Uma confusão envolvendo quatro mulheres e os proprietários de um bar na Olaria, em João Pinheiro, terminou em caso de polícia no último domingo, 15 de agosto. A redação do JP Agora foi contatada por uma das mulheres envolvidas, que disse ter sido agredida no rosto pelo proprietário do estabelecimento. Mais tarde, a reportagem também ouviu o casal, que afirmou ter pedido para as mulheres irem embora porque estavam fumando maconha. As versões são conflitantes e tudo indica que o caso vai parar na justiça. Entenda.
Flávia Santana tem 31 anos e é natural de Riachinho. Atualmente, ela mora na Olaria e contou à redação do JP Agora que resolveu ir ao bar do “Rafael Lanches” no último domingo acompanhada das filhas menores de idade e de uma amiga. As quatro se sentaram embaixo de um pé de manga e fizeram uso de bebida alcoólica até que, em um dado momento, o proprietário do estabelecimento as comunicou que elas deveriam sair do local porque sua esposa estava enciumada, segundo disposto por Flávia ao repórter do JP Agora. A mulher não poupou palavras para falar mal do proprietário do bar.
“Ele é muito problemático, ameaça pessoas com arma na mão, porém ele é uma pessoa que não respeita mulher. Ele chegou na mesa falando para se retirar dizendo que ninguém desafiava ele. Antes de eu levantar da cadeira, ele me deu um soco, me derrubou da cadeira e foi pra cima das minhas filhas menores de idade. Vários homens no local, ninguém fez nada. Ele agrediu minha filha, chamei a Polícia Militar, os dois policiais simplesmente me falaram que não podia fazer nada porque não era Maria da Penha. A única coisa que eu poderia fazer era esperar o feriado e fazer uma ocorrência na Civil” disse Flávia à reportagem do JP Agora.
Apesar da crítica ao trabalho da Polícia Militar apresentada por Flávia em sua versão dada ao JP Agora, a redação do site teve acesso ao boletim de ocorrência registrado no local, que detalha com riqueza de detalhes a versão apresentada pela mulher. Segundo registrado e confirmado por ela, Rafael pediu que fossem embora e as quatro se recusaram, afirmando que tinham direito de permanecer ali.
“Ele mandou a gente ir embora e falamos que tínhamos o direito de ficar no bar, direito de cidadã. Só que para ele, como eu sou mulher e ele é homem, ele pensa que eu não tenho direito de ficar lá. Não sou a primeira pessoa que ele bateu, que ele agrediu no bar. Ele não pode me bater, eu tenho o direito de ir, sentar no bar, beber, eu quero os meus direitos” disse Flávia, finalizando a entrevista concedida ao JP Agora.
Proprietários do estabelecimento afirmam que clientes estavam usando maconha
Visando angariar o máximo de informações para a reportagem, o JP Agora também conversou com Rafael e sua esposa Alessandra. Ambos disseram que as mulheres estavam fumando maconha em baixo do pé de manga, o que, segundo eles, afastam a clientela, motivo pelo qual pediram para que parassem. Contudo, as quatro se recusaram e iniciaram a confusão.
“Eu fui falar para elas não fumar maconha. A Flávia estava no pé de manga fumando maconha e eu fui falar com ela, virou a implicância com minha mulher, minha mulher falou que não ia servir mais cerveja para elas e elas viraram e falaram que éramos obrigados a servir elas. E foi onde que veio quatro mulher para cima da minha esposa e simplesmente a defendi. Não apontei arma e nem nada disso” disse Rafael ao repórter do JP Agora.
A esposa de Rafael também foi ouvida pela redação do JP Agora e ela confirmou a versão apresentada pelo marido e ainda afirmou que as mulheres causaram danos no bar e que foi ameaçada por elas.
