RIO DE JANEIRO – O presidente brasileiro Jair Bolsonaro estava envolvido em um esquema para roubar salários de seus assessores enquanto era deputado federal, informou o site UOL nesta segunda-feira, citando o que dizia serem áudios de sua ex-cunhada explicando seu papel no suposto raquete de corrupção.
O esquema, conhecido localmente como rachadinha, envolve a contratação de associados próximos como funcionários e, em seguida, o recebimento de parte de seus salários públicos.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apresentou formalmente acusações contra o senador federal Flavio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, por sua suposta participação em um golpe semelhante quando era parlamentar estadual.
A história do UOL, baseada em gravações de áudio da ex-cunhada de Bolsonaro, Andrea Siqueira Valle, fornecida por uma fonte, é a primeira vez que o presidente foi diretamente implicado em um esquema de rachadinha, apesar das inúmeras perguntas incômodas sobre seu papel no de Flavio suposta raquete no Rio. É quando Bolsonaro vê suas credenciais anti-enxerto, que o ajudaram a ser eleito em 2018, questionadas por um escândalo latente sobre suposta corrupção nos esforços do governo para aquisição de vacinas.
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O gabinete do presidente não respondeu imediatamente ao pedido da Reuters de comentário sobre a história do UOL. Um advogado representante do Bolsonaro, contatado pelo UOL, negou ilegalidades.
Em uma gravação de áudio, Andrea Siqueira Valle explica que seu irmão, André Siqueira, que também estava na folha de pagamento do Bolsonaro, foi demitido por se recusar a devolver o valor combinado ao agora presidente.
“O André teve muitos problemas porque nunca devolveu o dinheiro certo que precisava ser devolvido”, diz ela na gravação.
“Eventualmente, Jair disse … ‘Chega. Você pode se livrar dele porque ele nunca me dá a quantia certa de dinheiro. ‘”
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A Reuters não foi capaz de confirmar a legitimidade das gravações ou das informações na história. Andrea Siqueira Valle não quis comentar ao UOL, assim como um advogado.
O UOL também informou que, em duas ocasiões distintas, Siqueira Valle contou a pessoas próximas sobre a raquete supostamente executada do gabinete de Bolsonaro.
As acusações contra Bolsonaro por supostamente malversar fundos públicos como legislador federal poderiam abri-lo para uma investigação federal. No entanto, a legislação brasileira não permite que um presidente em exercício seja acusado de qualquer crime cometido antes de assumir o poder. Em vez disso, os promotores teriam de esperar até que o presidente deixasse o cargo para apresentar as acusações.
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RIO DE JANEIRO – O presidente brasileiro Jair Bolsonaro estava envolvido em um esquema para roubar salários de seus assessores enquanto era deputado federal, informou o site UOL nesta segunda-feira, citando o que dizia serem áudios de sua ex-cunhada explicando seu papel no suposto raquete de corrupção.
O esquema, conhecido localmente como rachadinha, envolve a contratação de associados próximos como funcionários e, em seguida, o recebimento de parte de seus salários públicos.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apresentou formalmente acusações contra o senador federal Flavio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, por sua suposta participação em um golpe semelhante quando era parlamentar estadual.
A história do UOL, baseada em gravações de áudio da ex-cunhada de Bolsonaro, Andrea Siqueira Valle, fornecida por uma fonte, é a primeira vez que o presidente foi diretamente implicado em um esquema de rachadinha, apesar das inúmeras perguntas incômodas sobre seu papel no de Flavio suposta raquete no Rio. É quando Bolsonaro vê suas credenciais anti-enxerto, que o ajudaram a ser eleito em 2018, questionadas por um escândalo latente sobre suposta corrupção nos esforços do governo para aquisição de vacinas.
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O gabinete do presidente não respondeu imediatamente ao pedido da Reuters de comentário sobre a história do UOL. Um advogado representante do Bolsonaro, contatado pelo UOL, negou ilegalidades.
Em uma gravação de áudio, Andrea Siqueira Valle explica que seu irmão, André Siqueira, que também estava na folha de pagamento do Bolsonaro, foi demitido por se recusar a devolver o valor combinado ao agora presidente.
“O André teve muitos problemas porque nunca devolveu o dinheiro certo que precisava ser devolvido”, diz ela na gravação.
“Eventualmente, Jair disse … ‘Chega. Você pode se livrar dele porque ele nunca me dá a quantia certa de dinheiro. ‘”
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A Reuters não foi capaz de confirmar a legitimidade das gravações ou das informações na história. Andrea Siqueira Valle não quis comentar ao UOL, assim como um advogado.
O UOL também informou que, em duas ocasiões distintas, Siqueira Valle contou a pessoas próximas sobre a raquete supostamente executada do gabinete de Bolsonaro.
As acusações contra Bolsonaro por supostamente malversar fundos públicos como legislador federal poderiam abri-lo para uma investigação federal. No entanto, a legislação brasileira não permite que um presidente em exercício seja acusado de qualquer crime cometido antes de assumir o poder. Em vez disso, os promotores teriam de esperar até que o presidente deixasse o cargo para apresentar as acusações.
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