O chefe de inteligência da Turquia realizou várias reuniões com seu colega sírio em Damasco nas últimas semanas, um sinal dos esforços russos para promover um degelo entre estados em lados opostos da guerra síria, disseram quatro fontes.
A Turquia é um dos vários estados estrangeiros com tropas na Síria. Aqui está um resumo dos principais exércitos no terreno e como eles chegaram lá:
IRÃ E ALIADOS
O Irã enviou sua Guarda Revolucionária de elite já em 2012 para ajudar seu aliado, o presidente Bashar al-Assad, a combater os rebeldes que lutam para derrubá-lo.
Teerã sempre descreveu as forças iranianas como tendo um papel consultivo a convite do governo de Damasco. Mas centenas de iranianos foram mortos.
Ao lado dos iranianos, grupos islâmicos xiitas apoiados por Teerã têm desempenhado um papel vital no combate. Liderados pelo Hezbollah do Líbano, eles incluíram grupos do Afeganistão e do Iraque.
As forças apoiadas pelo Irã estão presentes em grande parte da Síria controlada pelo governo, inclusive na fronteira com o Iraque.
Israel montou ataques aéreos contra forças iranianas e apoiadas pelo Irã.
OS ESTADOS UNIDOS
A intervenção militar dos EUA na Síria começou em 2014 com ataques aéreos contra o grupo jihadista Estado Islâmico que havia declarado seu domínio sobre um terço da Síria e do Iraque.
Um contingente inicialmente pequeno de forças especiais dos EUA enviado para a Síria, trabalhando com uma força liderada pelos curdos, as Forças Democráticas da Síria (SDF), lutando para expulsar o Estado Islâmico de áreas que havia capturado no norte e leste da Síria.
Declarando que a batalha com o Estado Islâmico estava quase vencida, o presidente Donald Trump anunciou em 2018 que queria retirar as tropas dos EUA.
Mas o plano foi suavizado um ano depois de enfrentar críticas por deixar um vazio que o Irã e a Rússia preencheriam.
As forças dos EUA permanecem na Síria e continuam a apoiar as FDS.
Tropas dos EUA também estão estacionadas na guarnição de Tanf, na Síria, perto da interseção das fronteiras da Jordânia e do Iraque, onde apoiam uma força rebelde síria.
O governo de Assad vê as forças americanas como ocupantes.
PERU
A Turquia montou quatro operações na Síria desde 2016 e tem forças no norte, onde apoia os rebeldes.
Sua primeira incursão teve como alvo tanto o Estado Islâmico quanto o YPG curdo sírio – parte das FDS – que é visto por Ancara como uma ameaça à segurança por causa de ligações com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que vem travando uma insurgência na Turquia desde 1984.
A presença da Turquia se expandiu em 2017, quando fechou um acordo com a Rússia e o Irã que resultou em forças turcas posicionadas em 12 posições na região noroeste de Idlib, uma área amplamente controlada por jihadistas anti-Assad.
Isso foi seguido em 2018 por uma ofensiva visando Afrin, controlada pelas SDF, e outra incursão em 2019 no território das SDF entre as cidades fronteiriças de Ras al Ain e Tel Abyad.
No ano seguinte, a Turquia despejou milhares de tropas na região de Idlib para conter uma ofensiva das forças do governo sírio apoiadas pela Rússia contra rebeldes apoiados por Ancara.
Damasco vê a Turquia como uma potência ocupante.
RÚSSIA
A Rússia implantou aviões de guerra na Síria em 2015, estabelecendo uma base aérea na província de Latakia, de onde realizou uma campanha aérea que inclinou o caminho de Assad para o conflito.
Coordenada com o Irã, a implantação expandiu a presença militar russa que datava da Guerra Fria, quando a União Soviética estabeleceu uma base naval no porto sírio mediterrâneo de Tartus.
Embora seu papel principal tenha sido o poder aéreo, as forças russas também estão presentes no terreno em áreas controladas pelo governo, com a polícia militar russa atuando durante as tentativas de diminuir a escalada dos combates.
