FOTO DO ARQUIVO: O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, fala em entrevista coletiva com o seu homólogo português Pedro Passos Coelho (não fotografado) no palácio das Necessidades em Lisboa a 17 de dezembro de 2014. REUTERS / Rafael Marchante / File Photo
17 de outubro de 2021
Por Julio Rodrigues
PRAIA (Reuters) – Cabo Verde, um arquipélago da África Ocidental, uma das democracias mais estáveis do continente, votou no domingo por um novo presidente que terá a tarefa de endireitar sua economia impulsionada pelo turismo depois que a pandemia de COVID-19 causou a cratera no crescimento.
Sete candidatos disputam a substituição de Jorge Carlo Fonseca, com mandato limitado, mas apenas dois são considerados verdadeiros candidatos: Carlos Veiga, do Movimento para a Democracia (MpD) de Fonseca, e José Maria Neves, do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde. (PAICV).
Ambos são ex-primeiros-ministros. Veiga, 72, serviu de 1991 a 2000, e Neves, 61, de 2001-2016.
O comparecimento apareceu cedo na capital Praia, depois que as seções abriram por volta das 7h00 (7h00 GMT), disse um repórter da Reuters.
A economia é a questão dominante. O encerramento das fronteiras durante a pandemia cortou as praias e montanhas de Cabo Verde para os turistas, fazendo com que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) diminuísse 14% em 2020. Espera-se que recupere para quase 6% este ano.
Desde a independência de Portugal em 1975, houve dois presidentes cada, do MpD e do PAICV. As eleições presidenciais democráticas foram realizadas desde 1991.
O MpD manteve a maioria parlamentar nas eleições de abril, apesar das críticas do PAICV sobre a forma como lidou com a pandemia.
A eleição presidencial levará a um segundo turno se nenhum candidato receber mais de 50% dos votos do primeiro turno.
(Reportagem de Julio Rodrigues; Escrita de Aaron Ross; Edição de Jan Harvey)
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FOTO DO ARQUIVO: O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, fala em entrevista coletiva com o seu homólogo português Pedro Passos Coelho (não fotografado) no palácio das Necessidades em Lisboa a 17 de dezembro de 2014. REUTERS / Rafael Marchante / File Photo
17 de outubro de 2021
Por Julio Rodrigues
PRAIA (Reuters) – Cabo Verde, um arquipélago da África Ocidental, uma das democracias mais estáveis do continente, votou no domingo por um novo presidente que terá a tarefa de endireitar sua economia impulsionada pelo turismo depois que a pandemia de COVID-19 causou a cratera no crescimento.
Sete candidatos disputam a substituição de Jorge Carlo Fonseca, com mandato limitado, mas apenas dois são considerados verdadeiros candidatos: Carlos Veiga, do Movimento para a Democracia (MpD) de Fonseca, e José Maria Neves, do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde. (PAICV).
Ambos são ex-primeiros-ministros. Veiga, 72, serviu de 1991 a 2000, e Neves, 61, de 2001-2016.
O comparecimento apareceu cedo na capital Praia, depois que as seções abriram por volta das 7h00 (7h00 GMT), disse um repórter da Reuters.
A economia é a questão dominante. O encerramento das fronteiras durante a pandemia cortou as praias e montanhas de Cabo Verde para os turistas, fazendo com que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) diminuísse 14% em 2020. Espera-se que recupere para quase 6% este ano.
Desde a independência de Portugal em 1975, houve dois presidentes cada, do MpD e do PAICV. As eleições presidenciais democráticas foram realizadas desde 1991.
O MpD manteve a maioria parlamentar nas eleições de abril, apesar das críticas do PAICV sobre a forma como lidou com a pandemia.
A eleição presidencial levará a um segundo turno se nenhum candidato receber mais de 50% dos votos do primeiro turno.
(Reportagem de Julio Rodrigues; Escrita de Aaron Ross; Edição de Jan Harvey)
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