O líder francês há muito pressiona para que o bloco tenha seu próprio exército, prometendo em 2017 lutar por “ação autônoma” e um “complemento à OTAN”. Apenas cinco anos depois, sua reeleição, a presidência rotativa da França na UE e a guerra na Ucrânia ajudaram o sonho de Macron a dar um passo mais perto da realização.
Segundo Cécilia Vidotto-Labastie, especialista em questões de defesa e pesquisadora do Institut Montaigne, a presidência francesa da UE permitiu ao bloco “definir a própria defesa europeia”.
Ela argumentou que apesar do tema ser “tabu” para alguns governos da UE, a liderança do presidente Macron agiu como um “acelerador”.
A invasão da Ucrânia pela Rússia também ajudou o líder francês a acelerar os planos para um programa de defesa unida que provavelmente verá uma compra conjunta de armas da UE para substituir as contribuições militares dos Estados membros para Kyiv.
Segundo um diplomata da UE em declarações à Euractiv, a guerra marcou “uma situação geopolítica sem precedentes que levou a UE a ativar uma verdadeira política de defesa”.
As compras para substituir os estoques de armas europeus podem ser feitas “em escala europeia”, acrescentou o diplomata.
Contatado pela Euractiv, o Palácio do Eliseu ecoou: “O desafio é fortalecer a indústria de defesa europeia para reconstituir estoques e modernizar equipamentos”.
LEIA MAIS: Rússia ‘já mira’ Polônia, Suécia e Finlândia sobre a entrada da OTAN
O presidente francês também pediu aos membros da UE que se disponibilizem para agir independentemente dos EUA e da OTAN, afirmando: “A Europa tem que aceitar que deve pagar o preço pela paz”.
Macron disse em março: “Não podemos deixar que os outros nos defendam; seja em terra, no mar, no mar, no ar, no espaço ou no ciberespaço… A nossa defesa europeia deve dar um novo passo”.
As nações bálticas se opuseram fortemente à ideia, pois temem que isso prejudique a OTAN, que até agora tem permanecido um importante impedimento na Rússia de espalhar o conflito na Ucrânia para a Europa continental.
A Grã-Bretanha sempre vetou medidas nesse sentido quando era membro da UE pelo mesmo motivo.
NÃO PERCA:
Ucrânia AO VIVO: Horror enquanto novo regimento de guerreiros chechenos prepara ataque [LIVE BLOG]
Ucrânia: ‘Comporte-se com cuidado!’ Lavrov emite ameaça assustadora [VIDEO]
Alemanha ameaça bloquear brutalmente o Reino Unido [INSIGHT]
A ideia sempre foi vista como uma perspectiva distante, devido à falta de vontade política dos Estados-membros cautelosos em enviar suas tropas à ação sob uma bandeira da UE.
A UE tem grupos de batalha de 1.500 soldados de prontidão desde 2007, mas nunca foram usados.
A invasão da Ucrânia, no entanto, desencadeou uma série de mudanças políticas em toda a Europa, em particular na Alemanha.
O país reverteu anos da política de defesa de Angela Merkel para anunciar que atingiria as metas de gastos de defesa da Otan e reviveria suas forças armadas com poucos recursos.
O líder francês há muito pressiona para que o bloco tenha seu próprio exército, prometendo em 2017 lutar por “ação autônoma” e um “complemento à OTAN”. Apenas cinco anos depois, sua reeleição, a presidência rotativa da França na UE e a guerra na Ucrânia ajudaram o sonho de Macron a dar um passo mais perto da realização.
Segundo Cécilia Vidotto-Labastie, especialista em questões de defesa e pesquisadora do Institut Montaigne, a presidência francesa da UE permitiu ao bloco “definir a própria defesa europeia”.
Ela argumentou que apesar do tema ser “tabu” para alguns governos da UE, a liderança do presidente Macron agiu como um “acelerador”.
A invasão da Ucrânia pela Rússia também ajudou o líder francês a acelerar os planos para um programa de defesa unida que provavelmente verá uma compra conjunta de armas da UE para substituir as contribuições militares dos Estados membros para Kyiv.
Segundo um diplomata da UE em declarações à Euractiv, a guerra marcou “uma situação geopolítica sem precedentes que levou a UE a ativar uma verdadeira política de defesa”.
As compras para substituir os estoques de armas europeus podem ser feitas “em escala europeia”, acrescentou o diplomata.
Contatado pela Euractiv, o Palácio do Eliseu ecoou: “O desafio é fortalecer a indústria de defesa europeia para reconstituir estoques e modernizar equipamentos”.
LEIA MAIS: Rússia ‘já mira’ Polônia, Suécia e Finlândia sobre a entrada da OTAN
O presidente francês também pediu aos membros da UE que se disponibilizem para agir independentemente dos EUA e da OTAN, afirmando: “A Europa tem que aceitar que deve pagar o preço pela paz”.
Macron disse em março: “Não podemos deixar que os outros nos defendam; seja em terra, no mar, no mar, no ar, no espaço ou no ciberespaço… A nossa defesa europeia deve dar um novo passo”.
As nações bálticas se opuseram fortemente à ideia, pois temem que isso prejudique a OTAN, que até agora tem permanecido um importante impedimento na Rússia de espalhar o conflito na Ucrânia para a Europa continental.
A Grã-Bretanha sempre vetou medidas nesse sentido quando era membro da UE pelo mesmo motivo.
NÃO PERCA:
Ucrânia AO VIVO: Horror enquanto novo regimento de guerreiros chechenos prepara ataque [LIVE BLOG]
Ucrânia: ‘Comporte-se com cuidado!’ Lavrov emite ameaça assustadora [VIDEO]
Alemanha ameaça bloquear brutalmente o Reino Unido [INSIGHT]
A ideia sempre foi vista como uma perspectiva distante, devido à falta de vontade política dos Estados-membros cautelosos em enviar suas tropas à ação sob uma bandeira da UE.
A UE tem grupos de batalha de 1.500 soldados de prontidão desde 2007, mas nunca foram usados.
A invasão da Ucrânia, no entanto, desencadeou uma série de mudanças políticas em toda a Europa, em particular na Alemanha.
O país reverteu anos da política de defesa de Angela Merkel para anunciar que atingiria as metas de gastos de defesa da Otan e reviveria suas forças armadas com poucos recursos.
Discussão sobre isso post