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O chefe de inteligência da Turquia realizou várias reuniões com seu colega sírio em Damasco nas últimas semanas, um sinal dos esforços russos para promover um degelo entre estados em lados opostos da guerra síria, disseram quatro fontes.
A Turquia é um dos vários estados estrangeiros com tropas na Síria. Aqui está um resumo dos principais exércitos no terreno e como eles chegaram lá:
IRÃ E ALIADOS
O Irã enviou sua Guarda Revolucionária de elite já em 2012 para ajudar seu aliado, o presidente Bashar al-Assad, a combater os rebeldes que lutam para derrubá-lo.
Teerã sempre descreveu as forças iranianas como tendo um papel consultivo a convite do governo de Damasco. Mas centenas de iranianos foram mortos.
Ao lado dos iranianos, grupos islâmicos xiitas apoiados por Teerã têm desempenhado um papel vital no combate. Liderados pelo Hezbollah do Líbano, eles incluíram grupos do Afeganistão e do Iraque.
As forças apoiadas pelo Irã estão presentes em grande parte da Síria controlada pelo governo, inclusive na fronteira com o Iraque.
Israel montou ataques aéreos contra forças iranianas e apoiadas pelo Irã.
OS ESTADOS UNIDOS
A intervenção militar dos EUA na Síria começou em 2014 com ataques aéreos contra o grupo jihadista Estado Islâmico que havia declarado seu domínio sobre um terço da Síria e do Iraque.
Um contingente inicialmente pequeno de forças especiais dos EUA enviado para a Síria, trabalhando com uma força liderada pelos curdos, as Forças Democráticas da Síria (SDF), lutando para expulsar o Estado Islâmico de áreas que havia capturado no norte e leste da Síria.
Declarando que a batalha com o Estado Islâmico estava quase vencida, o presidente Donald Trump anunciou em 2018 que queria retirar as tropas dos EUA.
Mas o plano foi suavizado um ano depois de enfrentar críticas por deixar um vazio que o Irã e a Rússia preencheriam.
As forças dos EUA permanecem na Síria e continuam a apoiar as FDS.
Tropas dos EUA também estão estacionadas na guarnição de Tanf, na Síria, perto da interseção das fronteiras da Jordânia e do Iraque, onde apoiam uma força rebelde síria.
O governo de Assad vê as forças americanas como ocupantes.
PERU
A Turquia montou quatro operações na Síria desde 2016 e tem forças no norte, onde apoia os rebeldes.
Sua primeira incursão teve como alvo tanto o Estado Islâmico quanto o YPG curdo sírio – parte das FDS – que é visto por Ancara como uma ameaça à segurança por causa de ligações com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que vem travando uma insurgência na Turquia desde 1984.
A presença da Turquia se expandiu em 2017, quando fechou um acordo com a Rússia e o Irã que resultou em forças turcas posicionadas em 12 posições na região noroeste de Idlib, uma área amplamente controlada por jihadistas anti-Assad.
Isso foi seguido em 2018 por uma ofensiva visando Afrin, controlada pelas SDF, e outra incursão em 2019 no território das SDF entre as cidades fronteiriças de Ras al Ain e Tel Abyad.
No ano seguinte, a Turquia despejou milhares de tropas na região de Idlib para conter uma ofensiva das forças do governo sírio apoiadas pela Rússia contra rebeldes apoiados por Ancara.
Damasco vê a Turquia como uma potência ocupante.
RÚSSIA
A Rússia implantou aviões de guerra na Síria em 2015, estabelecendo uma base aérea na província de Latakia, de onde realizou uma campanha aérea que inclinou o caminho de Assad para o conflito.
Coordenada com o Irã, a implantação expandiu a presença militar russa que datava da Guerra Fria, quando a União Soviética estabeleceu uma base naval no porto sírio mediterrâneo de Tartus.
Embora seu papel principal tenha sido o poder aéreo, as forças russas também estão presentes no terreno em áreas controladas pelo governo, com a polícia militar russa atuando durante as tentativas de diminuir a escalada dos combates.
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