“Eu cheguei no irmão delas de uma delas e pedi educadamente que, a partir de hoje, eu não queria que elas frequentassem porque eu não gosto que fumem maconha nos pés de manga porque as mesas que ficam lá eu paguei por elas e faz parte do meu comércio e isso acaba afastando muitos clientes. Nisso, elas eram quatro mulheres, começaram a me implicar o tempo todo. Elas não gostaram e falaram que não iam sair e queria ver quem ia tirar elas. Falei que estava proibido e que não ia vender mais nada e em um dado momento elas partiram para cima de mim, meu marido veio me defender porque elas eram quatro. Não houve arma e nem nada do tipo. Depois que meu marido saiu, ficaram as quatro na porta do bar me ameaçando, dizendo para eu sair lá fora que iam me pegar, tenho as imagens de tudo, das câmeras de segurança” disse Alessandra.
Alessandra ainda contou ao repórter que Flávia disse durante a confusão que iria acabar com a imagem do bar e de Rafael quando foi repreendida para não fumar maconha em baixo dos pés de manga.
“Elas já fizeram uso de maconha outras vezes lá e meu marido já havia pedido que elas parassem. No último domingo, quando ele foi pedir que não usassem droga de novo ela disse que estava por aqui com meu marido e disse que ia detonar o bar, o nome do meu marido, disse que ia acabar com ele. Eu nunca passei por isso na minha vida. Elas vieram para cima porque eu não queria elas no meu estabelecimento. A Flávia estava muito alterada, pegou três litrões e jogou na nossa direção, um bateu em um carro” finalizou Alessandra.
Um boletim de ocorrência contendo a versão de Flávia foi registrado. Alessandra contou que também vai registrar contra as quatro que, segundo ela, criaram a confusão. O caso será levado para a justiça, de acordo com o casal dono do bar.
Diante das inúmeras acusações feitas por Flávia contra Rafael, a reportagem do JP Agora procurou, ainda, diversos moradores da Olaria para saber se os comportamentos relatados pela mulher coincidiam com a postura do homem frente à comunidade. Todas as pessoas ouvidas pelo site não quiseram se identificar para não se envolverem e todas foram unânimes no sentido de que Rafael é uma pessoa tranquila e que jamais causou confusão na Olaria.
Uma confusão envolvendo quatro mulheres e os proprietários de um bar na Olaria, em João Pinheiro, terminou em caso de polícia no último domingo, 15 de agosto. A redação do JP Agora foi contatada por uma das mulheres envolvidas, que disse ter sido agredida no rosto pelo proprietário do estabelecimento. Mais tarde, a reportagem também ouviu o casal, que afirmou ter pedido para as mulheres irem embora porque estavam fumando maconha. As versões são conflitantes e tudo indica que o caso vai parar na justiça. Entenda.
Flávia Santana tem 31 anos e é natural de Riachinho. Atualmente, ela mora na Olaria e contou à redação do JP Agora que resolveu ir ao bar do “Rafael Lanches” no último domingo acompanhada das filhas menores de idade e de uma amiga. As quatro se sentaram embaixo de um pé de manga e fizeram uso de bebida alcoólica até que, em um dado momento, o proprietário do estabelecimento as comunicou que elas deveriam sair do local porque sua esposa estava enciumada, segundo disposto por Flávia ao repórter do JP Agora. A mulher não poupou palavras para falar mal do proprietário do bar.
“Ele é muito problemático, ameaça pessoas com arma na mão, porém ele é uma pessoa que não respeita mulher. Ele chegou na mesa falando para se retirar dizendo que ninguém desafiava ele. Antes de eu levantar da cadeira, ele me deu um soco, me derrubou da cadeira e foi pra cima das minhas filhas menores de idade. Vários homens no local, ninguém fez nada. Ele agrediu minha filha, chamei a Polícia Militar, os dois policiais simplesmente me falaram que não podia fazer nada porque não era Maria da Penha. A única coisa que eu poderia fazer era esperar o feriado e fazer uma ocorrência na Civil” disse Flávia à reportagem do JP Agora.
