FOTO DO ARQUIVO: Nota de 200 reais são vistos após o Banco Central do Brasil emitir a nova nota em Brasília, Brasil, 2 de setembro de 2020. REUTERS / Adriano Machado / Foto do arquivo
16 de outubro de 2021
Por Marcela Ayres e José Gomes Neto
BRASÍLIA / SÃO PAULO (Reuters) – O diretor de política monetária do Banco Central do Brasil, Bruno Serra, disse na sexta-feira que o banco espera que as pressões para desvalorizar o real diminuam no ano que vem e discutiu uma intervenção cambial.
Serra disse que o banco vem intervindo no mercado cambial desde o final de setembro, já tendo vendido US $ 3,5 bilhões. O principal motivo da desvalorização do real atualmente, segundo Serra, é o risco à sustentabilidade fiscal.
Ele também mencionou que nos últimos dois anos as empresas brasileiras vêm pagando dívidas externas, o que reduziu os níveis normais de entrada. Serra espera que esse movimento termine no próximo ano com cerca de US $ 20 bilhões em ingressos anuais. Isso reduziria a pressão de desvalorização do real.
Serra disse que os investidores brasileiros que enviam suas economias ao exterior para diversificar os investimentos também pesaram no mercado cambial. O diretor do banco central disse que os brasileiros enviam cerca de US $ 600 milhões por mês ao exterior para investir, e o volume acumulado chega a US $ 12 bilhões.
Serra também disse que espera que o real suba em relação ao dólar nos próximos meses, à medida que a liquidez melhore e os investidores comecem a reagir aos diferenciais mais altos das taxas de juros após os recentes aumentos nas taxas de juros brasileiras para combater a inflação.
Separadamente, o banco central do Brasil disse na sexta-feira que oferecerá US $ 500 milhões em swaps de moeda em um leilão extraordinário na segunda-feira, metade do valor que tem oferecido em vendas semelhantes esta semana para sustentar o real.
(Reportagem de Marcela Ayres em Brasília e Jose Gomes Neto em São Paulo, Escrita de Tatiana Bautzer; Edição de Steve Orlofsky e Sandra Maler)
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FOTO DO ARQUIVO: Nota de 200 reais são vistos após o Banco Central do Brasil emitir a nova nota em Brasília, Brasil, 2 de setembro de 2020. REUTERS / Adriano Machado / Foto do arquivo
16 de outubro de 2021
Por Marcela Ayres e José Gomes Neto
BRASÍLIA / SÃO PAULO (Reuters) – O diretor de política monetária do Banco Central do Brasil, Bruno Serra, disse na sexta-feira que o banco espera que as pressões para desvalorizar o real diminuam no ano que vem e discutiu uma intervenção cambial.
Serra disse que o banco vem intervindo no mercado cambial desde o final de setembro, já tendo vendido US $ 3,5 bilhões. O principal motivo da desvalorização do real atualmente, segundo Serra, é o risco à sustentabilidade fiscal.
Ele também mencionou que nos últimos dois anos as empresas brasileiras vêm pagando dívidas externas, o que reduziu os níveis normais de entrada. Serra espera que esse movimento termine no próximo ano com cerca de US $ 20 bilhões em ingressos anuais. Isso reduziria a pressão de desvalorização do real.
Serra disse que os investidores brasileiros que enviam suas economias ao exterior para diversificar os investimentos também pesaram no mercado cambial. O diretor do banco central disse que os brasileiros enviam cerca de US $ 600 milhões por mês ao exterior para investir, e o volume acumulado chega a US $ 12 bilhões.
Serra também disse que espera que o real suba em relação ao dólar nos próximos meses, à medida que a liquidez melhore e os investidores comecem a reagir aos diferenciais mais altos das taxas de juros após os recentes aumentos nas taxas de juros brasileiras para combater a inflação.
Separadamente, o banco central do Brasil disse na sexta-feira que oferecerá US $ 500 milhões em swaps de moeda em um leilão extraordinário na segunda-feira, metade do valor que tem oferecido em vendas semelhantes esta semana para sustentar o real.
(Reportagem de Marcela Ayres em Brasília e Jose Gomes Neto em São Paulo, Escrita de Tatiana Bautzer; Edição de Steve Orlofsky e Sandra Maler)
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