Ultima atualização: 04 de fevereiro de 2023, 23:59 IST
O relatório do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi apresentado ao conselho executivo da organização, do qual fazem parte tanto a Rússia quanto os Estados Unidos. (Foto arquivo/Reuters)
Ele cobriu eventos nos primeiros nove meses de 2022 e classificou a situação na Ucrânia, que a Rússia invadiu em 24 de fevereiro, como uma das oito emergências de saúde globais agudas.
Os Estados Unidos e a Rússia se enfrentaram no sábado por causa de um relatório da Organização Mundial da Saúde sobre a crise humanitária na Ucrânia, com Moscou dizendo que foi politicamente motivado e Washington pedindo que seja atualizado rapidamente.
O relatório do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi apresentado ao conselho executivo da organização, do qual fazem parte tanto a Rússia quanto os Estados Unidos.
Ele cobriu eventos nos primeiros nove meses de 2022 e classificou a situação na Ucrânia, que a Rússia invadiu em 24 de fevereiro, como uma das oito emergências de saúde globais agudas.
O relatório documentou mais de 14.000 vítimas civis, com 17,7 milhões de pessoas necessitadas de assistência humanitária e 7,5 milhões de refugiados ucranianos deslocados em toda a Europa.
Dos 471 ataques com armas pesadas em instalações de saúde em todo o mundo, 448 ocorreram na Ucrânia, disse o relatório da OMS.
O representante da Rússia no conselho da OMS chamou-o de politizado e unilateral e descreveu suas referências à Ucrânia como acusações infundadas.
Moscou nega ter alvejado civis na Ucrânia desde que iniciou o que chama de operação militar especial, que também devastou cidades ucranianas, matou milhares de combatentes e abalou a economia global.
Sheba Crocker, representante dos EUA nas Nações Unidas, pediu um relatório atualizado para documentar os incidentes na Ucrânia desde setembro.
“Os ataques da Rússia… causaram danos indescritíveis aos civis e à infraestrutura crítica na Ucrânia”, disse ela na reunião do conselho, de acordo com um comunicado de seu escritório.
“…Essa morte e destruição sem sentido atingem brutalmente crianças, idosos e outros grupos vulneráveis com acesso a cuidados de saúde vitais”, acrescentou Crocker.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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