Por Maytaal Angel
LONDRES (Reuters) – O índice de preços mundiais da agência de alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU) caiu novamente em julho, afastando-se ainda mais dos recordes atingidos em março.
O índice de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, teve uma média de 140,9 pontos no mês passado, contra 154,3 revisados em junho. O número de junho foi anteriormente colocado em 154,2.
O índice de julho ainda era 13,1% superior ao ano anterior, impulsionado pelo impacto da invasão da Ucrânia, clima adverso e altos custos de produção e transporte.
“O declínio nos preços das commodities alimentares de níveis muito altos é bem-vindo, no entanto, muitas incertezas permanecem”, disse o economista-chefe da FAO, Maximo Torero.
Uma perspectiva econômica global sombria, a volatilidade da moeda e os altos preços dos fertilizantes – que podem afetar a produção futura e os meios de subsistência dos agricultores – representam sérias pressões para a segurança alimentar global, disse ele.
Os índices de preços de óleos vegetais, açúcar, laticínios, carnes e cereais caíram todos os meses em julho, com o trigo caindo 14,5%, em parte devido a um acordo firmado entre Ucrânia, Rússia, Turquia e Nações Unidas para desbloquear as exportações de grãos de portos do Mar Negro.
O índice de preços do milho caiu 10,7% em julho, também devido em parte ao acordo Rússia-Ucrânia, bem como ao aumento da disponibilidade sazonal dos principais produtores Argentina e Brasil, disse a FAO.
Três navios que transportam um total de 58.041 toneladas de milho foram autorizados a deixar os portos ucranianos na sexta-feira, disse a organização que organizou a operação. Um primeiro navio transportando grãos ucranianos partiu de Odesa na segunda-feira.
(Reportagem de Maytaal Angel; Edição de Andrew Cawthorne)
Por Maytaal Angel
LONDRES (Reuters) – O índice de preços mundiais da agência de alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU) caiu novamente em julho, afastando-se ainda mais dos recordes atingidos em março.
O índice de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, teve uma média de 140,9 pontos no mês passado, contra 154,3 revisados em junho. O número de junho foi anteriormente colocado em 154,2.
O índice de julho ainda era 13,1% superior ao ano anterior, impulsionado pelo impacto da invasão da Ucrânia, clima adverso e altos custos de produção e transporte.
“O declínio nos preços das commodities alimentares de níveis muito altos é bem-vindo, no entanto, muitas incertezas permanecem”, disse o economista-chefe da FAO, Maximo Torero.
Uma perspectiva econômica global sombria, a volatilidade da moeda e os altos preços dos fertilizantes – que podem afetar a produção futura e os meios de subsistência dos agricultores – representam sérias pressões para a segurança alimentar global, disse ele.
Os índices de preços de óleos vegetais, açúcar, laticínios, carnes e cereais caíram todos os meses em julho, com o trigo caindo 14,5%, em parte devido a um acordo firmado entre Ucrânia, Rússia, Turquia e Nações Unidas para desbloquear as exportações de grãos de portos do Mar Negro.
O índice de preços do milho caiu 10,7% em julho, também devido em parte ao acordo Rússia-Ucrânia, bem como ao aumento da disponibilidade sazonal dos principais produtores Argentina e Brasil, disse a FAO.
Três navios que transportam um total de 58.041 toneladas de milho foram autorizados a deixar os portos ucranianos na sexta-feira, disse a organização que organizou a operação. Um primeiro navio transportando grãos ucranianos partiu de Odesa na segunda-feira.
(Reportagem de Maytaal Angel; Edição de Andrew Cawthorne)
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