A pandemia de coronavírus poderia ter sido muito pior sem vacinas, de acordo com um novo estudo que afirma o número de mortes registradas em todo o mundo desde o coronavírus seria mais do que o triplo do que é hoje.
No ano seguinte à introdução da vacina em dezembro de 2020, mais de 4,3 bilhões de pessoas receberam uma inoculação, salvando 20 milhões de vidas, de acordo com pesquisa publicada na quinta-feira na revista Lancet Infectious Diseases.
Se a meta da Organização Mundial da Saúde de 40% de cobertura vacinal até o final de 2021 em países de baixa renda fosse atingida, mais 600.000 vidas seriam poupadas, segundo o estudo.
As descobertas “quantificam o quão pior a pandemia poderia ter sido se não tivéssemos essas vacinas”, disse Oliver Watson, principal pesquisador do Imperial College London.
“Catastrófico seria a primeira palavra que vem à mente”, disse Watson sobre as mortes que teriam ocorrido sem a vacinação generalizada.
Mais de 6,3 milhões de pessoas morreram do coronavírus, incluindo mais de um milhão de americanos, de acordo com Our World in Data. Mais de 40.000 moradores da cidade de Nova York morreram com o vírus, disseram autoridades de saúde.
Os pesquisadores estudaram dados de todos os 195 países do mundo, exceto dez, e descobriram que as vacinas evitaram 19,8 milhões de mortes no total, incluindo 4,2 milhões de mortes na Índia e 1,9 milhão nos EUA.
Um milhão de pessoas no Brasil também foram poupadas da morte pelo vírus graças às vacinas, assim como mais de meio milhão de pessoas na França e no Reino Unido, disseram os pesquisadores.
O estudo descobriu que 14,4 milhões de mortes foram evitadas ao contabilizar apenas as mortes relatadas por COVID-19, mas o número de vidas poupadas cresceu consideravelmente quando os cientistas contabilizaram as mortes provavelmente ligadas ao vírus.
O estudo teve algumas limitações significativas. A China, o país mais populoso do mundo, estava entre os países excluídos do estudo devido à falta de informações sobre o efeito do vírus em seus enormes cidadãos, disseram pesquisadores. O efeito do uso de máscara, bloqueios e possíveis mutações do COVID-19 na ausência do vírus também não foram considerados no estudo.
Um modelo inédito do Institute for Health Metrics and Evaluation em Seattle estimou que 16,3 milhões de vidas foram salvas por vacinas.
“Podemos discordar sobre o número de cientistas, mas todos concordamos que as vacinas COVID salvaram muitas vidas”, disse Ali Mokdad, do instituto, explicando que políticas mais rígidas teriam sido implementadas em todo o mundo se as vacinas não estivessem disponíveis durante o surto da variante delta.
“Embora tenhamos nos saído muito bem desta vez – salvamos milhões e milhões de vidas – poderíamos ter feito melhor e devemos fazer melhor no futuro”, disse Adam Finn, da Bristol Medical School, na Inglaterra, que não esteve envolvido nas descobertas publicadas na quinta-feira. .
Com fios AP
A pandemia de coronavírus poderia ter sido muito pior sem vacinas, de acordo com um novo estudo que afirma o número de mortes registradas em todo o mundo desde o coronavírus seria mais do que o triplo do que é hoje.
No ano seguinte à introdução da vacina em dezembro de 2020, mais de 4,3 bilhões de pessoas receberam uma inoculação, salvando 20 milhões de vidas, de acordo com pesquisa publicada na quinta-feira na revista Lancet Infectious Diseases.
Se a meta da Organização Mundial da Saúde de 40% de cobertura vacinal até o final de 2021 em países de baixa renda fosse atingida, mais 600.000 vidas seriam poupadas, segundo o estudo.
As descobertas “quantificam o quão pior a pandemia poderia ter sido se não tivéssemos essas vacinas”, disse Oliver Watson, principal pesquisador do Imperial College London.
“Catastrófico seria a primeira palavra que vem à mente”, disse Watson sobre as mortes que teriam ocorrido sem a vacinação generalizada.
Mais de 6,3 milhões de pessoas morreram do coronavírus, incluindo mais de um milhão de americanos, de acordo com Our World in Data. Mais de 40.000 moradores da cidade de Nova York morreram com o vírus, disseram autoridades de saúde.
Os pesquisadores estudaram dados de todos os 195 países do mundo, exceto dez, e descobriram que as vacinas evitaram 19,8 milhões de mortes no total, incluindo 4,2 milhões de mortes na Índia e 1,9 milhão nos EUA.
Um milhão de pessoas no Brasil também foram poupadas da morte pelo vírus graças às vacinas, assim como mais de meio milhão de pessoas na França e no Reino Unido, disseram os pesquisadores.
O estudo descobriu que 14,4 milhões de mortes foram evitadas ao contabilizar apenas as mortes relatadas por COVID-19, mas o número de vidas poupadas cresceu consideravelmente quando os cientistas contabilizaram as mortes provavelmente ligadas ao vírus.
O estudo teve algumas limitações significativas. A China, o país mais populoso do mundo, estava entre os países excluídos do estudo devido à falta de informações sobre o efeito do vírus em seus enormes cidadãos, disseram pesquisadores. O efeito do uso de máscara, bloqueios e possíveis mutações do COVID-19 na ausência do vírus também não foram considerados no estudo.
Um modelo inédito do Institute for Health Metrics and Evaluation em Seattle estimou que 16,3 milhões de vidas foram salvas por vacinas.
“Podemos discordar sobre o número de cientistas, mas todos concordamos que as vacinas COVID salvaram muitas vidas”, disse Ali Mokdad, do instituto, explicando que políticas mais rígidas teriam sido implementadas em todo o mundo se as vacinas não estivessem disponíveis durante o surto da variante delta.
“Embora tenhamos nos saído muito bem desta vez – salvamos milhões e milhões de vidas – poderíamos ter feito melhor e devemos fazer melhor no futuro”, disse Adam Finn, da Bristol Medical School, na Inglaterra, que não esteve envolvido nas descobertas publicadas na quinta-feira. .
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