Ultima atualização: 04 de fevereiro de 2023, 07:12 IST
O governo do Brasil afundou um navio de guerra no Atlântico ignorando as preocupações levantadas por ambientalistas (Imagem: Arquivo Reuters)
NAe São Paulo, um navio de guerra de seis décadas, agora desativado foi afundado no Atlântico enquanto o governo brasileiro ignorou as preocupações levantadas por grupos ambientalistas
O Brasil afundou na sexta-feira um porta-aviões desativado, anunciou a Marinha, apesar de grupos ambientalistas alegarem que o ex-navio francês estava cheio de materiais tóxicos.
O “naufrágio planejado e controlado ocorreu no final da tarde” na sexta-feira, a cerca de 350 quilômetros (220 milhas) da costa brasileira no Oceano Atlântico, em uma área com “profundidade aproximada de 5.000 metros (16.000 pés)”, disse a Marinha em um comunicado.
A decisão de afundar o São Paulo de seis décadas, anunciada na quinta-feira, veio depois que as autoridades brasileiras tentaram em vão encontrar um porto disposto a recebê-lo.
Embora as autoridades de defesa tenham dito que afundariam a embarcação na “área mais segura”, os ambientalistas atacaram a decisão, dizendo que o porta-aviões contém toneladas de amianto, metais pesados e outros materiais tóxicos que podem penetrar na água e poluir a cadeia alimentar marinha.
A Basel Action Network (BAN) pediu ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva – que assumiu o cargo no mês passado prometendo reverter a crescente destruição ambiental sob o ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro – para interromper imediatamente o plano “perigoso”.
Construído no final dos anos 1950 na França, cuja marinha o navegou por 37 anos como o Foch, o porta-aviões conquistou um lugar na história naval do século XX.
Participou dos primeiros testes nucleares da França no Pacífico na década de 1960 e implantações na África, no Oriente Médio e na ex-Iugoslávia das décadas de 1970 a 1990.
O Brasil comprou o porta-aviões de 266 metros (873 pés) por US$ 12 milhões em 2000.
Um incêndio começou a bordo em 2005, acelerando o declínio do navio envelhecido.
No ano passado, o Brasil autorizou a empresa turca Sok Denizcilik a desmantelar a São Paulo para sucata.
Mas em agosto, quando um rebocador estava prestes a rebocá-lo para o mar Mediterrâneo, as autoridades ambientais turcas bloquearam o plano.
O Brasil então trouxe o porta-aviões de volta, mas não o permitiu entrar no porto, citando o “alto risco” para o meio ambiente.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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