Uma divulgação de dados do Eurostat hoje mostrou que a produção industrial na zona do euro – referindo-se aos 19 países que adotaram o euro como moeda – contraiu-se marginalmente 0,3 por cento no mês a mês em junho. Os números decepcionantes decorrem da contração de um por cento em maio.
Em uma base anual, os níveis de produção industrial de junho subiram 9,7 por cento, em comparação com o aumento de 20,6 por cento testemunhado em maio.
No entanto, os números são distorcidos pelos efeitos de base da queda da atividade econômica induzida pela pandemia do ano passado.
Oliver Gatland, economista do Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (Cebr), que tem analisado os números, comentou: “A confiança do consumidor melhorada em meio ao afrouxamento das restrições e a escassez de muitas commodities importantes está fazendo com que a demanda supere a oferta, o que pode aumentar as pressões inflacionárias na zona do euro.
“Em vista da contínua interrupção dos fabricantes, é provável que os consumidores impulsionem o crescimento da união monetária.
“O Cebr prevê um crescimento do PIB de 4,9% em 2021 como um todo.”
A ligeira queda da produção industrial em junho reflete a contínua interrupção das cadeias de abastecimento, um desafio fundamental para a recuperação econômica na zona do euro neste ano, concluiu o CEBR.
APENAS EM: Escoceses furiosos com o plano de forçá-los a cantar o hino nacional britânico
Alguns países testemunharam um aumento na produção industrial, com Malta registrando o maior crescimento de 5,2%, disse o relatório.
No entanto, estes foram superados por uma série de outros países que experimentaram contrações na produção, com Irlanda e Portugal apresentando as maiores quedas, de 4,4 por cento e 2,6 por cento, respectivamente.
O relatório acrescentou: “Apesar da queda na produção industrial em junho, há alguns sinais de que a recuperação econômica da zona do euro está se fortalecendo.
“A chave entre eles é o lançamento da vacina, com cerca de 73,1 por cento dos adultos na União Europeia tendo recebido sua primeira vacinação COVID-19 e 62 por cento sendo totalmente vacinados.”
A elevada taxa de vacinação fomentou a flexibilização das medidas de bloqueio, permitindo que o PIB crescesse dois por cento entre o primeiro e o segundo trimestre, indicam os números do Eurostat, superando as expectativas de consenso e tirando a união monetária da sua dupla recessão.
O relatório concluiu: “As medidas de bloqueio atenuadas também deram um impulso ao setor de varejo, com um crescimento mensal de 1,5 por cento nos volumes de vendas no varejo em junho.
“O Cebr espera que a recuperação da zona do euro continue durante o terceiro e quarto trimestre, com o crescimento do PIB para o ano todo estimado em 4,9%.
“É claro que ainda existe o medo persistente da variante Delta, altamente infecciosa, que continua a se espalhar por grandes partes do continente.
“E é um lembrete de que, embora sinais positivos estejam surgindo, a recuperação europeia ainda tem um longo caminho a percorrer”.
Uma divulgação de dados do Eurostat hoje mostrou que a produção industrial na zona do euro – referindo-se aos 19 países que adotaram o euro como moeda – contraiu-se marginalmente 0,3 por cento no mês a mês em junho. Os números decepcionantes decorrem da contração de um por cento em maio.
Em uma base anual, os níveis de produção industrial de junho subiram 9,7 por cento, em comparação com o aumento de 20,6 por cento testemunhado em maio.
No entanto, os números são distorcidos pelos efeitos de base da queda da atividade econômica induzida pela pandemia do ano passado.
Oliver Gatland, economista do Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (Cebr), que tem analisado os números, comentou: “A confiança do consumidor melhorada em meio ao afrouxamento das restrições e a escassez de muitas commodities importantes está fazendo com que a demanda supere a oferta, o que pode aumentar as pressões inflacionárias na zona do euro.
“Em vista da contínua interrupção dos fabricantes, é provável que os consumidores impulsionem o crescimento da união monetária.
“O Cebr prevê um crescimento do PIB de 4,9% em 2021 como um todo.”
A ligeira queda da produção industrial em junho reflete a contínua interrupção das cadeias de abastecimento, um desafio fundamental para a recuperação econômica na zona do euro neste ano, concluiu o CEBR.
APENAS EM: Escoceses furiosos com o plano de forçá-los a cantar o hino nacional britânico
Alguns países testemunharam um aumento na produção industrial, com Malta registrando o maior crescimento de 5,2%, disse o relatório.
No entanto, estes foram superados por uma série de outros países que experimentaram contrações na produção, com Irlanda e Portugal apresentando as maiores quedas, de 4,4 por cento e 2,6 por cento, respectivamente.
O relatório acrescentou: “Apesar da queda na produção industrial em junho, há alguns sinais de que a recuperação econômica da zona do euro está se fortalecendo.
“A chave entre eles é o lançamento da vacina, com cerca de 73,1 por cento dos adultos na União Europeia tendo recebido sua primeira vacinação COVID-19 e 62 por cento sendo totalmente vacinados.”
A elevada taxa de vacinação fomentou a flexibilização das medidas de bloqueio, permitindo que o PIB crescesse dois por cento entre o primeiro e o segundo trimestre, indicam os números do Eurostat, superando as expectativas de consenso e tirando a união monetária da sua dupla recessão.
O relatório concluiu: “As medidas de bloqueio atenuadas também deram um impulso ao setor de varejo, com um crescimento mensal de 1,5 por cento nos volumes de vendas no varejo em junho.
“O Cebr espera que a recuperação da zona do euro continue durante o terceiro e quarto trimestre, com o crescimento do PIB para o ano todo estimado em 4,9%.
“É claro que ainda existe o medo persistente da variante Delta, altamente infecciosa, que continua a se espalhar por grandes partes do continente.
“E é um lembrete de que, embora sinais positivos estejam surgindo, a recuperação europeia ainda tem um longo caminho a percorrer”.
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