Na segunda-feira, a aliança militar emitiu um comunicado após sua cúpula em Bruxelas, falando sobre a assertividade de Pequim. O órgão exortou seus países membros a desafiar a postura política, militar e econômica da China.
O comunicado dizia: “As ambições declaradas e o comportamento assertivo da China apresentam desafios sistêmicos à ordem internacional baseada em regras e às áreas relevantes para a segurança da aliança”.
O documento de 79 pontos advertia que a China estava “expandindo rapidamente seu arsenal nuclear” e sendo “opaca na implementação de sua modernização militar”.
Também destacou os laços militares de Pequim com a Rússia em suas ações na região euro-atlântica.
A Otan também exortou Pequim a cumprir suas responsabilidades internacionais.
O anúncio dizia: “Exortamos a China a cumprir seus compromissos internacionais e a agir com responsabilidade no sistema internacional, inclusive nos domínios espacial, cibernético e marítimo, de acordo com seu papel de grande potência”
Os exercícios militares de Pequim com Moscou e os planos de estabelecer bases na África geraram preocupações entre os líderes ocidentais.
Claudia Major, analista de defesa do Instituto Alemão para Assuntos Internacionais e de Segurança, disse antes do anúncio: “Não se trata de ‘Otan indo para a China’.
“É sobre ‘a China está vindo para a Europa e temos que fazer algo a respeito’.”
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