Redação da OAN
ATUALIZADO 14:20 PT – Sábado, 6 de agosto de 2022
No 77º aniversário do bombardeio de Hiroshima, o primeiro-ministro japonês pediu ao mundo que abandone as armas nucleares. No sábado, o primeiro-ministro Fumio Kishida, entre milhares de participantes, observou a morte de 140.000 cidadãos que perderam a vida em 1945. Kishida também anunciou que Hiroshima sediará a cúpula do G7 no próximo ano, onde autoridades esperam reunir líderes mundiais por trás de uma promessa de desnuclearização.
“Dezenas de milhares de pessoas foram mortas nesta cidade em um piscar de olhos”, disse o chefe da ONU, Antonio Guterres. “Mulheres, crianças e homens foram incinerados em um fogo infernal.”
Em Hiroshima para marcar o 77º aniversário do bombardeio atômico, conheci jovens ativistas que incansavelmente levam a mensagem de paz adiante para uma nova geração.
O mundo nunca deve esquecer o que aconteceu aqui. pic.twitter.com/2eQbQv8z0q
— Antonio Guterres (@antonioguterres) 6 de agosto de 2022
Antes do amanhecer, os sobreviventes e seus parentes começaram a se reunir no Parque Memorial da Paz de Hiroshima para oferecer flores e orações. Uma oração silenciosa foi realizada às 8h15, momento em que a bomba foi lançada. O embaixador russo não foi convidado para a cerimônia, mas visitou Hiroshima na quinta-feira para colocar flores no local do memorial. Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro, o presidente Vladimir Putin fez ameaças veladas sugerindo a disposição de implantar armas nucleares táticas.
Em um discurso no sábado, o prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, citou Leo Tolstoy, o autor russo de “Guerra e Paz” e disse: “Nunca construa sua felicidade na desgraça dos outros, pois somente na felicidade deles você pode encontrar a sua própria”.
Três dias após o bombardeio de Hiroshima, Washington lançou uma bomba de plutônio na cidade portuária japonesa de Nagasaki, matando cerca de 74.000 pessoas e levando ao fim da Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos continuam sendo o único país que já usou armas nucleares em conflito.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, também esteve presente e falou ao lado de Kishida.
MAIS NOTÍCIAS: Ky. Gov. avisa sobre chuva durante enchentes históricas
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ATUALIZADO 14:20 PT – Sábado, 6 de agosto de 2022
No 77º aniversário do bombardeio de Hiroshima, o primeiro-ministro japonês pediu ao mundo que abandone as armas nucleares. No sábado, o primeiro-ministro Fumio Kishida, entre milhares de participantes, observou a morte de 140.000 cidadãos que perderam a vida em 1945. Kishida também anunciou que Hiroshima sediará a cúpula do G7 no próximo ano, onde autoridades esperam reunir líderes mundiais por trás de uma promessa de desnuclearização.
“Dezenas de milhares de pessoas foram mortas nesta cidade em um piscar de olhos”, disse o chefe da ONU, Antonio Guterres. “Mulheres, crianças e homens foram incinerados em um fogo infernal.”
Em Hiroshima para marcar o 77º aniversário do bombardeio atômico, conheci jovens ativistas que incansavelmente levam a mensagem de paz adiante para uma nova geração.
O mundo nunca deve esquecer o que aconteceu aqui. pic.twitter.com/2eQbQv8z0q
— Antonio Guterres (@antonioguterres) 6 de agosto de 2022
Antes do amanhecer, os sobreviventes e seus parentes começaram a se reunir no Parque Memorial da Paz de Hiroshima para oferecer flores e orações. Uma oração silenciosa foi realizada às 8h15, momento em que a bomba foi lançada. O embaixador russo não foi convidado para a cerimônia, mas visitou Hiroshima na quinta-feira para colocar flores no local do memorial. Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro, o presidente Vladimir Putin fez ameaças veladas sugerindo a disposição de implantar armas nucleares táticas.
Em um discurso no sábado, o prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, citou Leo Tolstoy, o autor russo de “Guerra e Paz” e disse: “Nunca construa sua felicidade na desgraça dos outros, pois somente na felicidade deles você pode encontrar a sua própria”.
Três dias após o bombardeio de Hiroshima, Washington lançou uma bomba de plutônio na cidade portuária japonesa de Nagasaki, matando cerca de 74.000 pessoas e levando ao fim da Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos continuam sendo o único país que já usou armas nucleares em conflito.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, também esteve presente e falou ao lado de Kishida.
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