FOTO DO ARQUIVO: O presidente de El Salvador, Salvador Sanchez Ceren, discursa na 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU em Nova York, EUA, em 26 de setembro de 2018. REUTERS / Eduardo Munoz
30 de julho de 2021
SAN SALVADOR (Reuters) – A Nicarágua disse na sexta-feira que concedeu a nacionalidade ao ex-presidente salvadorenho Salvador Sanchez Ceren e a alguns parentes, após uma ordem de prisão de El Salvador como parte de uma investigação de lavagem de dinheiro e corrupção.
A esposa de Sanchez Ceren, Margarita Villalta, e três filhos do casal também receberam a nacionalidade nicaraguense, segundo anúncio do Ministério do Interior da Nicarágua publicado em seu diário oficial.
El Salvador ordenou a prisão de Sanchez Ceren em 22 de julho, juntamente com outros nove ex-altos funcionários, sob acusações de lavagem de dinheiro, peculato e enriquecimento ilícito depois de terem sido transferidos fundos não autorizados, segundo o procurador-geral. O procurador-geral também solicitou um alerta vermelho para a Interpol em busca de Sanchez Ceren.
Sanchez Ceren deixou El Salvador e foi para a Nicarágua com sua família em dezembro de 2020 e não voltou, segundo autoridades salvadorenhas.
“O cidadão Salvador Sanchez Ceren gozará dos direitos e prerrogativas que as leis lhe conferem e estará sujeito às obrigações correspondentes aos nacionais da Nicarágua, de acordo com o que estabelece a Constituição”, afirma o comunicado do Ministério do Interior.
As acusações contra Sanchez Ceren decorrem de seu tempo como vice-presidente do presidente Mauricio Funes. Sanchez Ceren pertencia à Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN), partido de esquerda representado pelo atual presidente salvadorenho, Nayib Bukele, no início de sua carreira.
A FMLN expulsou Bukele quando ele era prefeito de San Salvador, dizendo que ele havia semeado a divisão e violado os estatutos do partido, acusações que Bukele nega.
(Reportagem de Nelson Renteria; escrita de Cassandra Garrison; Edição de Aurora Ellis)
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FOTO DO ARQUIVO: O presidente de El Salvador, Salvador Sanchez Ceren, discursa na 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU em Nova York, EUA, em 26 de setembro de 2018. REUTERS / Eduardo Munoz
30 de julho de 2021
SAN SALVADOR (Reuters) – A Nicarágua disse na sexta-feira que concedeu a nacionalidade ao ex-presidente salvadorenho Salvador Sanchez Ceren e a alguns parentes, após uma ordem de prisão de El Salvador como parte de uma investigação de lavagem de dinheiro e corrupção.
A esposa de Sanchez Ceren, Margarita Villalta, e três filhos do casal também receberam a nacionalidade nicaraguense, segundo anúncio do Ministério do Interior da Nicarágua publicado em seu diário oficial.
El Salvador ordenou a prisão de Sanchez Ceren em 22 de julho, juntamente com outros nove ex-altos funcionários, sob acusações de lavagem de dinheiro, peculato e enriquecimento ilícito depois de terem sido transferidos fundos não autorizados, segundo o procurador-geral. O procurador-geral também solicitou um alerta vermelho para a Interpol em busca de Sanchez Ceren.
Sanchez Ceren deixou El Salvador e foi para a Nicarágua com sua família em dezembro de 2020 e não voltou, segundo autoridades salvadorenhas.
“O cidadão Salvador Sanchez Ceren gozará dos direitos e prerrogativas que as leis lhe conferem e estará sujeito às obrigações correspondentes aos nacionais da Nicarágua, de acordo com o que estabelece a Constituição”, afirma o comunicado do Ministério do Interior.
As acusações contra Sanchez Ceren decorrem de seu tempo como vice-presidente do presidente Mauricio Funes. Sanchez Ceren pertencia à Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN), partido de esquerda representado pelo atual presidente salvadorenho, Nayib Bukele, no início de sua carreira.
A FMLN expulsou Bukele quando ele era prefeito de San Salvador, dizendo que ele havia semeado a divisão e violado os estatutos do partido, acusações que Bukele nega.
(Reportagem de Nelson Renteria; escrita de Cassandra Garrison; Edição de Aurora Ellis)
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