Ultima atualização: 27 de maio de 2023, 01h37 IST
O Ministério da Igualdade Racial do Brasil disse que pediu ao Google que implementasse medidas para filtrar conteúdo contendo discurso de ódio, intolerância e racismo. (Foto de arquivo)
Apelidado de “Slavery Simulator”, o jogo em português viu os jogadores negociarem escravos e criarem estratégias para impedir a abolição da escravidão.
O Google retirou um aplicativo de jogos que permitia aos jogadores comprar, vender e torturar “escravos” virtuais negros após um protesto de racismo no Brasil.
Apelidado de “Slavery Simulator”, o jogo em português viu os jogadores negociarem escravos e criarem estratégias para impedir a abolição da escravidão, a fim de acumular riquezas virtuais.
A promotoria disse que abriu uma investigação por “discurso de ódio” relacionado ao jogo baixado por centenas de pessoas.
O próprio aplicativo veio com um aviso condenando “todos os tipos de escravidão” e insistindo que o jogo era “exclusivamente para fins de entretenimento”.
Depois de retirar o aplicativo de sua Playstore, o Google disse em comunicado que “aplicativos que promovem violência ou ódio contra grupos de pessoas ou indivíduos por causa de sua cor de pele ou origem étnica” não seriam permitidos em sua plataforma.
A empresa convidou os usuários a denunciar conteúdo ofensivo.
O Ministério da Igualdade Racial do Brasil disse que pediu ao Google que implementasse medidas “para filtrar conteúdo que contenha discurso de ódio, intolerância e racismo” e “para evitar que se espalhe com tanta facilidade, sem moderação”.
O racismo ainda é um problema no Brasil, o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888. Mais de 56% da população é afro-brasileira.
“O Brasil é um dos países com mais consumidores nas plataformas do Google, e aí está esse app que lembra a época da escravidão, com bônus para quem mais tortura”, disse Renata Souza, deputada regional de esquerda do Rio de Janeiro .
“Isso não é só racismo, mas também fascismo”, disse ela à AFP. “Aqui no Brasil, temos um movimento neofascista que não tem medo de se mostrar… pela falta de regulamentação nas redes sociais”.
O Google se manifestou contra um projeto de lei que visa conter a desinformação online no Brasil, dizendo que “ameaça seriamente a liberdade de expressão”.
Os defensores consideram o projeto de lei uma defesa extremamente necessária contra a desinformação e o extremismo online, mas os detratores dizem que isso equivale à censura.
Um juiz da Suprema Corte ordenou uma investigação do Google e do Telegram sobre o que chamou de “campanha abusiva” contra o projeto de lei.
O racismo está na cabeça dos brasileiros desde que insultos “macacos” foram lançados no domingo contra o próprio Vinicius Junior, jogando pelo Real Madrid na Espanha.
As luzes do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foram apagadas por uma hora em solidariedade ao jogador.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado – AFP)
Ultima atualização: 27 de maio de 2023, 01h37 IST
O Ministério da Igualdade Racial do Brasil disse que pediu ao Google que implementasse medidas para filtrar conteúdo contendo discurso de ódio, intolerância e racismo. (Foto de arquivo)
Apelidado de “Slavery Simulator”, o jogo em português viu os jogadores negociarem escravos e criarem estratégias para impedir a abolição da escravidão.
O Google retirou um aplicativo de jogos que permitia aos jogadores comprar, vender e torturar “escravos” virtuais negros após um protesto de racismo no Brasil.
Apelidado de “Slavery Simulator”, o jogo em português viu os jogadores negociarem escravos e criarem estratégias para impedir a abolição da escravidão, a fim de acumular riquezas virtuais.
A promotoria disse que abriu uma investigação por “discurso de ódio” relacionado ao jogo baixado por centenas de pessoas.
O próprio aplicativo veio com um aviso condenando “todos os tipos de escravidão” e insistindo que o jogo era “exclusivamente para fins de entretenimento”.
Depois de retirar o aplicativo de sua Playstore, o Google disse em comunicado que “aplicativos que promovem violência ou ódio contra grupos de pessoas ou indivíduos por causa de sua cor de pele ou origem étnica” não seriam permitidos em sua plataforma.
A empresa convidou os usuários a denunciar conteúdo ofensivo.
O Ministério da Igualdade Racial do Brasil disse que pediu ao Google que implementasse medidas “para filtrar conteúdo que contenha discurso de ódio, intolerância e racismo” e “para evitar que se espalhe com tanta facilidade, sem moderação”.
O racismo ainda é um problema no Brasil, o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888. Mais de 56% da população é afro-brasileira.
“O Brasil é um dos países com mais consumidores nas plataformas do Google, e aí está esse app que lembra a época da escravidão, com bônus para quem mais tortura”, disse Renata Souza, deputada regional de esquerda do Rio de Janeiro .
“Isso não é só racismo, mas também fascismo”, disse ela à AFP. “Aqui no Brasil, temos um movimento neofascista que não tem medo de se mostrar… pela falta de regulamentação nas redes sociais”.
O Google se manifestou contra um projeto de lei que visa conter a desinformação online no Brasil, dizendo que “ameaça seriamente a liberdade de expressão”.
Os defensores consideram o projeto de lei uma defesa extremamente necessária contra a desinformação e o extremismo online, mas os detratores dizem que isso equivale à censura.
Um juiz da Suprema Corte ordenou uma investigação do Google e do Telegram sobre o que chamou de “campanha abusiva” contra o projeto de lei.
O racismo está na cabeça dos brasileiros desde que insultos “macacos” foram lançados no domingo contra o próprio Vinicius Junior, jogando pelo Real Madrid na Espanha.
As luzes do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foram apagadas por uma hora em solidariedade ao jogador.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado – AFP)
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