A consultoria internacional Eurasia Group disse que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, tem mais chances do que o governador de São Paulo, João Doria, de vencer as prévias internas do PSDB para ficar com a vaga de candidato à Presidência da República em 2022.
O relatório com a análise dos 2 nomes mais fortes das prévias do PSDB foi divulgado nesta 5ª feira (23).
Segundo a análise, Leite poderia ter um incremento nos números das pesquisas de intenção de voto, caso seja o candidato da sigla ao Planalto. A consultoria ressaltou que as chances do governador gaúcho chegarem ao 2º turno dependem da situação do presidente Jair Bolsonaro. “Um candidato de 3ª via tem apenas 20% de chance de chegar ao segundo turno, mas essa probabilidade pode aumentar em meio a uma perspectiva econômica em deterioração e, particularmente, se houver uma crise de energia mais severa”.
A consultoria avaliou que, mesmo Doria tendo controle sobre a seção paulista do PSDB, Leite teria uma vantagem. “Ele não apenas está perto de chegar a acordos na maioria dos diretórios estaduais restantes, mas também se beneficia do fato de que a maioria dos líderes partidários –alguns até em São Paulo– se opõe ao estilo de Doria, e acredita que Leite é mais adequado para competir com o Bolsonaro”.
Segundo a Eurasia, a abordagem “mais conciliatória” é outro ponto favorável ao governador do Rio Grande do Sul. O relatório afirmou que ele fez alianças na assembleia estadual para aprovar “duras” reformas estruturais e privatizações.
A Eurasia Group não tem um histórico muito positivo de acerto em previsões sobre a política brasileira. Um exemplo se deu nas eleições de 2018. A consultoria previu, em agosto –2 meses antes do pleito–, que Bolsonaro venceria, “seguido de perto” por Marina Silva (Rede). Na sequência viria qualquer candidato do PT e Geraldo Alckmin (PSDB).
Marina acabou a disputa em 8º lugar, com 1% dos votos. Fernando Haddad levou o PT ao 2º turno, com 29% dos votos. Alckmin ficou em 4º, com 4,7% dos votos.
O relatório também listou a movimentação de outros nomes, além da “divisão política” representada por Bolsonaro e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Citou Ciro Gomes (PDT), que está em “pleno modo de campanha”, Simone Tebet (MDB), e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM), apoiado “abertamente” pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab. – com informações do Poder360
A consultoria internacional Eurasia Group disse que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, tem mais chances do que o governador de São Paulo, João Doria, de vencer as prévias internas do PSDB para ficar com a vaga de candidato à Presidência da República em 2022.
O relatório com a análise dos 2 nomes mais fortes das prévias do PSDB foi divulgado nesta 5ª feira (23).
Segundo a análise, Leite poderia ter um incremento nos números das pesquisas de intenção de voto, caso seja o candidato da sigla ao Planalto. A consultoria ressaltou que as chances do governador gaúcho chegarem ao 2º turno dependem da situação do presidente Jair Bolsonaro. “Um candidato de 3ª via tem apenas 20% de chance de chegar ao segundo turno, mas essa probabilidade pode aumentar em meio a uma perspectiva econômica em deterioração e, particularmente, se houver uma crise de energia mais severa”.
A consultoria avaliou que, mesmo Doria tendo controle sobre a seção paulista do PSDB, Leite teria uma vantagem. “Ele não apenas está perto de chegar a acordos na maioria dos diretórios estaduais restantes, mas também se beneficia do fato de que a maioria dos líderes partidários –alguns até em São Paulo– se opõe ao estilo de Doria, e acredita que Leite é mais adequado para competir com o Bolsonaro”.
Segundo a Eurasia, a abordagem “mais conciliatória” é outro ponto favorável ao governador do Rio Grande do Sul. O relatório afirmou que ele fez alianças na assembleia estadual para aprovar “duras” reformas estruturais e privatizações.
A Eurasia Group não tem um histórico muito positivo de acerto em previsões sobre a política brasileira. Um exemplo se deu nas eleições de 2018. A consultoria previu, em agosto –2 meses antes do pleito–, que Bolsonaro venceria, “seguido de perto” por Marina Silva (Rede). Na sequência viria qualquer candidato do PT e Geraldo Alckmin (PSDB).
Marina acabou a disputa em 8º lugar, com 1% dos votos. Fernando Haddad levou o PT ao 2º turno, com 29% dos votos. Alckmin ficou em 4º, com 4,7% dos votos.
O relatório também listou a movimentação de outros nomes, além da “divisão política” representada por Bolsonaro e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Citou Ciro Gomes (PDT), que está em “pleno modo de campanha”, Simone Tebet (MDB), e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM), apoiado “abertamente” pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab. – com informações do Poder360
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