O presidente Emmanuel Macron, da França, anunciou na quarta-feira que as forças militares francesas mataram o líder do Estado Islâmico no Grande Saara.
“É outro grande sucesso em nossa luta contra grupos terroristas no Sahel”, disse Macron em um tweet.
O líder militante, Adnan Abu Walid al-Sahraoui, supervisionou um grupo que assumiu a responsabilidade por um ataque em 2017 que matou quatro soldados americanos que estavam em patrulha com as forças nigerianas.
E em agosto de 2020, Al-Sahraoui ordenou pessoalmente o assassinato de seis funcionários franceses de caridade e seu motorista na Nigéria, disse um comunicado do escritório de Macron, de acordo com a Reuters.
O ataque de 2017 foi um dos ataques recentes mais mortíferos contra soldados americanos na África. Além dos quatro americanos, incluindo dois membros dos Boinas Verdes, cinco soldados nigerianos que estavam com eles em uma missão conjunta foram mortos.
Al-Sahraoui era membro do braço regional da Al Qaeda antes de prometer lealdade ao Estado Islâmico há cerca de cinco anos.
O tweet de Macron não disse em que país ele foi morto.
Em janeiro, cem civis foram mortos em ataques de supostos militantes na região de Tillabéri, no Níger, onde se sabia que operava o Estado Islâmico do Grande Saara.
Desde que rebeldes e islâmicos armados assumiram o controle de cidades no vizinho Mali em 2012, a ameaça terrorista se espalhou pelo Sahel, uma faixa de terra ao sul do Saara onde as forças francesas têm uma presença significativa há muito tempo.
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