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O acesso de ajuda à Faixa de Gaza é extremamente limitado, com menos de 1.000 camiões de ajuda humanitária a entrar no enclave desde 7 de maio, depois de Israel ter iniciado uma operação militar na área de Rafah, no sul de Gaza, disseram as Nações Unidas na sexta-feira.
NOVA IORQUE (Reuters) – O acesso de ajuda à Faixa de Gaza é extremamente limitado, com menos de 1.000 caminhões de assistência humanitária entrando no enclave desde 7 de maio, depois que Israel iniciou uma operação militar na área de Rafah, no sul de Gaza, disseram as Nações Unidas na sexta-feira.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disse que entre 7 e 23 de maio, apenas 906 caminhões entraram no enclave de 2,3 milhões de pessoas, onde a fome se aproxima em meio à guerra entre Israel e os militantes palestinos do Hamas.
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse que cerca de 800 desses caminhões eram suprimentos de alimentos.
A OCHA disse que 143 caminhões passaram pela passagem de Kerem Shalom, controlada por Israel, no sul de Gaza, enquanto no norte de Gaza 62 passaram pela passagem de Erez e 604 pela passagem de Erez Oeste. Ele disse que 97 caminhões passaram por um cais flutuante construído pelos EUA no centro de Gaza, que começou a operar há uma semana.
A passagem de Rafah, do Egipto para Gaza, foi encerrada desde que Israel começou a intensificar a sua operação militar na área, criando um atraso na ajuda no Egipto, onde alguns dos fornecimentos de alimentos começaram a apodrecer.
Israel e os Estados Unidos apelaram ao Egipto, que também está preocupado com o risco de os palestinianos serem deslocados de Gaza, para reabrir a fronteira. O Egito disse que estava fechado devido à ameaça representada ao trabalho de ajuda pela operação militar de Israel.
Na sexta-feira, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, concordou por telefone com o presidente dos EUA, Joe Biden, em enviar temporariamente ajuda humanitária e combustível para a ONU através da passagem de Kerem Shalom, disse a presidência egípcia.
“Há muitas portas de entrada para Gaza. … Seja por terra ou por mar, não controlamos essas portas, mas queremos que todas estejam abertas”, disse Dujarric na quinta-feira.
A OCHA disse na sexta-feira que os seus números não incluem camiões comerciais porque a ONU não conseguiu observar as entregas do sector privado através da passagem de Kerem Shalom devido à insegurança.
“Além disso, pouco mais de 1 milhão de litros de combustível entraram na Faixa de Gaza desde o início da operação militar em Rafah”, disse o OCHA numa atualização publicada online.
“Isto representa uma média de 29% das alocações de combustível que teriam sido recebidas ao abrigo dos acordos em vigor antes de 6 de Maio, afectando ainda mais o funcionamento de padarias, hospitais, poços de água e outras infra-estruturas críticas”, afirmou.
A ONU diz que pelo menos 500 camiões por dia com ajuda e bens comerciais precisam de entrar em Gaza. Em Abril, entraram em média 189 camiões por dia – o valor mais elevado desde o início da guerra, em Outubro.
Israel está a retaliar contra o Hamas, que governa Gaza, devido ao ataque de 7 de Outubro perpetrado por militantes palestinianos, no qual mais de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 feitas reféns, de acordo com dados israelitas. Acredita-se que quase 130 reféns permaneçam cativos em Gaza.
Israel lançou um ataque aéreo, terrestre e marítimo ao território palestino bloqueado, matando mais de 35.000 palestinos, segundo as autoridades de saúde de Gaza.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – Reuters)