BUENOS AIRES (Reuters) – Unidades da petrolífera estatal argentina YPF começarão no mês que vem a exploração de lítio em uma primeira entrada no setor por mineradoras estatais, já que o governo pretende se beneficiar da crescente demanda pelo metal da bateria, de acordo com um declaração na segunda-feira.
Os preços do lítio subiram mais de US$ 70.000 por tonelada este ano, à medida que as principais montadoras lutam para garantir mais oferta do metal ultraleve para mudar a produção de motores a combustível fóssil para veículos movidos a eletricidade.
As unidades de lítio da YPF, YPF Litio e Y-TEC, anunciaram em comunicado na segunda-feira o início dos trabalhos em um projeto de prospecção de lítio de 20.000 hectares em Fiambala, na província ocidental de Catamarca, uma parceria com a mineradora local Catamarca Minera y Energetica. O projeto procura identificar as maiores concentrações de lítio nas salinas de Fiambala.
O comunicado não divulgou quanto investiriam no projeto ou a duração prevista da fase de exploração.
A Argentina é o quarto maior produtor mundial do cobiçado metal branco, com cerca de 20 outros projetos de lítio atualmente em desenvolvimento, segundo Roberto Salvarezza, presidente dos conselhos de ambas as unidades da YPF, enfatizando que eles são administrados por mineradoras estrangeiras ou privadas.
“Agora, pela primeira vez, temos a possibilidade de uma empresa nacional estar presente na obtenção do recurso”, disse Salvarezza no comunicado.
A Argentina produz cerca de 8% do lítio global, com o vizinho Chile respondendo por cerca de 22%.
A Argentina pode aumentar significativamente sua produção de lítio devido ao seu status de segunda maior reserva de lítio do mundo, segundo estimativas do Serviço Geológico dos EUA, com 19,3 milhões de toneladas.
Apenas a Bolívia detém mais de 21 milhões de toneladas, embora há anos tenha lutado para decolar sua produção estatal.
Os três países sul-americanos respondem por mais da metade das reservas globais estimadas, principalmente mantidas em extensas salinas.
(Reportagem de Walter Bianchi; Roteiro de Sarah Morland; Edição de David Alire Garcia e Chris Reese)
BUENOS AIRES (Reuters) – Unidades da petrolífera estatal argentina YPF começarão no mês que vem a exploração de lítio em uma primeira entrada no setor por mineradoras estatais, já que o governo pretende se beneficiar da crescente demanda pelo metal da bateria, de acordo com um declaração na segunda-feira.
Os preços do lítio subiram mais de US$ 70.000 por tonelada este ano, à medida que as principais montadoras lutam para garantir mais oferta do metal ultraleve para mudar a produção de motores a combustível fóssil para veículos movidos a eletricidade.
As unidades de lítio da YPF, YPF Litio e Y-TEC, anunciaram em comunicado na segunda-feira o início dos trabalhos em um projeto de prospecção de lítio de 20.000 hectares em Fiambala, na província ocidental de Catamarca, uma parceria com a mineradora local Catamarca Minera y Energetica. O projeto procura identificar as maiores concentrações de lítio nas salinas de Fiambala.
O comunicado não divulgou quanto investiriam no projeto ou a duração prevista da fase de exploração.
A Argentina é o quarto maior produtor mundial do cobiçado metal branco, com cerca de 20 outros projetos de lítio atualmente em desenvolvimento, segundo Roberto Salvarezza, presidente dos conselhos de ambas as unidades da YPF, enfatizando que eles são administrados por mineradoras estrangeiras ou privadas.
“Agora, pela primeira vez, temos a possibilidade de uma empresa nacional estar presente na obtenção do recurso”, disse Salvarezza no comunicado.
A Argentina produz cerca de 8% do lítio global, com o vizinho Chile respondendo por cerca de 22%.
A Argentina pode aumentar significativamente sua produção de lítio devido ao seu status de segunda maior reserva de lítio do mundo, segundo estimativas do Serviço Geológico dos EUA, com 19,3 milhões de toneladas.
Apenas a Bolívia detém mais de 21 milhões de toneladas, embora há anos tenha lutado para decolar sua produção estatal.
Os três países sul-americanos respondem por mais da metade das reservas globais estimadas, principalmente mantidas em extensas salinas.
(Reportagem de Walter Bianchi; Roteiro de Sarah Morland; Edição de David Alire Garcia e Chris Reese)
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