Relatórios recentes da Coreia do Norte afirmam que o ditador do país tem removido retratos de seu pai e avô para enfatizar seu governo como um líder divino. Jong-un, 37, já foi referido como “Grande Líder”, que antes era usado apenas para descrever Kim Il-sung – o avô de Jong-un.
De acordo com uma agência de espionagem da Coréia do Sul, o termo “Kimjongunismo” agora é usado nos círculos governamentais.
No entanto, a mídia nacional da Coreia do Norte ainda não usou o novo termo.
A agência também informou que imagens do pai do atual líder, Kim Jong-Il, e do avô, Kim Il-sung, foram removidas de prédios oficiais na capital Pyongyang.
Fyodor Tertitskiy, um especialista da Coreia do Norte na Kookmin University em Seul, escreveu no site NK News explicando as ações de Jong-Un.
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Kim Il-sung, o avô de Jong-un, cunhou o termo “Kimilsungismo” na década de 1970, quando a ex-União Soviética rejeitava a ideia de cultos à personalidade.
Seguindo o “Kimilsungismo”, a mídia estatal da nação abraçou o “Kimilsungismo-kimjongilismo” depois que Kim Jong-il começou a emergir como o sucessor.
Os predecessores de Kim Jong-un também têm flores com seus nomes, fazendo com que muitos se perguntem se o atual líder também receberá a homenagem.
A Kimilsungia é uma orquídea roxa criada em homenagem ao falecido líder em 1969.
Já a Kimjongilia é uma begônia criada por um botânico japonês em 1988.
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