Na última terça-feira, 14 de março, o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanchez, defendeu o roubo de relógios em um vídeo que está circulando nas redes sociais. O político petista afirmou que “roubar é um direito, só não pode dar uma facada”. Ele justificou o crime devido à crescente pobreza das pessoas no país, afirmando que os indivíduos têm o direito de roubar um relógio, bicicleta ou tênis, desde que não usem a violência para isso.
O ex-dirigente ainda ressaltou que, embora o roubo seja tolerável, a violência não é. Ele disse que as pessoas estão perdendo o controle, dando tiros e facadas por motivos fúteis. De acordo com Sanchez, as pessoas estão “perdendo a razão”. A declaração do petista foi feita durante a participação no Casal Coringão, quando foi questionado sobre a relação entre o futebol e a sociedade brasileira.
Sanchez citou as brigas entre torcidas organizadas para ilustrar como o futebol reflete a sociedade. O político petista afirmou que a violência presente no esporte é um reflexo do comportamento agressivo que a população brasileira apresenta no cotidiano. A declaração causou revolta nas redes sociais, com muitas pessoas criticando o ex-presidente do Corinthians pela defesa do roubo.
A fala de Andres Sanchez gerou diversas reações no meio político e esportivo. A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) classificou as declarações do ex-presidente do Corinthians como um absurdo. O também deputado estadual Arthur do Val (Patriota) ressaltou que o petista deveria ser responsabilizado por incentivar o crime. Entre torcedores do Corinthians, as opiniões foram divididas, com alguns apoiando Sanchez e outros condenando a defesa do roubo.
A fala de Andres Sanchez gerou repercussão internacional, com veículos de comunicação de diversos países repercutindo a declaração do ex-presidente do Corinthians. A imprensa estrangeira ressaltou a gravidade da fala do político petista, que defendeu o roubo em um momento em que o Brasil enfrenta uma crescente onda de violência. O episódio reacendeu o debate sobre a segurança pública no país e a tolerância com o crime.