Um trabalhador é visto ao lado de um contêiner, onde uma instalação de mineração de Bitcoin está instalada, na usina geotérmica de Berlim da companhia elétrica La Geo, onde o governo salvadorenho instalou uma instalação de mineração de Bitcoin para o uso de bitcoin como moeda de curso legal, em Alegria, El Salvador, 15 de outubro de 2021. REUTERS / Jose Cabezas
15 de outubro de 2021
SAN SALVADOR (Reuters) – O experimento em desenvolvimento de El Salvador como o primeiro a adotar o bitcoin crito-moeda pode ser cada vez mais alimentado por novos fluxos de energia renovável, disse o chefe da comissão hidrelétrica do país a repórteres na sexta-feira.
A “mineração” de criptomoedas com uso intensivo de energia é feita por computadores e tem sido criticada por ambientalistas como uma grande fonte de demanda por eletricidade derivada principalmente de combustível fóssil.
No mês passado, El Salvador se tornou o primeiro país a adotar o bitcoin como moeda corrente ao lado do dólar americano, que durante anos serviu como a única moeda oficial do país.
Daniel Alvarez, presidente da Comissão Executiva Hidrelétrica (CEL) do Rio Lempa, disse que El Salvador tem potencial para gerar eletricidade por meio de projetos hidrelétricos, solares, eólicos e das marés.
“As possibilidades são infinitas aqui, trata-se apenas de força de vontade e de que temos os meios e a capacidade de iniciar esses projetos”, disse Alvarez.
O governo salvadorenho começou em setembro a aproveitar a energia geotérmica para a mineração de bitcoin de uma usina na base do vulcão Tecapa, 106 quilômetros (66 milhas) a leste da capital, que pertence a uma empresa que faz parte da CEL.
A usina gera cerca de 102 megawatts, e o governo planeja adicionar outros cinco megawatts no próximo ano. Atualmente, 1,5 megawatts estão sendo alocados para bitcoin.
Ao lado da fábrica, os funcionários montaram uma sala dentro de um contêiner de remessa para abrigar 300 computadores que processam transações de criptomoeda.
A usina de Tecapa, juntamente com outra usina geotérmica no noroeste de El Salvador, fornecem entre 23% e 24% da rede elétrica nacional, de acordo com as autoridades.
(Reportagem de Nelson Renteria; edição de Sandra Maler)
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Um trabalhador é visto ao lado de um contêiner, onde uma instalação de mineração de Bitcoin está instalada, na usina geotérmica de Berlim da companhia elétrica La Geo, onde o governo salvadorenho instalou uma instalação de mineração de Bitcoin para o uso de bitcoin como moeda de curso legal, em Alegria, El Salvador, 15 de outubro de 2021. REUTERS / Jose Cabezas
15 de outubro de 2021
SAN SALVADOR (Reuters) – O experimento em desenvolvimento de El Salvador como o primeiro a adotar o bitcoin crito-moeda pode ser cada vez mais alimentado por novos fluxos de energia renovável, disse o chefe da comissão hidrelétrica do país a repórteres na sexta-feira.
A “mineração” de criptomoedas com uso intensivo de energia é feita por computadores e tem sido criticada por ambientalistas como uma grande fonte de demanda por eletricidade derivada principalmente de combustível fóssil.
No mês passado, El Salvador se tornou o primeiro país a adotar o bitcoin como moeda corrente ao lado do dólar americano, que durante anos serviu como a única moeda oficial do país.
Daniel Alvarez, presidente da Comissão Executiva Hidrelétrica (CEL) do Rio Lempa, disse que El Salvador tem potencial para gerar eletricidade por meio de projetos hidrelétricos, solares, eólicos e das marés.
“As possibilidades são infinitas aqui, trata-se apenas de força de vontade e de que temos os meios e a capacidade de iniciar esses projetos”, disse Alvarez.
O governo salvadorenho começou em setembro a aproveitar a energia geotérmica para a mineração de bitcoin de uma usina na base do vulcão Tecapa, 106 quilômetros (66 milhas) a leste da capital, que pertence a uma empresa que faz parte da CEL.
A usina gera cerca de 102 megawatts, e o governo planeja adicionar outros cinco megawatts no próximo ano. Atualmente, 1,5 megawatts estão sendo alocados para bitcoin.
Ao lado da fábrica, os funcionários montaram uma sala dentro de um contêiner de remessa para abrigar 300 computadores que processam transações de criptomoeda.
A usina de Tecapa, juntamente com outra usina geotérmica no noroeste de El Salvador, fornecem entre 23% e 24% da rede elétrica nacional, de acordo com as autoridades.
(Reportagem de Nelson Renteria; edição de Sandra Maler)
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