Uma visita do vereador Mário Luiz ao Hospital Municipal de João Pinheiro ocorrida na última terça-feira, 31 de maio, acabou se tornando caso de polícia após o diretor do local se revoltar com a postura do edil. A reportagem do JP Agora teve acesso ao teor da ocorrência registrada e ouviu, também, o vereador, que contou que esteve no local para fiscalizar a farmácia e que agiu dentro daquilo que o seu mandato lhe permite. Entenda como tudo aconteceu a seguir.
Mário Luiz chegou no hospital por volta das 08 horas e se dirigiu à farmácia. Lá, informou aos funcionários que precisava fiscalizar o local, principalmente os medicamentos e as datas de validade. Então, uma das servidoras informou que a entrada era restrita e que ele precisaria voltar na parte da tarde, mas Mário se recusou e disse que precisava entrar naquele instante. O vereador, então, sugeriu que a mulher fosse chamar o diretor do hospital, Osmar.
Apesar do alerta da servidora, Mário Luiz entrou na farmácia sem a autorização e antes da chegada de Osmar, iniciando o que ele chamou de fiscalização. “Me apresentei como vereador e a funcionária informou que poderia me atender às 13 horas. Disse a ela que tinha compromissos na parte da tarde e pedi que ela avisasse para o diretor que eu estava ali. Esperei por um bom tempo e entrei. É um direito meu, comuniquei a ela que iria fiscalizar. Com pouco prazo que eu estava dentro da farmácia, o Osmar chegou bastante alterado e começou a falar alto dizendo que eu não poderia estar ali dentro. Eu sou vereador e tenho esse direito, essa prerrogativa de entrar nos locais onde existe uma denúncia. Debatemos e ele até ameaçou em chamar a polícia. Disse a ele para ficar à vontade” contou o vereador Mário Luiz à redação do JP Agora com exclusividade.
O embate entre os dois ficou mais acalorado e, segundo o vereador, Osmar pediu que todas as funcionárias saíssem do local e ordenou que ninguém o ajudasse a fazer nada. Durante a fiscalização, Mário disse que encontrou, ao menos, seis tipos de medicamentos que venciam naquele dia. Depois, seguiu para o almoxarifado, onde encontrou uma caixa com medicamentos que, segundo ele, seriam descartados, o que gerou críticas à administração do hospital.
“Da farmácia eu fui para o almoxarifado. Lá eu encontrei uma caixa bastante grande cheia de medicamentos, medicamentos que acredito que pode ser doado para postinhos, farmácias, e tem medicamentos que eu sei que podem ser usados dentro do hospital tipo anestesia, enfim. É uma caixa grande de medicamentos que ia ser jogada fora e com certeza foi. A gente fica grilado, será que o gestor está fazendo a coisa certa? Será que não deveria passar esse medicamento antes de vencer? Porque o que a gente vê de pessoas na cidade pedindo para comprar remédio que eles não consegue, aí você vê uma caixa daquele tamanho sendo jogada fora causa muita estranheza” disse o vereador ao repórter do JP Agora.
Mário finalizou a entrevista dizendo que prometeu, em campanha, que iria desempenhar com afinco sua função de fiscal enquanto vereador e que a ação de ninguém vai impedi-lo.
Farmacêutica precisou de atendimento médico após desentendimento, segundo a ocorrência
O diretor do hospital Osmar acionou a Polícia Militar, que esteve presente e registrou uma ocorrência de atrito verbal. Ele disse aos militares que o vereador Mário Luiz chegou na farmácia dizendo que precisava entrar para averiguar uma denúncia, mas não precisou do que se tratava. Com a insistência do edil, o diretor disse que a farmacêutica o orientou que o local era de acesso restrito e saiu para chamá-lo, quando então Mário Luiz se aproveitou da ausência dela para entrar na farmácia.
Osmar relatou, ainda, que Mário Luiz mexeu em vários medicamentos e que toda a ação foi filmada por câmeras de segurança e que tratou a todos de forma bastante ríspida, inclusive a farmacêutica, que lhe questionou acerca do teor da denúncia referida pelo vereador. A profissional precisou de atendimento médico após os fatos por ter ficado nervosa.
Sobre os medicamentos encontrados pelo edil no almoxarifado, uma farmacêutica responsável pela farmacinha relatou que a caixa é para fazer o descarte correto dos medicamentos que vencem, já que não é permitido o descarte dos remédios no lixo comum.
A respeito dos medicamentos encontrados pelo edil no almoxarifado, a farmacêutica responsável pela farmacinha relatou que a caixa serve para fazer o descarte correto dos medicamentos que vencem, já que não é permitido o descarte dos remédios no lixo comum.
Depois de ouvir o diretor do hospital, os policiais se deslocaram até a Câmara Municipal para ouvir também o vereador Mário Luiz, mas ele não foi encontrado e a ocorrência foi finalizada para providências futuras. O caso foi registrado como atrito verbal. O JP Agora continuará acompanhando o caso.
