O pai de um dos cinco jovens mostrados em um vídeo sendo assassinado por um cartel de drogas mexicano afirma que os restos mortais encontrados na cena do crime não pertencem às vítimas.
Juan Martinez, pai de Jaime Adolfo Martinez Miranda, 21, disse ao jornal mexicano o Oeste esta semana que os restos carbonizados encontrados no estado de Jalisco, no centro do México, não pertencem aos cinco amigos da escola que desapareceram depois de serem atraídos para o que pensavam ser um local de recrutamento de empregos.
“Eles [the authorities] nos mostraram fotos de quatro corpos queimados, mas nenhum deles é de nossos filhos”, disse Martinez ao jornal, acrescentando que as famílias viram fotos de dentaduras e um corpo que apresentava uma haste de metal para ajudar a curar um osso quebrado. “Todos praticaram esportes e não quebraram nenhum osso. Eles não são nossos filhos”.
O cartel exigiu que as vítimas se juntassem a eles como assassinos, disseram as autoridades.

Os jovens, todos estudantes e amigos com idades entre 19 e 22 anos, foram amarrados com fita adesiva, espancados, esfaqueados e decapitados em um vídeo gráfico online.
Eles estavam procurando emprego na cidade de Lagos de Moreno como guardas de segurança privada e não foram vistos novamente até que o terrível vídeo apareceu na terça-feira, segundo relatos.
As autoridades, que encontraram o local onde acreditam que o assassinato ocorreu, não disseram qual empresa criminosa estava por trás do sequestro e assassinato dos estudantes.


Dois grandes cartéis – o Cartel de Sinaloa e o Cartel Jalisco Nueva Generacion – estão atualmente travando uma batalha pelo controle da região.
O El Pais informou que a marca “Pure MZ” encontrada no vídeo representa Mayo Zambada, líder do cartel de Sinaloa.
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