O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na segunda-feira que a Rússia não deve ser designada como um estado patrocinador do terror. A Ucrânia, desde o início da guerra, pressionou os EUA e a comunidade internacional a rotular a Rússia como um estado patrocinador do terror.
Moscou alertou os EUA contra a adoção de tais medidas, dizendo que tal medida quebraria as relações diplomáticas.
No início deste ano, o senador democrata Richard Blumenthal e o senador republicano Lindsey Graham apresentaram uma resolução no Senado dos EUA pedindo ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que designasse a Rússia como um estado patrocinador do terrorismo citando crimes de guerra cometidos em Bucha.
A Comissão de Relações Exteriores também revisou a resolução, que não era vinculativa.
O Senado aprovou por unanimidade indicando que havia apoio bipartidário no Congresso para tal movimento.
Também envia uma mensagem de que o Congresso pode ignorar o Departamento de Estado se achar que a Rússia deve ser designada como um estado patrocinador do terrorismo.
A Câmara dos EUA deu um passo adiante quando os representantes Ted Lieu, Joe Wilson, Jared Golden, Adam Kinzinger e Tom Malinowski apresentaram em julho um projeto de lei bipartidário com o objetivo de designar a Rússia como estado patrocinador do terrorismo.
A presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, chegou a dizer na época que a designação estava “muito atrasada”.
Há um forte apoio ao projeto de lei na Câmara dos EUA e, se aprovado, empurraria a bola para o tribunal do presidente dos EUA, Joe Biden, que terá que decidir se assinará o projeto e o transformará em lei.
Os EUA atualmente designam apenas quatro nações como patrocinadores do terrorismo – Cuba, Coreia do Norte, Irã e Síria.
Por que a administração Biden não está designando a Rússia como patrocinadora estatal do terrorismo?
A Rússia provavelmente se qualificará como um estado patrocinador do terror, conforme evidenciado pelos crimes de guerra cometidos desde o início da guerra na Ucrânia. Os assassinatos de civis em Bucha e os bombardeios de hospitais e áreas residenciais em várias cidades da Ucrânia, incluindo o ataque aéreo ao hospital de Mariupol, mostram que civis também foram alvos.
O governo Biden pode não estar designando a Rússia como um patrocinador estatal do terrorismo porque isso impactaria negativamente os negócios que ainda operam na Rússia. Tal designação também levaria ao colapso total dos laços diplomáticos entre as duas nações, uma vez que diminuiria o escopo para um futuro envolvimento diplomático com Moscou.
Tal designação traria não apenas restrições financeiras, mas também proibições à indústria de defesa e exportações de dupla utilização. O departamento de estado argumenta que tal designação apenas duplicaria as atuais sanções impostas à Rússia. Os indivíduos também poderiam processar a Rússia nos tribunais dos EUA.
Os EUA continuam divididos sobre a questão da designação, uma vez que poderia prejudicar completamente as relações bilaterais e reduzir o escopo para interações futuras, mas os críticos também entendem que as sanções não conseguiram trazer a Rússia para a mesa.
(com contribuições do Conselho Atlântico)
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O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na segunda-feira que a Rússia não deve ser designada como um estado patrocinador do terror. A Ucrânia, desde o início da guerra, pressionou os EUA e a comunidade internacional a rotular a Rússia como um estado patrocinador do terror.
Moscou alertou os EUA contra a adoção de tais medidas, dizendo que tal medida quebraria as relações diplomáticas.
No início deste ano, o senador democrata Richard Blumenthal e o senador republicano Lindsey Graham apresentaram uma resolução no Senado dos EUA pedindo ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que designasse a Rússia como um estado patrocinador do terrorismo citando crimes de guerra cometidos em Bucha.
A Comissão de Relações Exteriores também revisou a resolução, que não era vinculativa.
O Senado aprovou por unanimidade indicando que havia apoio bipartidário no Congresso para tal movimento.
Também envia uma mensagem de que o Congresso pode ignorar o Departamento de Estado se achar que a Rússia deve ser designada como um estado patrocinador do terrorismo.
A Câmara dos EUA deu um passo adiante quando os representantes Ted Lieu, Joe Wilson, Jared Golden, Adam Kinzinger e Tom Malinowski apresentaram em julho um projeto de lei bipartidário com o objetivo de designar a Rússia como estado patrocinador do terrorismo.
A presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, chegou a dizer na época que a designação estava “muito atrasada”.
Há um forte apoio ao projeto de lei na Câmara dos EUA e, se aprovado, empurraria a bola para o tribunal do presidente dos EUA, Joe Biden, que terá que decidir se assinará o projeto e o transformará em lei.
Os EUA atualmente designam apenas quatro nações como patrocinadores do terrorismo – Cuba, Coreia do Norte, Irã e Síria.
Por que a administração Biden não está designando a Rússia como patrocinadora estatal do terrorismo?
A Rússia provavelmente se qualificará como um estado patrocinador do terror, conforme evidenciado pelos crimes de guerra cometidos desde o início da guerra na Ucrânia. Os assassinatos de civis em Bucha e os bombardeios de hospitais e áreas residenciais em várias cidades da Ucrânia, incluindo o ataque aéreo ao hospital de Mariupol, mostram que civis também foram alvos.
O governo Biden pode não estar designando a Rússia como um patrocinador estatal do terrorismo porque isso impactaria negativamente os negócios que ainda operam na Rússia. Tal designação também levaria ao colapso total dos laços diplomáticos entre as duas nações, uma vez que diminuiria o escopo para um futuro envolvimento diplomático com Moscou.
Tal designação traria não apenas restrições financeiras, mas também proibições à indústria de defesa e exportações de dupla utilização. O departamento de estado argumenta que tal designação apenas duplicaria as atuais sanções impostas à Rússia. Os indivíduos também poderiam processar a Rússia nos tribunais dos EUA.
Os EUA continuam divididos sobre a questão da designação, uma vez que poderia prejudicar completamente as relações bilaterais e reduzir o escopo para interações futuras, mas os críticos também entendem que as sanções não conseguiram trazer a Rússia para a mesa.
(com contribuições do Conselho Atlântico)
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