O advogado criminalista Dr. Weryd Simões protagonizou uma polêmica em seu Instagram na noite da última quarta-feira (28) ao publicar imagens de policiais penais almoçando em um restaurante de João Pinheiro enquanto o preso que estava sendo transportado aguardava dentro do cofre da viatura. No título do texto publicado, a crítica se estendeu para além do trabalho dos agentes.
“A cidade de João Pinheiro e suas atrocidades, com violações de direitos humanos” foi a primeira frase escrita pelo advogado na sua postagem, que estampava a imagem dos policiais penais almoçando e vigiando o cofre da viatura. Adiante, Weryd afirmou que o detento se tratava de um jovem negro e que ele estava com fome e sede, dando a entender que os policiais, verdadeiramente, estavam patrocinando uma tortura à luz do dia.
O JP Agora se deparou com o post ainda na noite de ontem e resolveu que iria levantar mais informações sobre o ocorrido, já que o assunto movimentou as redes sociais do município e se mostrou de grande relevância social, uma vez que, procedendo as denúncias do advogado, a equipe de reportagem do site cobraria uma resposta das autoridades. Confira, a seguir, a íntegra do texto publicado ontem e que foi excluído do Instagram do advogado na manhã de hoje.
“A cidade de João Pinheiro/MG e suas atrocidades, com violações de direitos humanos. Na última segunda-feira dia 19 de Julho de 2021, por volta das 13:00 horas fui ao requintado Caçapa Restaurante e Pizzaria localizado na Av. José Rabelo de Souza, com o intuito de saborear a culinária típica da região e para minha infelicidade presenciei um cidadão, jovem, negro, preso dentro do chamado “camburão”, “gaiola” ou “xadrez” da viatura da polícia penal de Minas Gerais em João Pinheiro, com fome e sede, algemado com grilhões nas mãos e nos pés, enquanto os servidores públicos usufruíam das delícias regionais. João Pinheiro é conhecida como uma cidade fácil de ser amada, por suas inúmeras virtudes, pelo seu povo hospitaleiro que repudia com veemência e indignação as condutas perpetradas. “Nunca, nunca, nunca mais deixaremos esta bela terra voltar a experimentar a opressão de uns e outros”. Nelson Mandela”
Weryd Simões é de Pernambuco e participou do julgamento dos cinco acusados de matar o pinheirense Adílio dos Santos Pereira. Compondo a defesa de Wander, o advogado conseguiu, juntamente com os demais advogados e advogadas da banca, a absolvição do réu por ausência de provas, conforme noticiado pelo JP Agora à época. Em seu perfil do Instagram, Weryd compartilha diversos conteúdos sobre sua rotina como criminalista.
O post sobre o almoço dos policiais penais, no entanto, foi excluído. Hoje pela manhã, quando a redação do JP Agora deu início aos trabalhos para a confecção da reportagem, a postagem, que ficou no ar pelo menos 16 horas e já contava com 234 curtidas quando o site a visualizou, já não estava mais no ar.
Quando das diligências para a produção da reportagem, o JP Agora entrou em contato com Weryd para saber mais detalhes das acusações dirigidas aos policiais penais, a possível violação aos direitos humanos e, principalmente, para levantar mais informações sobre as sobreditas “atrocidades” da cidade de João Pinheiro, mas, de forma bastante suscinta, ele respondeu que a postagem já havia sido excluída e não deu mais assunto.
O JP Agora entrou em contato com o presidente da subseção da OAB de João Pinheiro. Questionado sobre o assunto, o Dr. Josué Spada nos disse que, como o Dr. Weryd excluiu a publicação, a instituição a considera como opinião pessoal e que, por isso, não iria se manifestar oficialmente sobre o caso.
Tentamos descobrir, ainda, mais informações sobre o transporte do preso registrado pelo Dr. Weryd junto a direção do Presídio de João Pinheiro, mas fomos informados que a assessoria também interpretou a exclusão da postagem como uma retratação do advogado e, por isso, nenhuma informação oficial foi repassada até o fechamento da reportagem.
Extraoficialmente, o JP Agora apurou que é comum que os policiais penais parem para almoçar, quando necessário, durante transportes mais longos. Os presos, inclusive, muitas das vezes ganham comidas nos restaurantes, mas, por questões óbvias de segurança, eles não podem sair do cofre para fazerem a refeição.
No caso retratado pelo advogado Weryd, é possível notar que os policiais abriram a porta do cofre para facilitar a ventilação na viatura, que não estava estacionada completamente no sol, de modo a proporcionar um mínimo conforto ao preso durante o tempo necessário para a finalização do almoço. No entanto, o site não conseguiu maiores detalhes sobre o transporte, conforme já dito.
