FOTO DE ARQUIVO: Bombeiros e voluntários tentam extinguir um incêndio florestal na aldeia de Galatsona, na ilha de Evia, Grécia, 9 de agosto de 2021. REUTERS / Nicolas Economou / Foto de arquivo
22 de setembro de 2021
FRANKFURT (Reuters) – Os bancos no sul da Europa devem estar entre os mais atingidos se a mudança climática não for mitigada, já que seus clientes estão mais expostos a riscos naturais como incêndios florestais, mostrou um estudo do Banco Central Europeu na quarta-feira.
O BCE fez simulações em mais de 1.600 bancos da zona do euro para descobrir como eles lidariam com as consequências das mudanças climáticas, como desastres naturais e a introdução de políticas destinadas a reduzir as emissões.
Ele descobriu que a probabilidade de inadimplência em empréstimos bancários aumentaria 7% nos próximos 30 anos em um “cenário de estufa” em que nada é feito para limitar as mudanças climáticas.
Mas esse aumento seria quase o dobro para quatro países. O BCE não as citou, mas um gráfico no relatório mostra que Grécia, Portugal, Espanha e Malta têm a maior proporção de empresas expostas a riscos físicos decorrentes das mudanças climáticas.
“Embora os países europeus estejam expostos de forma semelhante ao risco de transição quando observam as empresas de cauda … há alguns países que apresentam vulnerabilidade excepcional a alto risco físico”, disse o BCE no relatório.
(Reportagem de Francesco Canepa; Edição de Alison Williams)
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FOTO DE ARQUIVO: Bombeiros e voluntários tentam extinguir um incêndio florestal na aldeia de Galatsona, na ilha de Evia, Grécia, 9 de agosto de 2021. REUTERS / Nicolas Economou / Foto de arquivo
22 de setembro de 2021
FRANKFURT (Reuters) – Os bancos no sul da Europa devem estar entre os mais atingidos se a mudança climática não for mitigada, já que seus clientes estão mais expostos a riscos naturais como incêndios florestais, mostrou um estudo do Banco Central Europeu na quarta-feira.
O BCE fez simulações em mais de 1.600 bancos da zona do euro para descobrir como eles lidariam com as consequências das mudanças climáticas, como desastres naturais e a introdução de políticas destinadas a reduzir as emissões.
Ele descobriu que a probabilidade de inadimplência em empréstimos bancários aumentaria 7% nos próximos 30 anos em um “cenário de estufa” em que nada é feito para limitar as mudanças climáticas.
Mas esse aumento seria quase o dobro para quatro países. O BCE não as citou, mas um gráfico no relatório mostra que Grécia, Portugal, Espanha e Malta têm a maior proporção de empresas expostas a riscos físicos decorrentes das mudanças climáticas.
“Embora os países europeus estejam expostos de forma semelhante ao risco de transição quando observam as empresas de cauda … há alguns países que apresentam vulnerabilidade excepcional a alto risco físico”, disse o BCE no relatório.
(Reportagem de Francesco Canepa; Edição de Alison Williams)
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