Apesar da crítica ao trabalho da Polícia Militar apresentada por Flávia em sua versão dada ao JP Agora, a redação do site teve acesso ao boletim de ocorrência registrado no local, que detalha com riqueza de detalhes a versão apresentada pela mulher. Segundo registrado e confirmado por ela, Rafael pediu que fossem embora e as quatro se recusaram, afirmando que tinham direito de permanecer ali.
“Ele mandou a gente ir embora e falamos que tínhamos o direito de ficar no bar, direito de cidadã. Só que para ele, como eu sou mulher e ele é homem, ele pensa que eu não tenho direito de ficar lá. Não sou a primeira pessoa que ele bateu, que ele agrediu no bar. Ele não pode me bater, eu tenho o direito de ir, sentar no bar, beber, eu quero os meus direitos” disse Flávia, finalizando a entrevista concedida ao JP Agora.
Proprietários do estabelecimento afirmam que clientes estavam usando maconha
Visando angariar o máximo de informações para a reportagem, o JP Agora também conversou com Rafael e sua esposa Alessandra. Ambos disseram que as mulheres estavam fumando maconha em baixo do pé de manga, o que, segundo eles, afastam a clientela, motivo pelo qual pediram para que parassem. Contudo, as quatro se recusaram e iniciaram a confusão.
“Eu fui falar para elas não fumar maconha. A Flávia estava no pé de manga fumando maconha e eu fui falar com ela, virou a implicância com minha mulher, minha mulher falou que não ia servir mais cerveja para elas e elas viraram e falaram que éramos obrigados a servir elas. E foi onde que veio quatro mulher para cima da minha esposa e simplesmente a defendi. Não apontei arma e nem nada disso” disse Rafael ao repórter do JP Agora.
A esposa de Rafael também foi ouvida pela redação do JP Agora e ela confirmou a versão apresentada pelo marido e ainda afirmou que as mulheres causaram danos no bar e que foi ameaçada por elas.
“Eu cheguei no irmão delas de uma delas e pedi educadamente que, a partir de hoje, eu não queria que elas frequentassem porque eu não gosto que fumem maconha nos pés de manga porque as mesas que ficam lá eu paguei por elas e faz parte do meu comércio e isso acaba afastando muitos clientes. Nisso, elas eram quatro mulheres, começaram a me implicar o tempo todo. Elas não gostaram e falaram que não iam sair e queria ver quem ia tirar elas. Falei que estava proibido e que não ia vender mais nada e em um dado momento elas partiram para cima de mim, meu marido veio me defender porque elas eram quatro. Não houve arma e nem nada do tipo. Depois que meu marido saiu, ficaram as quatro na porta do bar me ameaçando, dizendo para eu sair lá fora que iam me pegar, tenho as imagens de tudo, das câmeras de segurança” disse Alessandra.
Alessandra ainda contou ao repórter que Flávia disse durante a confusão que iria acabar com a imagem do bar e de Rafael quando foi repreendida para não fumar maconha em baixo dos pés de manga.
“Elas já fizeram uso de maconha outras vezes lá e meu marido já havia pedido que elas parassem. No último domingo, quando ele foi pedir que não usassem droga de novo ela disse que estava por aqui com meu marido e disse que ia detonar o bar, o nome do meu marido, disse que ia acabar com ele. Eu nunca passei por isso na minha vida. Elas vieram para cima porque eu não queria elas no meu estabelecimento. A Flávia estava muito alterada, pegou três litrões e jogou na nossa direção, um bateu em um carro” finalizou Alessandra.
Um boletim de ocorrência contendo a versão de Flávia foi registrado. Alessandra contou que também vai registrar contra as quatro que, segundo ela, criaram a confusão. O caso será levado para a justiça, de acordo com o casal dono do bar.
Diante das inúmeras acusações feitas por Flávia contra Rafael, a reportagem do JP Agora procurou, ainda, diversos moradores da Olaria para saber se os comportamentos relatados pela mulher coincidiam com a postura do homem frente à comunidade. Todas as pessoas ouvidas pelo site não quiseram se identificar para não se envolverem e todas foram unânimes no sentido de que Rafael é uma pessoa tranquila e que jamais causou confusão na Olaria.
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