qual disse que ele e outros comandantes ainda estavam no território da usina.
“Está acontecendo uma certa operação, cujos detalhes não vou divulgar”, disse.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, com sede na Suíça, disse que registrou centenas de prisioneiros da fábrica agora mantida pela Rússia, mas não deu um número preciso.
O líder dos separatistas apoiados pela Rússia no controle da área disse que quase metade dos combatentes permaneceu dentro da siderúrgica.
Os feridos receberam tratamento médico, enquanto os que estavam aptos foram levados para uma colônia penal e foram bem tratados, disse ele.
KYIV/SLATYNE, Ucrânia – As forças russas intensificaram sua ofensiva na região de Donbass, no leste da Ucrânia, usando artilharia, lançadores de foguetes e aeronaves para danificar as defesas ao redor de Donetsk, disse o estado-maior da Ucrânia nesta sexta-feira.
“O inimigo russo realizou um bombardeio maciço de artilharia de infraestrutura civil, incluindo vários lançadores de foguetes”, afirmou em comunicado.
O bombardeio russo em Luhansk, também no Donbass, matou 13 civis nas últimas 24 horas, disse o governador regional Serhiy Gaidai.
Doze foram mortos na cidade de Sievierodonsk, onde um ataque russo não teve sucesso, disse ele.
A Procuradoria-Geral da Ucrânia disse que 232 crianças foram mortas e 427 ficaram feridas desde o início da invasão russa.
A Reuters não pôde verificar os relatórios de forma independente e a Rússia nega ter como alvo civis.
A região industrial de Donbas, foco das recentes ofensivas russas, foi destruída, disse o presidente Volodymyr Zelensky, enquanto alguns dos países mais ricos do mundo se comprometeram a reforçar Kiev com bilhões de dólares.
Desde que se afastou da capital da Ucrânia, a Rússia está usando artilharia e blindados em massa para tentar capturar mais território no Donbas, composto pelas áreas de Donetsk e Luhansk, que Moscou reivindica em nome dos separatistas.
“Os ocupantes estão tentando exercer ainda mais pressão. É um inferno lá – e isso não é exagero”, disse Zelensky em um discurso na noite de quinta-feira. Também houve “greves constantes” na região de Odesa, no sul, disse ele.
“O Donbas está completamente destruído”, disse ele.
Moscou chama sua invasão de “operação militar especial” para livrar a Ucrânia dos fascistas, uma afirmação que Kiev e seus aliados ocidentais dizem ser um pretexto infundado para uma guerra não provocada.
É provável que a Rússia reforce suas operações na região de Donbas assim que proteger a cidade portuária de Mariupol, no sul, cenário de um cerco de semanas, disse a inteligência militar britânica.
À medida que a invasão se aproxima da marca de três meses, o Senado dos EUA aprovou na quinta-feira quase US$ 40 bilhões em nova ajuda para a Ucrânia, de longe o maior pacote de ajuda dos EUA até o momento.
O Grupo dos Sete países ricos também concordou em fornecer à Ucrânia US$ 18,4 bilhões. A Ucrânia disse que o dinheiro aceleraria a vitória sobre a Rússia e era tão importante quanto “as armas que você fornece”.
A Casa Branca está trabalhando para colocar mísseis antinavio avançados nas mãos de combatentes ucranianos para ajudar a derrotar o bloqueio naval da Rússia, disseram autoridades.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, acusou a Rússia de usar comida como arma, mantendo suprimentos “refém” não apenas para os ucranianos, mas também para milhões em todo o mundo.
A guerra fez com que os preços globais de grãos, óleos de cozinha, combustível e fertilizantes disparassem.
A UE disse que está procurando maneiras de usar os ativos congelados de oligarcas russos para financiar a reconstrução da Ucrânia, enquanto os Estados Unidos não descartam a possibilidade de impor sanções a países que compram petróleo russo.
DIVISÃO DA OTAN
Mas as divisões dentro da OTAN também estão em evidência, com a Turquia se opondo à Suécia e à Finlândia se juntarem à aliança em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, um movimento que reverteria gerações de não alinhamento militar.
Ancara acusa os dois estados nórdicos de abrigar militantes curdos, mas o presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes europeus disseram estar confiantes de que as preocupações da Turquia podem ser abordadas.
Na semana passada, a Rússia garantiu sua maior vitória desde o início da invasão, com Kiev anunciando que ordenou a retirada de sua guarnição em uma siderúrgica em Mariupol, após um cerco prolongado.
A inteligência militar britânica disse que até 1.700 soldados provavelmente se renderam na fábrica de aço Azovstal, correspondendo a um número semelhante divulgado na quinta-feira por Moscou.
Autoridades ucranianas, que buscaram uma troca de prisioneiros, se recusaram a comentar o número, dizendo que poderia colocar em risco os esforços de resgate.
Na noite de quinta-feira, Sviatoslav Palamar, vice-chefe do Regimento Azov que defende a siderúrgica, divulgou um vídeo de 18 segundos no qual disse que ele e outros comandantes ainda estavam no território da usina.
“Está acontecendo uma certa operação, cujos detalhes não vou divulgar”, disse.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, com sede na Suíça, disse que registrou centenas de prisioneiros da fábrica agora mantida pela Rússia, mas não deu um número preciso.
O líder dos separatistas apoiados pela Rússia no controle da área disse que quase metade dos combatentes permaneceu dentro da siderúrgica.
Os feridos receberam tratamento médico, enquanto os que estavam aptos foram levados para uma colônia penal e foram bem tratados, disse ele.
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