O Afeganistão fechou um acordo com a Rússia para adquirir milhões de toneladas de produtos petrolíferos e trigo, disseram autoridades do Taleban nesta quarta-feira.
A Rússia foi duramente atingida por sanções ocidentais sem precedentes sobre sua invasão da Ucrânia, fazendo com que Moscou impulsionasse as exportações para países asiáticos para apoiar sua economia.
“O contrato foi fechado no mês passado quando o ministro da Indústria e Comércio visitou a Rússia”, disse Abdul Salam Jawad, porta-voz do ministério, à AFP.
Ele não quis comentar sobre quaisquer detalhes financeiros.
O acordo inclui o fornecimento de um milhão de toneladas de gasolina a Cabul, um milhão de toneladas de diesel, 500 mil toneladas de gás liquefeito de petróleo (GLP) e dois milhões de toneladas de trigo, disse Jawad.
O ministério da economia, em comunicado separado, disse que os suprimentos da Rússia devem chegar “nas próximas semanas”.
Moscou confirmou que “acordos preliminares” foram negociados com o Talibã.
“Agora eles (os dois lados) têm que assinar acordos concretos sobre volumes e lista de produtos”, disse o enviado especial da Rússia ao Afeganistão, Zamir Kabulov, segundo a agência de notícias estatal russa TASS.
A crise econômica no Afeganistão só piorou desde que o Talibã voltou ao poder após a retirada apressada das forças estrangeiras lideradas pelos EUA em agosto passado.
O setor bancário do país quase entrou em colapso depois que Washington congelou US$ 7 bilhões em ativos do Afeganistão mantidos nos Estados Unidos.
Bilhões de dólares em ajuda externa que ajudaram a sustentar a economia do Afeganistão por 20 anos durante a intervenção militar dos EUA também reduziram bastante, aprofundando ainda mais a crise.
Uma seca de dois anos afetou a produção de alimentos do país.
Autoridades do Talibã afirmam que estão tentando fechar acordos comerciais com a comunidade internacional e, até agora, receberam petróleo e gás do vizinho Irã.
O governo ainda não foi reconhecido por nenhum país, mas a Rússia mantém laços bilaterais com os radicais islâmicos desde antes de tomarem o poder no ano passado.
A Rússia foi um dos poucos países a manter sua embaixada aberta em Cabul durante o caótico retorno do Talibã ao poder.
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O Afeganistão fechou um acordo com a Rússia para adquirir milhões de toneladas de produtos petrolíferos e trigo, disseram autoridades do Taleban nesta quarta-feira.
A Rússia foi duramente atingida por sanções ocidentais sem precedentes sobre sua invasão da Ucrânia, fazendo com que Moscou impulsionasse as exportações para países asiáticos para apoiar sua economia.
“O contrato foi fechado no mês passado quando o ministro da Indústria e Comércio visitou a Rússia”, disse Abdul Salam Jawad, porta-voz do ministério, à AFP.
Ele não quis comentar sobre quaisquer detalhes financeiros.
O acordo inclui o fornecimento de um milhão de toneladas de gasolina a Cabul, um milhão de toneladas de diesel, 500 mil toneladas de gás liquefeito de petróleo (GLP) e dois milhões de toneladas de trigo, disse Jawad.
O ministério da economia, em comunicado separado, disse que os suprimentos da Rússia devem chegar “nas próximas semanas”.
Moscou confirmou que “acordos preliminares” foram negociados com o Talibã.
“Agora eles (os dois lados) têm que assinar acordos concretos sobre volumes e lista de produtos”, disse o enviado especial da Rússia ao Afeganistão, Zamir Kabulov, segundo a agência de notícias estatal russa TASS.
A crise econômica no Afeganistão só piorou desde que o Talibã voltou ao poder após a retirada apressada das forças estrangeiras lideradas pelos EUA em agosto passado.
O setor bancário do país quase entrou em colapso depois que Washington congelou US$ 7 bilhões em ativos do Afeganistão mantidos nos Estados Unidos.
Bilhões de dólares em ajuda externa que ajudaram a sustentar a economia do Afeganistão por 20 anos durante a intervenção militar dos EUA também reduziram bastante, aprofundando ainda mais a crise.
Uma seca de dois anos afetou a produção de alimentos do país.
Autoridades do Talibã afirmam que estão tentando fechar acordos comerciais com a comunidade internacional e, até agora, receberam petróleo e gás do vizinho Irã.
O governo ainda não foi reconhecido por nenhum país, mas a Rússia mantém laços bilaterais com os radicais islâmicos desde antes de tomarem o poder no ano passado.
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