Uma visita do vereador Mário Luiz ao Hospital Municipal de João Pinheiro ocorrida na última terça-feira, 31 de maio, acabou se tornando caso de polícia após o diretor do local se revoltar com a postura do edil. A reportagem do JP Agora teve acesso ao teor da ocorrência registrada e ouviu, também, o vereador, que contou que esteve no local para fiscalizar a farmácia e que agiu dentro daquilo que o seu mandato lhe permite. Entenda como tudo aconteceu a seguir.
Mário Luiz chegou no hospital por volta das 08 horas e se dirigiu à farmácia. Lá, informou aos funcionários que precisava fiscalizar o local, principalmente os medicamentos e as datas de validade. Então, uma das servidoras informou que a entrada era restrita e que ele precisaria voltar na parte da tarde, mas Mário se recusou e disse que precisava entrar naquele instante. O vereador, então, sugeriu que a mulher fosse chamar o diretor do hospital, Osmar.
Apesar do alerta da servidora, Mário Luiz entrou na farmácia sem a autorização e antes da chegada de Osmar, iniciando o que ele chamou de fiscalização. “Me apresentei como vereador e a funcionária informou que poderia me atender às 13 horas. Disse a ela que tinha compromissos na parte da tarde e pedi que ela avisasse para o diretor que eu estava ali. Esperei por um bom tempo e entrei. É um direito meu, comuniquei a ela que iria fiscalizar. Com pouco prazo que eu estava dentro da farmácia, o Osmar chegou bastante alterado e começou a falar alto dizendo que eu não poderia estar ali dentro. Eu sou vereador e tenho esse direito, essa prerrogativa de entrar nos locais onde existe uma denúncia. Debatemos e ele até ameaçou em chamar a polícia. Disse a ele para ficar à vontade” contou o vereador Mário Luiz à redação do JP Agora com exclusividade.
O embate entre os dois ficou mais acalorado e, segundo o vereador, Osmar pediu que todas as funcionárias saíssem do local e ordenou que ninguém o ajudasse a fazer nada. Durante a fiscalização, Mário disse que encontrou, ao menos, seis tipos de medicamentos que venciam naquele dia. Depois, seguiu para o almoxarifado, onde encontrou uma caixa com medicamentos que, segundo ele, seriam descartados, o que gerou críticas à administração do hospital.
“Da farmácia eu fui para o almoxarifado. Lá eu encontrei uma caixa bastante grande cheia de medicamentos, medicamentos que acredito que pode ser doado para postinhos, farmácias, e tem medicamentos que eu sei que podem ser usados dentro do hospital tipo anestesia, enfim. É uma caixa grande de medicamentos que ia ser jogada fora e com certeza foi. A gente fica grilado, será que o gestor está fazendo a coisa certa? Será que não deveria passar esse medicamento antes de vencer? Porque o que a gente vê de pessoas na cidade pedindo para comprar remédio que eles não consegue, aí você vê uma caixa daquele tamanho sendo jogada fora causa muita estranheza” disse o vereador ao repórter do JP Agora.
Mário finalizou a entrevista dizendo que prometeu, em campanha, que iria desempenhar com afinco sua função de fiscal enquanto vereador e que a ação de ninguém vai impedi-lo.
Farmacêutica precisou de atendimento médico após desentendimento, segundo a ocorrência
O diretor do hospital Osmar acionou a Polícia Militar, que esteve presente e registrou uma ocorrência de atrito verbal. Ele disse aos militares que o vereador Mário Luiz chegou na farmácia dizendo que precisava entrar para averiguar uma denúncia, mas não precisou do que se tratava. Com a insistência do edil, o diretor disse que a farmacêutica o orientou que o local era de acesso restrito e saiu para chamá-lo, quando então Mário Luiz se aproveitou da ausência dela para entrar na farmácia.
Osmar relatou, ainda, que Mário Luiz mexeu em vários medicamentos e que toda a ação foi filmada por câmeras de segurança e que tratou a todos de forma bastante ríspida, inclusive a farmacêutica, que lhe questionou acerca do teor da denúncia referida pelo vereador. A profissional precisou de atendimento médico após os fatos por ter ficado nervosa.
Sobre os medicamentos encontrados pelo edil no almoxarifado, uma farmacêutica responsável pela farmacinha relatou que a caixa é para fazer o descarte correto dos medicamentos que vencem, já que não é permitido o descarte dos remédios no lixo comum.
A respeito dos medicamentos encontrados pelo edil no almoxarifado, a farmacêutica responsável pela farmacinha relatou que a caixa serve para fazer o descarte correto dos medicamentos que vencem, já que não é permitido o descarte dos remédios no lixo comum.
Depois de ouvir o diretor do hospital, os policiais se deslocaram até a Câmara Municipal para ouvir também o vereador Mário Luiz, mas ele não foi encontrado e a ocorrência foi finalizada para providências futuras. O caso foi registrado como atrito verbal. O JP Agora continuará acompanhando o caso.
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