O advogado criminalista Dr. Weryd Simões protagonizou uma polêmica em seu Instagram na noite da última quarta-feira (28) ao publicar imagens de policiais penais almoçando em um restaurante de João Pinheiro enquanto o preso que estava sendo transportado aguardava dentro do cofre da viatura. No título do texto publicado, a crítica se estendeu para além do trabalho dos agentes.
“A cidade de João Pinheiro e suas atrocidades, com violações de direitos humanos” foi a primeira frase escrita pelo advogado na sua postagem, que estampava a imagem dos policiais penais almoçando e vigiando o cofre da viatura. Adiante, Weryd afirmou que o detento se tratava de um jovem negro e que ele estava com fome e sede, dando a entender que os policiais, verdadeiramente, estavam patrocinando uma tortura à luz do dia.
O JP Agora se deparou com o post ainda na noite de ontem e resolveu que iria levantar mais informações sobre o ocorrido, já que o assunto movimentou as redes sociais do município e se mostrou de grande relevância social, uma vez que, procedendo as denúncias do advogado, a equipe de reportagem do site cobraria uma resposta das autoridades. Confira, a seguir, a íntegra do texto publicado ontem e que foi excluído do Instagram do advogado na manhã de hoje.
“A cidade de João Pinheiro/MG e suas atrocidades, com violações de direitos humanos. Na última segunda-feira dia 19 de Julho de 2021, por volta das 13:00 horas fui ao requintado Caçapa Restaurante e Pizzaria localizado na Av. José Rabelo de Souza, com o intuito de saborear a culinária típica da região e para minha infelicidade presenciei um cidadão, jovem, negro, preso dentro do chamado “camburão”, “gaiola” ou “xadrez” da viatura da polícia penal de Minas Gerais em João Pinheiro, com fome e sede, algemado com grilhões nas mãos e nos pés, enquanto os servidores públicos usufruíam das delícias regionais. João Pinheiro é conhecida como uma cidade fácil de ser amada, por suas inúmeras virtudes, pelo seu povo hospitaleiro que repudia com veemência e indignação as condutas perpetradas. “Nunca, nunca, nunca mais deixaremos esta bela terra voltar a experimentar a opressão de uns e outros”. Nelson Mandela”
Weryd Simões é de Pernambuco e participou do julgamento dos cinco acusados de matar o pinheirense Adílio dos Santos Pereira. Compondo a defesa de Wander, o advogado conseguiu, juntamente com os demais advogados e advogadas da banca, a absolvição do réu por ausência de provas, conforme noticiado pelo JP Agora à época. Em seu perfil do Instagram, Weryd compartilha diversos conteúdos sobre sua rotina como criminalista.
O post sobre o almoço dos policiais penais, no entanto, foi excluído. Hoje pela manhã, quando a redação do JP Agora deu início aos trabalhos para a confecção da reportagem, a postagem, que ficou no ar pelo menos 16 horas e já contava com 234 curtidas quando o site a visualizou, já não estava mais no ar.
Quando das diligências para a produção da reportagem, o JP Agora entrou em contato com Weryd para saber mais detalhes das acusações dirigidas aos policiais penais, a possível violação aos direitos humanos e, principalmente, para levantar mais informações sobre as sobreditas “atrocidades” da cidade de João Pinheiro, mas, de forma bastante suscinta, ele respondeu que a postagem já havia sido excluída e não deu mais assunto.
O JP Agora entrou em contato com o presidente da subseção da OAB de João Pinheiro. Questionado sobre o assunto, o Dr. Josué Spada nos disse que, como o Dr. Weryd excluiu a publicação, a instituição a considera como opinião pessoal e que, por isso, não iria se manifestar oficialmente sobre o caso.
Tentamos descobrir, ainda, mais informações sobre o transporte do preso registrado pelo Dr. Weryd junto a direção do Presídio de João Pinheiro, mas fomos informados que a assessoria também interpretou a exclusão da postagem como uma retratação do advogado e, por isso, nenhuma informação oficial foi repassada até o fechamento da reportagem.
Extraoficialmente, o JP Agora apurou que é comum que os policiais penais parem para almoçar, quando necessário, durante transportes mais longos. Os presos, inclusive, muitas das vezes ganham comidas nos restaurantes, mas, por questões óbvias de segurança, eles não podem sair do cofre para fazerem a refeição.
No caso retratado pelo advogado Weryd, é possível notar que os policiais abriram a porta do cofre para facilitar a ventilação na viatura, que não estava estacionada completamente no sol, de modo a proporcionar um mínimo conforto ao preso durante o tempo necessário para a finalização do almoço. No entanto, o site não conseguiu maiores detalhes sobre o transporte, conforme já dito.
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