SEATTLE – LinkedIn disse na quinta-feira que estava fechando seu serviço de rede profissional na China no final deste ano, citando “um ambiente operacional significativamente mais desafiador e maiores requisitos de conformidade”.
O serviço, que pertence à Microsoft, disse que oferecerá um novo aplicativo focado exclusivamente em ofertas de empregos na China. O novo aplicativo não terá recursos de rede social, como compartilhamento de postagens e comentários, que têm sido essenciais para o sucesso do LinkedIn nos Estados Unidos e em outros lugares.
Há muito tempo, o LinkedIn é a única grande rede social americana que opera na China. Twitter e Facebook foram bloqueados no país.
Mas, para fazer negócios na China, o LinkedIn censurou as postagens feitas por seus milhões de usuários chineses de acordo com as leis chinesas, algo que outras empresas americanas frequentemente relutavam ou não podiam fazer.
Em março, o regulador de internet da China censurou o LinkedIn por não controlar o conteúdo político, disseram na época três pessoas informadas sobre o assunto. As autoridades exigiram que o LinkedIn fizesse uma autoavaliação e apresentasse um relatório à Administração do Ciberespaço da China, o órgão regulador da Internet no país. O serviço também foi forçado a suspender novas inscrições de usuários na China por 30 dias.
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